Brincar a sério

28.9.06

O monstro de Loch Ness

O monstro de Loch Ness No DN de 28-09-06 Mais do que um monstro e ao contrário do que deste se diz, o nosso está bem à vista e sentimo-lo diariamente invadir o nosso espaço e tomar conta do que é nosso, até da nossa saúde ou na falta dela. Cada vez mais me convenço que mais um par de anos, e com este governo teremos de entregar tudo ao estado, tal como é regra nos países de ideologia comunista. Quanto aos rendimentos do trabalho, teremos talvez a sopa certa, não se sabe é que sopa será, caldosa ou entulhada. A pouca ou nenhuma boa fé, com que estamos a ser brindados por este governo, tem equivalente na boa fé que não temos nele.»»«« Reforma da administração pública é uma visão tão longínqua quanto eu estou dos socialistas. Não me refiro às dispensas de trabalhadores, mas sim dos parasitas que povoam os corredores dos ministérios, de ministros a “boys/directores, secretários” e outros “nomeados/contratados.

Vamos ter que levar com eles até ao fim?

Estou deveras chateado com esta situação. Desde que este governo entrou em funções, todos os dias somos confrontados com atitudes e tomadas de decisões, contra as quais não temos meios de combate. Eu não votei nestes gajos, nunca acreditei em socialistas, mentirosos e arrogantes. E também não acredito, que este mandato tenha sido obtido com os sinceridade. Quem votou neles, não votou para ser tão fortemente atingido por pelas decisões desastrosas, que atingem sempre e cada vez mais os cidadãos. Os portugueses com dividas, têm que as pagar com ou sem esforço. As dividas do Estado não foram culpa nossa. O facto do Estado ter de cumprir um orçamento, para o qual não fomos achados nem chamados, tem só a ver com a qualidade dos políticos que temos tido à frente da governação. Para este governo socialista, tudo está mal e todos são maus, eles são os paladinos do bem fazer e do bem ser. O que é bem feito é socialista, o que é mal feito, é dos outros. Estou cansado desta vidinha, a que este governo nos reduziu. Fecham tudo e mais alguma coisa, cortam em tudo e mais alguma coisa, usam a demagogia para ludibriar o mais crédulo dos cidadãos, usam e abusam do populismo, tudo para fazerem passar a imagem de Salvadores da Pátria, mas podem tirar o cavalinho da chuva, porque ganharam este mandato com falsidades, mas outro não lhes caberá. Agora que já fomos enganados, e que já nos revelaram a verdadeira face oculta do PS, não cairemos mais na esparrela. O próximo governo de Portugal vai ter de se sujeitar à vontade dos cidadãos, e explicitar muito bem as suas intenções, não queremos comer mais gato por lebre! Por minha vontade acabava-se já com eles, mas a oposição também parece estar a ganhar fôlego para arrancar. O Povo também tem de acentuar veementemente que não quer ter mais governos destes e exigir cumprimento de programas eleitorais, com o risco de se tal não acontecer, não haver outra hipótese que não seja o referendo, para pôr fim a mentiras. Já andamos há 32 anos a falar da revolução, mas a revolução que mais se sente, é a da situação miserável em que a maior parte dos portugueses vive. À minoria agrada esta situação porque é nesta bandalheira que ela se regala. Há que promover governos que sejam autênticos governantes. Não basta ser engenheiro ou doutor, é preciso políticos de carreira, com estudos e provas dadas. Até achava bem que os políticos tivessem de ter curso superior. O VOTO É A ARMA DO POVO, QUEM VOTA FICA DESARMADO!

25.9.06

Acreditam nisto?

Este é o tal conselheiro, a que me referia no post anterior, que reivindica mais papel para ser mais eficaz. «« Mais poder para o Supremo »» Melhores salários e instalações, mais apoio e maior visibilidade. São estas, em linhas gerais, as prioridades do conselheiro Noronha do Nascimento para o Supremo Tribunal de Justiça… A três dias das eleições para a presidência daquele Tribunal, apenas um candidato mostrou interesse em chegar à cadeira mais alta da Magistratura e posicionar-se como a quarta figura do Estado português. A vitória de Noronha é tida como certa, tanto mais que o único adversário que o desafiou, Pinto Monteiro, saiu de cena depois de ter sido nomeado procurador-geral da República. Estou muito revoltado, este sr deve ter uma barriga fora do vulgar. Ele terá consciência do que é uma crise económica? Não deve ter, esse tipo de coisas não o atinge, continua a fazer compras de Natal caríssimas na casa do espanhol. Para ele só deve existir o binómio: mais dinheiro = mais eficácia, o que quer dizer que só faz, se lhe apresentarem o docinho que faz trabalhar os macacos no circo. Não consigo calar a minha revolta! Eu já sabia que a justiça é cega, mas que não enxergasse o mais evidente, estava longe de imaginar. Desculpem-me se não escrevo todas as tretas referentes a estes lugares de destaque no País, com letra grande, mas não consigo ter respeito por quem não me (nos) respeita. Até tenho as minhas dúvidas, se a nomeação do outro sr conselheiro para PGR, este não ficou a cantar a solo para ter entrada garantida no Supremo, e não ser outra vez derrotado, como foi derrotado durante anos, o prémiado da literatura, o portunhol José Saramago, e ficar a sua eleição adiada para as calendas gregas, que não existem. Justiça divina não existe, e pelos vistos a dos homens só actua do alto para o baixo, não há força para a empurrar até lá cima, e a fazer desabar nos gajos com mãos sapudas.

Quer o tal conselheiro levar mais…

As reparações dos veículos automóveis poderão ficar mais caras, se o Governo aceitar a proposta da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA) de criação de uma taxa ambiental. »»»»»»«««««« A proposta foi enviada no início do mês ao Ministério do Ambiente e revelada ontem, em Fátima, à margem de um colóquio com uma centena de empresários do sector. »»»»»»«««««« Segundo a ANECRA, a taxa será aplicada nas grandes reparações e terá um valor “simbólico” – até dois euros ou percentual –, destinando-se a “atenuar a carga de custos” das oficinas. É aplicada em Espanha, num valor variável, por regiões. »»»»»»«««««« A política ambiental obriga a guardar em local adequado as peças substituídas e as oficinas têm de suportar parte do custo da reciclagem, o que representa um “encargo gravoso para as empresas”, disse António Ferreira Nunes, presidente da ANECRA, frisando que a taxa servirá para “compensar os custos de recolha e entrega das peças”. »»»»»»«««««« Acho piada a estes senhores pensantes nacionais. ninguém se refere aos outros estados europeus quando isso lhes é contrário, mas quando se trata de fazer valer a seu favor, logo se lembram de o recordar. acabem de vez com esse folclore, cá, é cá, e lá, é lá. em Espanha também ganham o que ganham e cá niguém se importa com isso. ou será que os patrões estão a pensar pagar salários como em Espanha, se assim for, então acho bem que nos comparem. »»»»»»«««««« A roubalheira feita pelas oficinas, não são custos para os clientes? o preço da mão de obra é uma verdadeira roubalheira, quem protege os clientes das oficinas e dos abusos praticados? Quem? Todos sabemos que as oficinas não têm condições para operar, pelo menos as situadas nas ruas, e becos das cidades, mas não é pelo facto de passarem a cobrar uma taxa sobre as reparações, porque nem todas elas são com substituição de peças, que vão passar a ter mais condições. algumas destas oficinas nem 1 WC decente têm para uso dos clientes. A Anecra merece assobios? Merece!!!

24.9.06

A nossa (…) Segurança Social

O esquema que poderia perpetuar a Vida da Segurança Social, até era fácil de implementar . Pegava-se numa parte dos descontos que cada um dos contribuintes faz em cada mês, e aplicava-se num fundo gerador de ganhos. Todas as financeiras a operar em Portugal, seriam detentoras desses fundos e responsáveis pela aplicação lucrativa dos mesmos. Na Segurança Social seria depositada a quantia “Garantia” de que disporia a cada mês, para efectuar os pagamentos das pensões e reformas. Os lucros da Banca estão a um nível tão alto que de certeza este serviço, gratuito, não implicaria despesas para a Segurança Social. ------------------------------------» Segundo o CM de 24-09-06: Correio da Manhã – É unânime que a Segurança Social [SS] está em crise. Quem tem 40 anos de idade pode estar seguro de que vai ter uma reforma daqui a 30 anos? Bagão Félix – Não, não pode. Primeiro, há a falibilidade fiscal: estes cálculos de sustentabilidade da SS [que constam na proposta do Governo] foram feitos pelas mesmas pessoas que há quatro anos fizeram um cenário idílico e que há seis anos permitiram ao eng. Guterres [então primeiro-ministro] dizer que tínhamos SS para daqui a 100 anos. Uma pessoa daqui a 50 anos não terá SS. Ou se altera completamente o sistema, ou então vai-se minguando cada vez mais o valor da reforma.«---» Os governos podem dar quantas voltas quiserem ao tema, mas será sempre em circulo que as darão. O Orçamento de estado não pode suportar, a garantia de arranjar dinheiro, para meter onde ele não entra, mas sai, e não pode ser sempre nas tributações, que se vai encontrar aquilo que permite garantir pagamentos a cada mês. A discussão à volta da Segurança Social ameaça prolongar-se eternamente e rouba ao Parlamento, tempo para dedicar a outros assuntos.

22.9.06

IDEIAS AVANÇADAS DEMAIS, OU COMÉDIA?

"Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, pergunta o que podes fazer pelo teu país." A famosa frase de John F. Kennedy é naturalmente trazida da memória com a iniciativa do Compromisso Portugal. O pequeno trecho que se segue, admite respostas às perguntas que formula, vou tentar tomar o lugar dos congressistas, a ver se me saio bem. Evidentemente serei tendencioso, mas tentarei não o ser demasiado. Dentro do texto darei as respostas, que se me afigurem as mais adequadas.Pelo Convento do Beato, em Lisboa, passaram ontem gestores - mais que empresários - das maiores e mais importantes empresas a trabalhar em Portugal. Lideram uma significativa parte da criação da riqueza (riqueza pessoal) e do emprego (mau emprego) no País. Pela influência das suas empresas são responsáveis, em grande medida, pelos caminhos económicos, sociais, políticos e culturais (são irresponsáveis, isso sim) de Portugal. Mas, tal como há dois anos, ouvimos conselhos para o outro, (dejá vu) o Estado.Portugal, na imagem que foi transmitida, está uma desgraça (não sejam tão gananciosos). É verdade. Todos conhecemos o diagnóstico do baixo crescimento e da reduzida escolaridade (qual crescimento, das dividas, e do analfabetismo?) que nos pode condenar ao empobrecimento (mais ainda?).É preciso combater o abandono escolar, dizem os gestores do Beato (mas o abandono escolar só existe porque a ganância é enorme, e as famílias precisam do trabalho dos menores para sobreviver). Quantos deles, nas suas empresas, têm políticas de responsabilidade social com programas de apoio aos seus empregados para promover a escolaridade dos filhos? (eles não sabem o que isso é, ignoram por completo) É preciso aumentar as exportações. Mas é o Estado que arranja clientes no exterior? (… então, despesas para os outros e ganhos para eles) Ou será que ao mesmo tempo que se pede menos despesa pública está a dizer-se que é preciso gastar mais no apoio às exportações? (mais malta prá rua para que eles possam ter filas de espera de pessoas para serem admitidas por eles a troco de salários e horários de miséria)É preciso reduzir o número de funcionários públicos em 200 mil, dizem. (?)Quantos destes gestores iriam para a praça pública dizer que precisavam de reduzir em quase 30% o seu número de empregados? (vão mais que isso, porque quanto pior, melhor para eles) E quantos conseguiram fazer isso sem ser lentamente e usando com grande frequência os mecanismos que o Estado, ou seja, a despesa pública, põe ao seu dispor através de reformas antecipadas ou do subsídio de desemprego? (ora, e eles a ver com isso?)É preciso salvar a Segurança Social, dizem. E a receita é passar do actual regime em que os empregados pagam a reforma dos pensionistas para uma conta de poupança individual. E quem paga as pensões de quem está reformado ou prestes a ser pensionista? (os outros que se fodam, (desculpem, saiu-me). E assim nasce, mais um chorudo negócio, para as empobrecidas financeiras) A resposta é: o Estado endivida-se (vejam as caras de preocupados que eles mostram!?). Falta contar o resto da história. Se Portugal se endividar mais viola mais uma vez os compromissos assumidos com Bruxelas e corre o risco de ter de pagar taxas de juro mais altas ( o Estado ou nós?) e, como tal, aumenta a despesa pública. Além disso, a dívida, como todos sabemos, tem de ser paga, mesmo que seja daqui a 50 anos. E nessa altura aumentam os impostos.Ouvir o que têm para nos dizer alguns dos gestores de topo de Portugal acaba por ser mais um triste contributo para percebermos porque está o País como está. (parece um circo, onde os palhaços riem perdidamente) Como é vulgar, há muitos conselhos para os outros, (sempre os mesmos, nós, os palhaços) pouco ou nenhum pensamento sobre o que cada um no seu lugar pode fazer por Portugal. Querem saber que mais?

Uma criança com 3,3 milhões de anos

Uma criança com 3,3 milhões de anos Era bípede, mas provavelmente vivia uma boa parte do tempo nas árvores, e o mais certo é que não usasse ainda a linguagem, no sentido da fala humana. Viveu há 3,3 milhões de anos, era possivelmente uma menina e morreu quando tinha apenas três anos. Descoberto há seis anos, o seu esqueleto fossilizado só agora começa a revelar os segredos. A ciência avança, e cada vez nos damos menos conta disso. Discute-se futebol, política, telenovelas, mas de cultura estamos a zero. Antropologia e Arqueologia, temas deveras interessantes, escapam-nos como agua entre os dedos. Mas não só, por norma ignoramos todas as formas de cultura. Cultura relacional, Ciência do relacionamento humano, é cada vez mais uma utopia. Os relacionamentos actuais são hoje praticados através de telemóvel e pouco mais. Quando frequentei a Escola Francisco de Arruda, na Ajuda, ia e regressava de comboio, todos a bordo se conheciam, embora morassem a c… de distancia uns dos outros. Em pouco mais de 30 anos, o quadro mudou de aspecto, e hoje os viajantes daqueles comboios, mais parecem robots ou pior ainda, bonecos sem vontade própria. Culpa da caixinha que mudou o Mundo? Talvez, mas as vontades também o quiseram. A ganância e a inveja forjaram caracteres, moldaram espíritos. Actualmente vive-se uma vida triste, virada para dentro de nós próprios, onde cada um parece ser peça única sem encaixe no próximo. Assim fechados nas nossas casquinhas, estamos perto de atingir o isolamento irreversível. Repare-se o que já acontece nos centros urbanos mais modernos, onde se passa todos os dias pelas mesmas pessoas mudas e continua-se mudo, sem sequer desejar um Bom Dia, quanto mais não seja para termos a convicção que para nós também irá ser. A quantas crianças irá acontecer ficarem no anonimato, tal como a descoberta feita?

21.9.06

Malvade pitrol.

Tal como tem acontecido ultimamente, ontem o crude desvalorizou e está agora nos 62 US$. As notícias são animadoras, agora o que é preciso é estabilidade internacional. Todos os conflitos, sejam eles onde forem, têm repercussões imediatas no preço do crude, há que obstar a isso. Nem o Papa, nem o Bush, nem outros, não se envolvam em mais cruzadas de libertação, porque não se pode morder a mão, a quem nos dá de comer. De qualquer maneira, quanto mais caro estiver o crude, mais aproveitam os estados produtores, entre os quais estão os conflituosos. Não é tirar as calças e pôr o rabo à disposição, não é nada disso, nem sequer é medo, mas tão somente respeitar o direito dos outros a terem o que querem, e serem como desejam. Afinal também prezamos muito a nossa maneira de ser, e não admitimos intromissões, venham de onde vierem. Não querem democracia, pior ou melhor para eles. As nossas também não são o que se esperava que fossem. No C.M. 21/09/06 O preço do petróleo continuava esta quarta-feira a recuar nos mercados internacionais, mantendo a tendência descendente da véspera, na expectativa do anúncio de um aumento das reservas petrolíferas norte-americanas e de um desanuviamento na frente do nuclear iraniano. Em Nova Iorque, o preço do barril de crude para entrega em Outubro negociava-se a meio da manhã no comércio electrónico a 60,88 dólares em baixo de 78 cêntimos. Em Londres o preço do barril de Brent para entrega em Novembro cedia 61 cêntimos a 61,88 dólares. Os dados semanais sobre os stocks, divulgados na quarta-feira, deverão evidenciar uma nova progressão - pelo sexta semana consecutiva - estimada pelos analistas em 1,8 milhões de barris. As declarações do presidente Bush sobre a questão nuclear iraniana na ONU, interpretadas como um apoio aos esforços diplomáticos em curso para obter a suspensão do enriquecimento do urânio fizeram também recuar os preços. Mas não era assim antes? Faltas: funcionários públicos obrigados a apresentar declaração do Serviço Nacional de Saúde 21.09.2006 - 14h47 O Governo aprovou hoje, na generalidade, um decreto que exige aos trabalhadores da Administração Pública uma declaração emitida pelas entidades competentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para justificarem as suas faltas por doença. Não me assustem, porque esta revelação é grave demais para ser levada a sério. Então este Governo é de que país? Mas a verdade é que isto acontecia mesmo. Ora vejamos os fundamentos: 1. Decreto-Lei que altera o actual regime sobre a justificação da doença e respectivos meios de prova aplicável aos funcionários e agentes da administração pública, previsto no Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, passando a exigir-se uma declaração emitida pelas entidades competentes do Serviço Nacional de Saúde, como único meio de prova idóneo para justificar as faltas por doença… mas há mais no sítio do link, não vou transcrever, pois acho que seria fastidioso alongar tanto o Blog. Em todo o caso e com respeito ao caso das faltas, quero acrescentar, que até agora tem sido vergonhoso, o modo como o funcionalismo andava à solta, passeando desprezo pelo resto da população, e sobretudo daqueles que têm magras pensões, a que chamam de “SOBREVIVENCIA”. Depois vêm com falinhas mansas, dizer que, não senhor, não havia privilégios na Função Pública. Até nos créditos, eram logo aceites pelas financiadoras, enquanto um desgraçado qualquer não

20.9.06

Que tal 1 clic nos links? Prometo que é interessante!

Um mundo fora-da-lei _Não gosto de discutir futebol, mas verdade, verdadinha é que o planeta dele está muito, muito contaminado, tão contaminado que um dia destes vamos ver malta a ir aos estádios, munidos de um filtro de visão, para não verem mais que a equipa de arbitragem, e de um outro contra o cheirete, sim porque o odor a merda já é tão intenso que extravasa para a política. Adulteração e jeitinhos, mesmo à frente dos nossos narizes, são o pão nosso de cada dia. A Liga ainda tem razão de existir? Os árbitros, devem estar sob a alçada da Liga? Os observadores aos jogos, não devem ser gente credível e idónea? Não seria preferível uma junta de observadores, mas com relatórios individuais? Estas e outras sugestões Têm de ser postas em cima da mesa para estudo. Filosofia, teologia e hipocrisia _Já tinha avisado. Felizmente, parece que apaziguaram as coisas entre religiões, depois de, vejam bem, o presidente do Irão ter declarado que percebia o que o Papa disse. Aleluia, por uma vez, o gajo não foi aos arames. A origem das guerras é maior parte das vezes maus entendimentos. Roma ia comprar um conflito a troco de nada, mas de nadinha mesmo, porque as palavras dele só são ouvidas por católicos e não por todos. Há oportunidades que se falham e esta foi uma, para ficar calado no seu canto. contra radicais islâmicos _O homem não pára. Agora quer ser ele a dar início à cruzada contra as ditaduras do Médio Oriente. Usando toda a cavalaria americana, com certeza. Está mais que provado que enquanto existirem diversas etnias dentro de um estado, não se há conciliação que possibilite a conquista da democracia, e democracias impostas pela força, deixam de ter a força das democracias. Clinton promove iniciativa paralela _Ocasião para promover a conciliação, é o que aborda uma reunião, num hotel prestigiado, perto da Casa Branca, liderada por Bill Clinton. Já não era sem tempo que alguém de renome e respeitado mundialmente, deitasse mão a este tabuleiro de xadrez e ajude a resolver os conflitos existentes e eminentes, à face da Terra. Espero que as visões destes ilustres convidados. do ex-presidente americano, sejam de longo alcance e não tenham como alvo, o detestável petróleo. A maré é favorável neste momento, a conversações. Os árabes estão mais quietos, são pouco dialogantes, mas a diplomacia pode, desde que sejam portadora de soluções credíveis, operar milagres. Com grupos radicais ou terroristas, não se pode negociar, nem deve, mas com governos estáveis, há chances de se ser bem sucedido. Confissão gera motim em Budapeste _Logo agora, que o homem falou verdade, viram-se contra ele? Foi preciso as paredes descolarem os ouvidos para que o caso se descobrisse, mas isso é fazer batota. Sim senhor, acho que quando se mente ao povo, a primeira atitude a acontecer deve ser a exoneração imediata e sem recuo. O povo é o sustentáculo de qualquer governo, sem um o outro existe governo. Se por ventura se esconde do povo, o que a ele diz respeito, então é falta de respeito para com ele. A ambição de poder, é uma atitude feia e desonesta. É pena que por cá as coisas seja mais ou menos idênticas, não por mim, pois não é graças a mim que estão no poleiro, mas porque nem os da cor deles conseguem convencer, e se há quem desatine a dizer que sim senhor, faz muito bem, outros haverão, que dizem cobras e lagartos, pois o que sentiram, foi uma mexida nos bolsos. Golpe afasta chefe do Governo tailandês _Será que a China vai ficar indiferente, perante um assalto ao governo da Tailândia? Muito francamente, eu duvido, mas a convergência da China para Ocidente é capaz de deixar solidificar a revolução. Afinal era uma democracia apodrecida que exercia o poder. Boa sorte para os tailandeses. ...preparam mapa de cursos _Reitores, uni-vos na marcha contra os cursos deste Portugal. Não há bem que não acabe, nem mal que sempre dure. Cursos universitários estão por um fio. Ainda não se conhecem quais são, mas tudo indica que, por motivos de não terem frequentadores suficientes, vão ser encerrados, e de vez. As vagas que estes cursos proporcionavam, deixaram de interessar ao candidatos universitários, daí a razão para acabar com eles, mesmo que dentro de 2 ou 3 anos venham a conhecer possíveis candidaturas. Quem manda querer ser doutor? Ministério divulga lista final de 1428 primárias fechadas _Por motivos económicos, estas escolas estão condenadas ao abandono e à ameaça de derrocada. O interior do país está a saque, e desta feita a organizado e com a protecção da lei (governo e tribunais) pese embora o recurso à providencias cautelares, interpostas pelos habitantes das aldeias, onde aconteceram os encerramentos.

Tava longe, muito longe!

Não se percebe muito bem, como é que a 737.774 funcionários públicos, correspondem 745 400 empregos. Sou franco, tenho bastante dificuldade em entender. Será que a diferença entre estes 2 números, é o acumular de funções de quadros superiores? Acredito que sim. A mania de comparar as coisas com percentagens, é que acho uma extravagância desnecessária. 14,6% da população empregada, corresponde a 737 774 funcionários públicos, se tivermos em conta a população activa englobando os desempregados, a correspondência é de 13,4% da sua população activa. Em valores económicos, 14,5% do produto interno (PIB), é gasto com estes funcionários. É obra, mas acredito que estes valores estejam todos camuflados de inverdades. A cena que estou a prever, e que só no fim do mandato deste governo, é que vou ter certezas, é exactamente um resultado económico equivalente, ao que disse ter encontrado quando foi eleito. A retoma da economia não mostra evolução positiva, pelo menos não a sentimos, seja onde for. Os números não enganam, em qualquer sector da vida produtiva (digo produtiva) os efeitos que se sentem são de contínua retracção de investimento, portanto de recessão. A minha empresa, está como se diz, com a linha de água próxima de ZERO. Basta que um único cliente se vá abaixo para minha ir atrás, e como a minha, milhares delas. O único efeito que se nota é o do atraso nos pagamentos, cada mês que passa, os recebimentos é chegam mais tarde, e as contribuições são de pagamento com data certa, pós o que começam a contar juros, que a empresa não cobra aos clientes. Mas se o governo acredita na retoma, quem sou eu para duvidar? Só ponho em causa a credibilidade das afirmações dos governantes. Em Espanha a despesa pública fica-se nos 9,9% do PIB, ou seja, eles produzem mais, vendem barato e gastam menos. 4,6% de diferença, é muita fruta. Esta é só uma das comparações que se podem fazer, porque se aprofundar-mos, o estudo, se calhar caíamos para o lado, de desgosto.

O bicho homem tem de reinventar 1 novo modelo de tempo.

“É um conceito desenvolvido no MIT e divulgado há cerca de dois anos. O termo funde as palavras presence e sensing e …” É pena deixarmos esta herança aos nossos descendentes. Mas a verdade é que as 24 horas do dia já não nos chegam, para concretizar tantas e variadas tarefas diárias. Entre o levantar e o deitar, está um escasso intervalo de 18 ou 19 horas. Mesmo assim, porque é humanamente impossível dormir e trabalhar ao mesmo tempo. A correria do dia a dia, no presente já é em si, motivo de violência doméstica, o que será dentro de uma dúzia de anos? O que nos propõe o sr que tem a palavra neste 'Presencing' e mudança é que prescindamos de pensar presente, para trazer o futuro futuro, para o presente, isto em termos económicos, laborais e profissionais. Mais futurista que isto, só mesmo em filmes de ficção cientifica. São ideias como estas, que nos fazem saltar por cima de todos os valores da sociedade e atropelar pessoas, na ânsia de as transformar em oportunidades de nos colocarmos acima dos outros. Americanices é o que é. A América não sabe o que é racionalidade humana! Não há limites para a mente, mas a racionalidade devia ser capaz de guiar as mentes que distorcem as funcionalidades do ser humano. Ou isto, ou a loucura quando estiver em causa o alcançar de objectivos. Antes que se enlouqueça, abrandemos a corrida aos objectivos, que nos deixam à beira do desespero, quando não alcançados. Fomos de férias, chegámos há 15 dias e a correr como corremos, estamos quase no ponto de ruptura. O bicho homem tem de reinventar 1 novo modelo de tempo.

19.9.06

Ora aí está uma medida bem implementada.

Confrangedora a magreza desta jovem, não é?
Isto não pode ser a elegância procurada pelas nossas jovens!?
De um dia para o outro, nasce um nova lei em Espanha, e em que afortunada hora. Desde meados de cinquenta do século passado, todas as jovens tinham um sonho: entrarem nos "CTT" para serem operadoras de telefones (telefonistas). Muitas cumpriram esse sonho, mas como não há bela sem senão… era-lhes vedado o direito a serem mães, enquanto desempenhassem tal tarefa. Hoje as incidências são outras, quiçá mais nefastas, perigosas mesmo. As jovens continuam a ser apaixonadas, sonhadoras e patéticas, ao pretender viver de um sonho, que na maioria dos casos é efémero. Ser escolhida para entrar em actuações noveleiras ou simplesmente aparecer nos écrans de TV, em séries promotoras de ilusões. A juventude portuguesa não pode, nem deve estar refém de um momento. Há cerca de 50 anos surgiu no panorama artístico espanhol, uma vedeta de nome Joselito, herói de muitas aventuras, sempre bem sucedido em cada trama. A única trama em que não teve sucesso, foi a sua própria. Deixou de ser atraente a partir dos 13 anos, e acabou esquecido, como se de tralha se tratasse. É este medo que me faz escrever estas linhas. Estes jovens, aos quais é dada a possibilidade de mostrar os seus elegantes dotes físicos, porque é disso que se trata, veja o traje que na maioria do tempo apresentam, e só um ou dois teria lugar a ocupar. Os que agora são dispensados, por cansaço dos seus personagens, vão fazer o quê? Temos então que, na fome de imitar as modelos de que são fãs, as meninas portuguesas, cegam de inveja e só pensam exibir os seus corpos reluzentes, mas exagerada e doentiamente magros. Não há ponta de sensatez na contratação desses jovens, e o aproveitamento por parte das estações de Televisão, por um punhado de euros, é tão evidente, que ninguém decifra a maldade que se está a fazer aos miúdos. Aprovo por completo, que a lei também seja adoptada em Portugal, e já agora, que estes garotos sejam obrigatoriamente acompanhados por advogados, aquando da assinatura de contratos. Aqui o Estado tem por obrigação, proteger esta ânsia de fama a qualquer preço. Aconselho os jovens a procurar cultura, que os projecte para um futuro bastante mais promissor que a vida artistica, que como é evidente, para dar para uns, não dará para todos.

18.9.06

O Ensino

Ser professor já não corresponde, infelizmente, ao estatuto formador de cidadãos educados, de boas maneiras e respeitadores. A culpa vai direitinha para eles próprios, que quiseram com os seus direitos de autonomia, emanciparem-se. Antes da revolução, os docentes da Nação cumpriam com rigor o seu papel, logo após, foi o exagero das reivindicações. Fui estudante em Parede, concelho de Cascais, e lembro-me que a escola oficial (da câmara) era junto à estação de comboios, um casal de professores residentes, habitava mesmo no espaço da escola. Outros tinham residência fora, mas todos se empenhavam ao máximo, naquilo que haviam escolhido para profissão. Todos os meus professores eram já de idade bem avançada e nem por isso deixavam de ensinar. Estatutariamente, era um privilégio ser professor. Não posso precisar em que termos, mas os habitantes respeitavam imenso os professores. Hoje perdeu-se esse respeito, a começar pelos próprios governantes. Veja-se a luta serrada, que se produz constantemente a todos os níveis, entre o estado e os representantes dos docentes. Não vislumbro a curto prazo, que hajam alterações, visto que na luta encetada, tudo o que menos se discute é o tal respeito a que os professores têm direito, mas que comparado com os valores económicos, vai ficando cada vez mais esquecido, o que torna o papel dos governos muito mais fácil. É que sem dar por isso, ao prescindirem de ser respeitados como profissionais, dão largas às injustiças, tanto do governo, como dos pais e alunos. Cada qual tem os seus direitos, mas há valores acima desses direitos, e dos quais os governos não podem abrir mão. Os professores que actualmente gozam as suas reformas, nunca puseram em causa a mobilidade, e tinha que ser assim, pois existem demasiados professores, e por vezes com origem concentrada em termos de morada. Há portanto que os distribuir pelo país. Injustiças houve e haverá sempre, desde que alguém não esteja de acordo, com a colocação de que lhe é proporcionada. As colocações de docentes serão sempre a razão do descontentamento.

17.9.06

Sinais dos tempos?

O que tem de semelhante, uma casa de penhores e um taberna típica? Uma é apelidada de prego, a outra, serve pregos. Pois é, há uns anos atrás era um negócio prospero, ter uma casa de penhores. As pessoas com aperto de liquidez urgente, recorriam com facilidade a esta espécie de crédito, mas honradas, cumpriam de imediato à retoma dos seus valores, a troco de um juro, que era o rendimento dos prestamistas. O consumo de pregos nas tabernas era quase um modo de vida, tanto para quem recorria ao seu consumo, e não eram poucos, como quem do negócio vivia. 1 ou 2 pregos ao almoço e dava para conter a fome, até chegar a casa ao fim do dia de trabalho. Claro que não eram os consumidores de pregos que recorriam ao financiamento do prestamista, ele nem tinha o que penhorar. O cidadão que recorria à casa de penhores não comia pregos, pelo menos em público, havia que manter aparência, ao seu modo de vida ser considerado acima da dos comedores de pregos, a cada qual as suas dificuldades. Em comum, está o facto de cada vez mais se recorrer a financiamentos para tudo e mais alguma coisa, já que há que manter certas aparências, para uns, e evitar a ruptura dos parcos meios económicos. Actualmente o financiamento bancário arruina os miseráveis que a ele recorrem. Os bancos não perdoam, nem largam, quando sentem o cheiro da carniça. Como as falhas nos reembolsos de empréstimos são mais que muitas, recorre-se a outro meio, o prego. Para os que não têm valores tipo ouro ou prata, carros, motas, casas, barcos, aviões, a coisa fica muito complicada, mas para quem tem, tá tudo facilitado, e até se fazem amizades de conveniência. Se como tem anunciado o governo, a retoma está ao virar da esquina, estes candidatos a financiamentos estão a salvo, se não é como anuncia o governo, estas alminhas vão ter imenso que penar. Os SPREAD’s bancários estão a nível 0%, no primeiro ano de crédito, mas estes financiamentos são a 50 anos e com a agravante de estar sob compromisso de fidelidade, por isso acabam por recuperar depressa do prejuízo. Quem não se escapa é o endividado. Pretender vender, só com o acordo do banco ou ao próprio banco. Assim sendo, está quase a ir por agua abaixo o património de milhares de portugueses. Para os que não contraíram financiamento junto de casas de crédito, resta a esperança de poder continuar a comer os ditos pregos, mais salutares que os outros. Iremos assistir a um crescimento acentuado destas duas maneiras de viver? Ir ao prego, e comer pregos?

16.9.06

Calem-se os que tudo crêem saber.

Comentava anteontem com os meus filhos à mesa, quando assistia ao noticiário na Tv, e vendo o Papa a falar, que ele acabava de comprar uma guerra pelo que dizia. Não foi preciso esperar muito, porque a resposta aí está, mais uma vez se falou demais. A igreja católica também não evolui nada e não aprende nada. Ainda não aprendeu que o que melhor se percebe nestas alturas, é o silêncio. O Papa quis ser interveniente, mas o que ele diz não tem força de lei, nem aqui, nem lá, onde o Islão é religião e lei, onde vale mais um erro cometido por um ocidental do todos os erros cometidos pelos islâmicos. Falando do que aconteceu não se sabe bem quando, não ajuda em nada. Não digo que se devam calar as vozes, mas aqueles que detêm certo poder ou intervenção, devem ser comedidos nas palavras. O que para nós tem um valor, para os árabes tem o valor contrário. Esta ira que os muçulmanos mais uma vez transmitem só pode levar a mais situações de exasperação inter-religiosa e de relacionamento. Vamos ver o rumo que vai ser dado a esta situação. Não creio que a minha situação pessoal esteja comprometida, com as palavras do Papa, mas seria bom, que aqueles que produzem muito palavreado, contivessem a sua necessidade de dizer coisas, porque religiões e culturas diferentes não se encaixam muito bem.

Aborto sim, mas…

Ontem, o PS voltou a apresentar na Assembleia da República (pela terceira vez nesta legislatura) a proposta de referendo, que repete a pergunta feita na consulta de 1998, que então ditou a vitória do "não" - "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?". Uma questão que já passou pelo crivo do Tribunal Constitucional. Com os partidos da direita a dar luz verde ao referendo, só o PCP mantém reservas. Questionado sobre se votará contra a convocação da consulta, Bernardino Soares, líder parlamentar comunista, referiu ontem: "Mantemos a posição". O mesmo é dizer a defesa da despenalização do aborto, mas por via legislativa - os comunistas reapresentaram ontem o projecto de lei para a despenalização do aborto em sede parlamentar.

Não resisto a esta transcrição de "A Origem das Espécies"

Se acham que foram os americanos a mandar os aviões contra o WTC, eu acho bem. É preciso que assentemos numa verdade. Se acham que cada um de nós tem culpa dos crimes do fundamentalismo e anda a humilhar o Oriente e o Magrebe, transformemos isso numa verdade inquestionável (basta ouvir os noticiários). Paguemos a Kadhafi, como ele exige, para evitar que a emigração do outro lado do Mediterrâneo chegue às praias de Espanha e de Itália (chantagem por chantagem, o melhor é pagar ao chantagista directamente em vez de votarmos depois de fazerem explodir Atocha). Consideremos que o uso da burka e a excisão feminina são apenas questões de natureza cultural e que, no fundo, são reacções contra a arrogância ocidental e as pernas de Mary Quant, essa vaca imoral. Claro que estamos de acordo em que o Ocidente tem falta de Deus e que Maomé tem lições a dar-nos, ele e os outros profetas de vária procedência; o criacionismo integrista está aí para nos salvar. Vigiemos os caricaturistas, vigiemo-los bem. Claro que andamos a irritar o mundo das mesquitas fundamentalistas; aceitemos, portanto, a bondade de nova fatwa contra Rushdie e, mesmo agora, contra Mahfouz. Eles têm razão quando escrevem, nos cartazes, «Freedom Go to Hell» ou «I love Al Qaeda»; temos de ser compreensivos. Aliás, ainda não está provado que a Al Qaeda exista. Bin Laden não é apenas uma invenção americana: é um Zorro libertador das massas, um produto de Hollywood; o verdadeiro Bin Laden é um canadiano da Guarda Montada que se limita a pedir a proibição dos Simpsons, o resto é invenção. Claro que o fundamentalismo muçulmano é compreensível (está longe). Os israelitas são ensinados nas escolas a matarem crianças árabes, como toda a gente sabe, basta ler os Protocolos dos Sábios de Sião, que é (ao contrário do que diz a propaganda sionista) um documento histórico; por isso é que eles precisam da sua dose diária de sangue; aliás, muitos deles não vieram do centro da Europa e daquelas terras do Drácula? Qual é o mal de o pessoal de Finsbury Park pregar contra a democracia inglesa e pedir bombas no metro de Londres? Nós não pregamos contra as tiranias do Médio Oriente? A ideia de que o Califado deve ser restabelecido, para cá do Guadalquivir, até ao Mondego e à Faculdade de Economia de Coimbra, não está senão justificada pela história. O Ocidente, como aliás diz Ratzinger, está minado pela falta de Deus e pela presença do Satã laico e racionalista; por isso, é necessário sermos compreensivos para com os sentimentos religiosos que autorizam o apedrejamento de apóstatas, a lapidação de mulheres, adúlteros e homossexuais ou a mutilação de infiéis; é o regresso da religião. Mesmo que o Irão, o Hamas e o Hezbollah, mais a Irmandade Muçulmana afirmem que um dos seus objectivos é a eliminação do estado de Israel, quem somos nós para defender o desarmamento do Hezbollah? Os americanos são boçais, obesos, comem hamburgers, acreditam que há uma colónia de extraterrestres no deserto do Novo México onde fundarão uma nova Las Vegas, falam nasalado e usam botas texanas; esse é, ou não, um argumento suficiente para os termos como inimigos? É. E, além do mais, devia-lhes ser retirado o direito de voto. A tolerância faz mal ao Ocidente; tem enfraquecido a sua moral. A liberdade de imprensa do Ocidente pode ser ofensiva; limitá-la para não ofender os xeiques de Jakarta, os rabis de Meah Sharim ou os maluquinhos do Utah é um imperativo. A pobreza conduz ao bombismo; temos de ser compreensivos para com o bombismo. Em África não há bombistas, mas apenas porque não têm dinheiro saudita ou wahabita para fazer bombas e, na verdade, não estão preparados para a democracia, o que nos leva a termos que ser compreensivos para com as tiranias, os seus abusos e a corrupção dos governos. Podemos enviar dinheiro; é falso que os militares e os tiranos desviem esses dinheiro das populações para proveito próprio. Bush teve uma falsa revelação divina; o profeta John Smith apareceu-lhe em sonhos mas falou-lhe em inglês erudito; o gabinete de Bush faz orações antes de reunir, mas ele cruza os dedos por debaixo da mesa.Espero que, para já, isto seja o suficiente. .........................................................................................

15.9.06

Acerca do Provedor do Telespectador

A partir de amanhã, 16 de Setembro, passamos a ter um Provedor para o telespectador e outro para o ouvinte, mas creio que só na RTP e RDP. Acho muito positivo que estes Provedores existam, mas tenho muitas dúvidas quanto ao sucesso da função. Não acontecerá dentro de pouco tempo, o que acontece nas empresas ditas participadas e publicas, em que o único meio de comunicação é o telefone de numero único, sempre e descaradamente a dar-nos música, e ainda por cima da mais foleira que há? Os Provedores são pagos pelo Estado, o que equivale a dizer que por muito que se venham a esforçar, vão esbarrar amiudadamente com a barreira do: “é pá deixa lá isso, faz de conta que não é nada.” Sim, porque a chuva de críticas, dúvidas e sugestões, não vão caber na agenda da equipa da Provedoria, já não falo das satisfação, porque essa mais certo é ficar à espera de melhores dias para ser lida. Isto é fácil de acontecer, basta para tal, que os assuntos se acumulem de uns dias para os outros, no caso de haver seriedade, ou no caso de falta dela, serem imediatamente lançados no lixo. Somos pelo menos 5 milhões de insatisfeitos. A malta jovem adora as novelas, mas os pais desses jovens já deitam novelas e até algum circo à volta das mesmas, pelos cabelos, apesar de tudo pagamos as contas da energia e compramos os aparelhos TV e RADIO. De facto é simples fazer chegar recados ao Provedor, mas e depois, qual o seguimento dos mesmos? Tenho muito receio que este, como outros poleiros “tachos”, sejam apenas mais emprego para uns quantos nomeados temporários, que na hora da partida, levem mais um molho de €uros debaixo do braço, e deixar o lugar a outro que venha a seguir, nomeado por outro governo, tal como vai acontecer com o actual Provedor Geral da República. Pela parte que me cabe, não vou dar descanso ao Sr Provedor do Telespectador, ele que tenha paciência, mas o que tenho para desabafar é muito. Mas não vou sobrecarregar com tudo num dia, visto que compreendo a situação, vou sim ser poupado e repartir o que tenho para o Sr Provedor, por vários dias. O meu e-mail também ficará acessível à equipa do Sr Provedor do Telespectador. Fico assim na expectativa, para concluir se esta equipa vai merecer o meu aplauso.

Em Portugal, continua-se a complicar o que é simples.

A possível pergunta aos portugueses acerca da despenalização do ABORTO, é tão complicada, que mais parece estar a ser formulada a académicos. A questão é tão simples, carago. Perguntem-nos simplesmente: É a favor da despenalização do aborto, até às “X” semanas de gravidez? SIM ¨ NÃO ¨ Seria o bastante, para que todos de Norte a Sul percebessem. Mas os Srs. Drs. Juizes, complicam tudo. _Sim, sou a favor da despenalização, não por convicção, mas porque é preferível que as mulheres em Portugal, sejam assistidas nos hospitais, a andarem a “abortar” a troco de centenas de euros, quantas vezes ganhos com tanto sacrifício, em locais impróprios “autênticos açougueiros”, e nas mãos de oportunistas. Veremos aquando do Referendo, qual a pergunta exacta com que nos vão brindar.

A partir de agora…

… todos os detentores de cargos públicos, que cometam actos ilícitos, aos olhos do tribunal de contas, serão obrigados a cumprir penas que podem ser de afastamento das funções ou reposição de verbas a que tenham deitado mão indevidamente. e outros modelos. Pois eu também sugeria que, deputados que não fossem intervenientes activos, nos trabalhos parlamentares, (os tais que só se destacam pelo barulho que produzem quando a oposição fala) vissem o seu mandato anulado, sem substituição pelo suplente, ou seja, o deputado era corrido, mas mais nenhum tomaria o lugar, e o partido a que pertencesse, teria menos esse deputado no seu corpo. Era castigado o deputado e o partido. Mas ganhávamos nós, os contribuintes, já que o deputado sairia de mãos a abanar. Mais, esse deputado não poderia constar de listas por partido nenhum até um determinado espaço de tempo, para se recompor da indigestão. Seria tão justo como a lei da paridade. O Sr Presidente da A.R. sugere que haja uma diminuição de deputados, eu também acho que essa ideia devia ser discutida, visto que com uma população de 10 milhões de cabeças, temos gente a mais fazer leis que meia dúzia seria capaz de produzir. De qualquer maneira essas leis serão sempre para lixar o povo, ora quanto mais baratas nos ficarem menos penoso nos será. O parlamento francês tem apenas 577 deputados que servem 60,340 milhões de cidadãos, ou seja, 1 deputado por cada 104,5 mil habitantes. Por cá temos 230 deputados a legislar para 9,8 milhões de habitantes, cabendo a cada deputado, 42,608 mil habitantes. Temos em proporção, qualquer coisa como cerca de 2,5 vezes mais que a França, o que quer dizer que uma democracia com mais de 200 anos, se existisse em Portugal, teria de suportar 1442 deputados, um pouco mais de metade dos deputados chineses. Já é tempo de encurtar as despesas inerentes à A.R. e dormir por dormir, dormem melhor em casa, no sofá. Círculos uninominais, seria o mais adequado a Portugal 15.09.06 Transcrição do DN Online:

14.9.06

Grande injustiça. desculpem ser só 1 tacho, por agora.

Pensava eu, que em qualquer actividade, profissional ou lúdica, cada um tinha por obrigação dar o máximo de si. Afinal estou enganado, porque segundo parece, o governo prepara-se para contemplar com prémios, presumo que monetários, os gestores públicos que…..................................... ”O Governo vai criar um ‘ranking’ das melhores equipas de gestão públicas, premiando os melhores, com base no cumprimento dos objectivos fixados pela tutela. Trata-se de uma novidade, possível a partir da introdução do novo modelo de gestão por objectivos, que se iniciou ontem com a assinatura da carta de missão do conselho de administração dos CTT, presidido por Luís Nazaré. Então estes senhores, todos eles bastante disponíveis para exercer cargos de gestão em organismos públicos ou semi públicos, vão poder optar por cumprir ou não cumprir!? Se quiser cumprir os objectivos, tem à espera dele um bónus, se optar por não cumprir os objectivos, tem à espera dele o ordenado contratado. É justo, justíssimo! Então quer dizer que não tem necessidade de se superar? Isto é o quê? Se for um trabalhador, cujo único e sensato objectivo é cumprir horários, e ao fim do mês ver o ordenado, com que irá gerir o mês de despesas? No caso de um Gestor por objectivos, deve ser, penso eu, ter o poder de, em casos de necessidade para alcançar os tais objectivos, colocar os trabalhadores na rua? Sim, é que eu não conheço gestores que arregacem as mangas, abram o colarinho, tirem as luvas brancas e a gravata, e vão para a rua fazer vendas de produtos, nem tomar o lugar de operários fabris apertar parafusos e mostrar os seus dotes. Comparo os gestores como cães enormes, que atemorizam os mais pequenos, e lhes roubam a parca comida de que dispõem para não morrerem com os ossos à vista. Ass: V.R. No Correio da Manhã 2006-09-14 «««Anualmente, anunciou ontem o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, serão entregues prémios públicos às três melhores equipas de gestão, com prémios específicos para a melhor aquisição, melhor inovação, melhor operação financeira, melhor índice de clima organizacional e melhor ‘score’ no índice de sustentabilidade das empresas de capitais públicos.»»» «««Luís Nazaré, de 49 anos, tornou-se ontem o primeiro gestor a assinar uma carta de missão, na qual foram fixados objectivos concretos a atingir em 2006 e 2007.»»» «««O desempenho da equipa de Luís Nazaré será mesmo, em determinados casos, acompanhado mensalmente, através de relatório entregues no ministério.»»» «««O cumprimento, ou não, dos objectivos será sentido no bolso do gestor, ou seja, só terão direito a prémios os gestores que atinjam mais de 85 por cento dos objectivos definidos.»»» «««Abaixo desta percentagem “a remuneração variável será igual a zero”, garantiu Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas.»»» «««Ao assinar agora esta carta de missão, Luís Nazaré compromete-se a atingir os objectivos traçados pela tutela, não só em 2006 mas também no próximo ano. Muito trabalho pois para o gestor que é casado e pai de duas meninas.»»» «««No entanto, de acordo com o ministério, os incentivos variáveis não serão aplicados nos anos 2006 e 2007 devido “ao processo de reestruturação em curso na empresa”.»»» «««Apesar disso, o sócio da Deco, da União Zoófila e do Benfica terá, por exemplo, de “perseguir a excelência na gestão, ir mais longe através da utilização de um conjunto de práticas empresariais de referência”.»»» PERFIL Luís Nazaré, 49 anos, nasceu no Porto mas viveu praticamente sempre em Lisboa. O último cargo público, antes de assumir a presidência dos CTT, foi a presidência da Anacom (Autoridade Nacional de Comunicações), onde esteve entre 1998 e 2002. De resto, foi no sector das telecomunicações que esteve desde então, como consultor da PT. Foi também assessor do primeiro-ministro António Guterres para a Indústria, Comércio e Turismo. Foi ainda quadro do Gabinete de Estudos e Planeamento da Marconi (em 1981) e assessor do director de Recursos Humanos da NCR Portugal. Não está em causa a capacidade profissional deste senhor, pois já andava na baila aos 24 anos de idade. Mas onde é que este senhor cumpriu qualquer trabalho sem ser por nomeação política? Tem tido sempre a mão de um deus qualquer por trás. A quantas entrevistas terá sido submetido para obter tantos empregos dentro do estado? Ou melhor, quantas horas terá suportado o peso da bandeira do PS, para ter agora direito a estes empregos? Não tenho nada contra o senhor, e espero que enquanto lá estiver, seja bastante competente para não ter que se injectar capital nosso nas empresas que porventura venha a geri. ESTAGNAÇÃO O resultado líquido dos CTT deverá estagnar em 2006, de acordo com o documento assinado ontem entre os CTT e o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), que aponta para um lucro de 17 de milhões de euros. No ano passado os resultados líquidos consolidados da empresa liderada por Luís Nazaré atingiram 17,3 milhões de euros, ligeiramente acima da meta estabelecida na carta de missão assinada pelos CTT e o MOPTC. As receitas, que em 2005 se fixaram em 758 milhões de euros, deverão atingir no final deste ano um crescimento igual ou superior a 56 milhões de euros, prevê o ministério liderado por Mário Lino. ESTATUTO O Governo tem quase pronto para aprovação em Conselho de Ministros o novo Estatuto do Gestor Público e respectivo sistema retributivo, que fixa como tecto de referência o vencimento base mensal do primeiro-ministro, que actualmente é de 5366,6 euros, como revelou o ‘CM’. MUNICÍPIOS Os gestores das empresas públicas e municipais vão, por outro lado, ser mais fiscalizados, com a entrada em vigor recentemente da nova lei do Tribunal de Contas. A partir de agora, à semelhança de outros dirigente da administração pública, estes gestores vão ter de responder ao TC e sujeitar-se às suas sanções, incluindo a reposição. (((peço desculpa se os intervalos não aparecem no blog, mas ainda não aprendi a trabalhar com estas ferramentas))) 5366,6 euros deve dar para comprar um bacalhausito de 8 euros o kg, não? para quem nunca precisou de se apresentar a entrevista de trabalho, não está nada mau.

13.9.06

Os notários, ou os euros perdidos

Um parecer da Ordem dos Notários, divulgado esta quarta-feira, rejeita a validade legal dos documentos particulares cujo reconhecimento de assinaturas ou de autenticidade tenha sido realizado por advogados ou solicitadores, noticia a agência Lusa. Neste sentido, a Ordem dos Notários, através do seu bastonário Joaquim Barata Lopes, divulgou uma recomendação a toda a classe para que recuse nos respectivos cartórios, públicos ou privados, todos os documentos autenticados por advogados ou solicitadores. Num parecer, a que a agência Lusa teve acesso, a Ordem dos Notários considera, a partir de artigos do Código Civil, que a autenticidade só pode ser conferida a um documento por «autoridade pública ou oficial público (caso do notário), dotados de fé pública». Desde logo, porque a fé pública é uma prerrogativa exclusiva do Estado que, no uso dela, através dos seus agentes (notários ou outros, mas sempre oficiais públicos) confere garantias de verdade e autenticidade aos documentos e actos em que intervém», diz o parecer. Poderá um não oficial público conferir autenticidade a um documento?. Poderá um acto praticado por um particular, por mais respeitáveis que sejam as suas funções, estar dotado de fé pública?. «Poderá o legislador, por decreto, determinar que pode conferir fé pública a um acto aquele que não a detém?», questiona a Ordem dos Notários, que a todas estas questões dá resposta negativa.

Deve ser calúnia, ou talvez não?

Ministro deve responder por excesso de velocidade Motorista terá cumprido ordens Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados considera sem fundamento a justificação do Ministro da Economia. O carro em que seguia Manuel Pinho foi controlado a 212 km/h na A1. A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) requereu hoje à Direcção-Geral de Viação a aplicação de sanções ao Ministro da Economia, como "autor moral da infracção muito grave" identificada pelos radares da GNR-BT na zona de Leiria no passado dia 9, quando a viatura oficial utilizada por Manuel Pinho circulou na A1, no sentido Lisboa-Porto, em excesso de velocidade. O presidente da ACA-M defende a repartição de responsabilidades no caso da "contra-ordenação e, eventualmente, do crime praticado", afirmando que "não se pode punir unicamente o motorista", que se encontrava "no exercício das suas funções" e "sob autoridade e direcção directa do ministro "Ora, afirma Manuel João Ramos", o interesse de chegar mais cedo ou mais tarde ao destino das alegadas funções oficiais era do ministro e não do motorista, o qual agiu, obviamente, por ordem expressa ou tácita do seu comitente – o Ministro da Economia". No requerimento enviado hoje, a ACA-M apela ao director-geral de Viação, Rogério Pinheiro para que se faça justiça: "não deverá V. Exa. deixar de considerar que o motorista da viatura oficial não circularia à velocidade referida não fora por indicação expressa do senhor ministro Manuel Pinho". Esta associação refere ainda que "ao abrigo do artigo 26.º do Código Penal, é punível como autor não só quem executar o facto mas ainda quem, dolosamente, terminar outra pessoa à prática do facto". No mesmo sentido, diz o presidente da associação, vai o artigo 135, n.º 7, alínea a) do Código de Estrada: "os comitentes que exijam dos condutores um esforço inadequado à prática segura da condução são também responsáveis pelas infracções". "Péssimo exemplo" Em declarações ao EXPRESSO, o presidente da ACA-M considerou "cínica e hipócrita" a alegação de Manuel Pinho de que o seu veículo ia a alta velocidade por estar ao "serviço urgente de serviço público". Além disso, afirmou Manuel João Ramos, "a gasolina não é paga por ele, mas pelo Estado". Por tudo isso, com o seu comportamento, "o ministro da Economia deu um péssimo exemplo aos portugueses. Achámos que devíamos agir porque o engenheiro José Sócrates, enquanto candidato a primeiro-ministro, fez alarido da necessidade de cumprimento da lei". "Em vários países da Europa, por bem menos um ministro se sentiria forçado a demitir-se", diz Manuel João Ramos. "No mínimo, o ministro deve apresentar um pedido de desculpas público". Sobre o facto de o ministro da Economia utilizar um Jaguar 3.0 como veículo oficial, o dirigente da ACA-M diz que a potência do veículo também não serve como desculpa. Para Manuel João Ramos, "o hábito de os governantes abusarem da velocidade dando como desculpa a 'urgência de interesse público' é comparável à figura dos empresários que, quando começam a ter lucro, a primeira coisa que fazem é comprar carros de alta cilindrada". "Trata-se de mais um caso de cultura política de irresponsabilidade e de hipocrisia. Esse comportamento tem sido praticado por governantes de vários partidos", concluiu. Os exemplos (de ministros e secretários de Estado a circular em viaturas oficiais com excesso de velocidade) sucedem-se. O caso mais notório é o de Paulo Portas, apanhado em flagrante várias vezes com o seu Jaguar, assim como os seus motoristas, envolvidos em acidentes aparatosos. Recorde-se que em 2004 a TVI apresentou uma reportagem no Jornal Nacional sobre os ministros pouco cumpridores do Código de Estrada. Os repórteres recolheram imagens do então ministro da Economia, Carlos Tavares, que de regresso a Lisboa, em viagem de serviço, circulou a 180km/h, sempre na faixa da esquerda. Também o então ministro da Educação, David Justino, e a ministra da Ciência e do Ensino Superior, Maria da Graça Carvalho, violaram os limites de velocidade. A TVI denunciou, ainda, que o carro do então ministro da Cultura, Pedro Roseta, fizera uma ultrapassagem pela direita na Avenida 24 de Julho, em Lisboa, além de circular com velocidade excessiva. Outros casos mediáticos foram os da então ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, apanhada em claro excesso de velocidade na ponte Vasco da Gama, e do antigo ministro das Cidades e do Ordenamento do Território, Amílcar Theias, que passou um sinal vermelho no Marquês de Pombal. O próprio secretário de Estado que tutelava a segurança rodoviária, Nuno Magalhães, rosto da luta contra a sinistralidade e defensor da civilidade das estradas, circulou a 110 km/h dentro de uma povoação. Ou seja, mais do dobro do permitido. Ontem, em carta dirigida ao próprio Manuel Pinho, a direcção da ACA-M acusou o ministro da Economia de "colocar em perigo de vida os restantes utentes de uma rodovia", de "descredibilizar as campanhas de alerta rodoviário promovidas pelo Ministério da Administração Interna" e de "contrariar a recente decisão governamental de reduzir para 118 km/h o limite máximo em auto-estrada por motivos ambientais e económicos". Contactado pelo EXPRESSO, a porta-voz do ministro, Lurdes Sousa, afirmou que Manuel Pinho "não fará qualquer comentário sobre este assunto". comento eu: serviço urgente de serviço público, em economia, existe? se existe, eu quero exceder o limite máximo de velocidade quando for depositar os cheques referentes à minha empresa, pois quanto mais cedo depositar, mais cedo est´rá disponível o papel! srs governantes, sejam humildes e optem por ser iguais a todos nós, cumpram as regras e leis ou isto se torna num país qualquer do tipo América Central e do Sul.

Na minha modesta opinião…

… sinceramente, para quando a igualdade entre cidadãos? O facto de existirem regimes de privilégio para detentores de cargos públicos, devia ser reconsiderado. Se nós, eleitores é que metemos os políticos nos poleiros, porque não gozarmos nós também, desse regime de excepção? Mas sendo mais brando, julgo que bastava a esses cidadãos, ser-lhes apenas concedida imunidade nos casos comprovados de exercício das funções em que estão investidos. No âmbito dessas funções, seria normal gozarem de privilégio que lhes garantisse a prática mais eficaz do exercício. Para tudo o que não fosse da sua abrangência, seria julgado tal como eu ou outro cidadão, afinal eu por sair atrasado de casa, não posso justificar um excesso de velocidade ou circular numa via em sentido contrário, para tentar chegar menos atrasado. continuamos a ser os bobos da corte, com a agravante de consentirmos a situação, pois se somos nós a pagar-lhes os ordenados porque havemos de ser considerados abaixo de cão? Se há crescimento económico, a ponto de os governantes virem a publico admitir, poder rever em alta da economia, numas décimas, então porque é que continuo a ter dificuldade em descortinar esse optimismo nas caras dos meus clientes? E minha empresa de estafetas está com sérias dificuldades em se manter, porque as despesas são certas e os ganhos afastam-se da normalidade. O estado não quer saber se a empresa factura ou não, desde que os impostos e contribuições várias sejam liquidadas. A empresa fará 1 ano em outubro, mas se calhar a prenda de anos é o encerramento. tira-e-poe@hotmail.com se alguém necessitar dos meus serviços, esteja à vontade. Até ver o crescimento económico só cresce no economómetro do governo. Venha o que vier a seguir… O Sporting ontem fez história. Não só pela vitoria, mas pela equipa que defrontou . Grande golo de Marco Caneira, tornou o sonho realidade. Os lances simples, sem muita procura de fazer bonito, acabam por ser lindos. Exige-se portanto, concentração e simplicidade de processos. Parabéns Sporting. Um insólito episódio está a prender a atenção dos meios desportivos brasileiros. Num jogo disputado em São Paulo, após falhanço de um atacante, um dos apanha-bolas foi buscar a dita fora do campo, enfiou-a às pressas para dentro da baliza e, para espanto de todos, a juíza validou o golo. Tudo aconteceu durante o jogo Santacruzense-Atlético Sorocabano, a contar para a Taça Federação Paulista. Aos 89 minutos, quando a sua equipa perdia por 0-1, Samuel, do Santacruzense, rematou de longe em direcção à baliza do Atlético, mas a bola foi para fora. Inesperadamente, um dos apanha-bolas entrou em campo com a redondinha e atirou-a para dentro da baliza, para espanto e gargalhada geral da assistência. O espanto foi maior ainda quando a árbitra Sílvia Regina Oliveira, que apita na I Divisão, validou o golo. Pressionada pelos protestos, a juíza foi consultar um dos fiscais-de-linha, que ratificou a decisão. E a partida terminou mesmo empatada em 1-1. O caso vai agora vai ser analisado pelas instâncias federativas. Marcos Marinho, presidente da comissão de arbitragem da Federação Paulista, já requisitou a fita de vídeo com as imagens da partida, mas não deu muitas esperanças de que o golo seja anulado. É provável que a juíza seja punida, mas dificilmente o resultado será alterado, garantem fontes federativas. Este episódio traz à memória uma situação idêntica, ocorrida num FC Porto-Sporting, em 1975, quando numa noite de intenso nevoeiro o portista Gomes rematou à malha lateral, pelo lado exterior da baliza de Damas, e um apanha-bolas levantou a rede, que estava mal presa, enfiando a bola dentro da baliza. O árbitro Alder Dante validou o golo, mas o Sporting ganhou por 3-2. Os horrores no futebol vão de vento em popa. ass: A.R.

Ainda e outra vez, o petróleo

Acho uma certa piada a este ondular de preços da Galp, em matéria de combustíveis. Está à vista a descida que tem vindo a sofrer, o custo de aquisição do produto. Anteontem, com o deflagrar de um incidente perto duma representação americana na Síria, o crude aumentou meio dólar, mas não houve mais consequências e tudo voltou à situação anterior. Segundo dados divulgados, a descida da matéria prima já vai em 20%, relação à cotação mais alta atingida. 82 US$ o que quer dizer que neste momento deve estar a 65,60 US$, mais cêntimo menos cêntimo - No DN Negócios (23/08/06) (O petróleo voltou a ultrapassar a barreira dos 66 dólares na praça nova-iorquina, depois de uma falha de energia no Iraque ter levado à suspensão da produção em algumas refinarias a Sul. Em Londres, praça onde o brent chegou a negociar-se a 65,38 dólares, a matéria-prima voltou a corrigir para os 64,43 dólares pressionada pelas fortes vendas do final da sessão. Em Nova Iorque, o contrato de futuro de Setembro expirou a 65,45 dólares. O corte na produção do Iraque atingiu sobretudo o terminal de Basra, responsável pela produção diária de 1,6 milhões de barris. A tempestade que está perto do Golfo do México está também a causar alguma instabilidade no mercado, com os investidores a temerem os efeitos do mau tempo nas infra-estruturas petrolíferas da região. A produção no Equador já está a ser normalizada, depois dos protestos dos trabalhadores. No entanto, estão apenas a ser produzidos 91 mil barris diários, longe da produção de 200 mil anterior ao protesto. O Centre for Global Energy Studies prevê, entretanto, que o petróleo deverá atingir os 72 dólares já em 2006, resultado da curta margem de manobra que o mercado terá face à actual procura.) - como se nota neste artigo, o preço até é inferior à conta que fiz. Então como é que a Galp, a nossa querida Galp, nos prenda com a esmola de descida nas gasolinas, e só nas gasolinas, de 2 cêntimos? Será que para encarecer o produto, conta logo que eles têm conhecimento das subidas, embora saibamos que as cotações, são para entregas a um mês de distância? Já trabalhei nos combustíveis e conheço um bocado o que se lá passa dentro. O que me intriga também, é os cálculos que se fazem para chegar aos preços que praticam nas gasolinas e a partir de que critérios o fazem. Então será que o petróleo do qual destilam as gasolinas não é o mesmo do qual extraem o gasóleo? Este disparate de anunciar descidas deste ou daquele produto, em separado, só me deixa a pensar que tudo isto não passa de uma brincadeira da qual somos os achincalhados pagantes. Como este é um negócio do qual o estado arrecada gigantescas quantias, não é de prever que a situação venha a mudar. Quanto à minha indignação, ela é tão grande como os lucros que o estado arrecada. Não devem haver palavras ou conjuntos de palavras que consigam descrever com verdade esta roubalheira constitucional Brent Futuro,
Informação diária,
Última cotação 65.16 Data Hora 12-09-2006 Variação Valor 0.61 Variação % 0.95 Máximo do dia 65.40 Mínimo do dia 64.53 Abertura 64.53 Fecho Anterior 65.16 Volume 0 Tendência ass: V.R.

11.9.06

Tão amigos que eles são!?

Segunda-feira, 4 Setembro 2006 - 00:00 Jerónimo deseja melhoras a Fidel Castro O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, desejou ontem “prontas melhoras” ao presidente cubano Fidel Castro, momento muito aplaudido. ”Prontas melhoras, camarada” foi o voto colectivo a que Jerónimo de Sousa exortou os militantes, aproveitando para garantir que o PCP “fará tudo para combater as renovadas formas de ingerência contra Cuba”, que disse estarem a ser “congeminadas pelos inimigos” daquele país, que “exploram o actual estado de saúde do Comandante”. Jerónimo de Sousa dedicou parte do seu discurso de encerramento da Festa do Avante à análise da situação internacional, exigindo ao Governo português uma “inversão na política externa” (a). Criticou também as políticas do Governo do PS, que disse serem idênticas à dos executivos de direita e exortou os militantes socialistas a repensarem a sua opção política. (a) quererá dizer: passar a dar apoio logistico e prático à propaganda Castrista? Ó Gerónimo, é pá, podias disfarçar um bocadinho camarada, porque apesar de tudo, nós os portuguesitos, ainda preservamos a VIDA, mesmo daqueles que se nos opõem, ou nos matam, tás a entender, ou queres que te faça um boneco? Quando fores visitar o gajo, não te esqueças dos outros e pede-lhe para nos deixar um bocadinho mais depressa. Como dizem no Brasil; se escafeder de vez. ass: V.R. Já vi ser mais original Segunda-feira, 4 Setembro 2006 - 00:00 Assaltou o patrão para comprar computadores Um empregado do ramo da hotelaria, com 25 anos, foi detido pela PSP de Espinho, acusado de ter sido o autor de um assalto aos escritórios da pizaria em que trabalhava, de onde roubou 15 mil euros e 8700 dólares, tudo em notas. Viria a ser apanhado pelas autoridades, já depois de ter gasto a maioria do dinheiro na compra de material informático.Terá dito ao patrão – que ora está em Portugal, ora nos Estados Unidos – que o turno da noite era o último que fazia, porque lhe tinham arranjado um contrato para ir trabalhar para a Holanda. As nossas auto-estradas. É lamentável, mas não consigo chegar a outra opinião. Os acessos às nossas auto-estradas e vias rápidas, são demasiado rápidos. Isto é dizer que, ou colocam bandas transversais, incómodas e barulhentas, ou teremos muito a lamentar no futuro. Camiões já se despistam nos acessos, nem sequer é nas faixas de aceleração, e já tenho reparado que nestas, a velocidade chega a ser superior aos 120 km/h quando o estipulado por lei são 50 km/h. Ora bem, se lei é lei, tem de valer, e não me consta que a velocidade de acesso às vias de circulação com velocidade regulada nos 120 km/h tenham acesso facilitado por incumprimento da regra de cedência de passagem a quem surja nessas vias. A regra da alternância não devia ser uma regra, porque os automobilistas que circulam nas auto-estradas, raramente circulam na via mais à direita para evitar os excessos de velocidade cometidas por quem entra nas vias de 120 km/h que a lei lhes confere, e retomam a via central de circulação, muitas vezes distraídos, e não contando que já lá circulam outros veículos. O hábito de mal conduzir faz com que se cometam acções estúpidas com consequências dramáticas para todos. Acho muito bem que se controlem condutores por vídeo vigilância, mas a sério, não ser só para dar umas gargalhadas nos postos de vigilância. Depois que doa a quem doer, mas sejam rigorosos no ataque a tanta incúria. ass: V.R. Não sendo o profeta do mal… … o Verão 2006 não foi tão quente como os dos anos anteriores, portanto o meio sucesso que tem sido o combate aos fogos, mas há que esperar o fim do ciclo, para ter a certeza que o lume só nos volta a visitar para o ano. Os meios utilizados no combate foram em muito, superiores aos dos outros anos, agora há que considerar que o fogo não dá tréguas, e que tem que se combater os incêndios na fase inicial, ou seja na prevenção, 365 dias por ano. Mas aqui, o estado não pode pedir, tem de dar o exemplo, visto que a maioria das matas são propriedade estatal. Uma pecha grave no combate aos fogos, é o facto dos territórios considerados florestas com estatuto de protegidas, não se encontrarem devidamente protegidas. Os organismos que gerem estes espaços, são um travão ao ataque rápido ao monstro. Os proprietários individuais, de parcelas de terreno nestes espaços, estão proibidos de controlar pelo corte, as zonas lenhosas que lhes cabe. Ora sem poder usufruir dos rendimentos que daí poderiam advir, com a consequente limpeza de matas, resta o tal desleixo que prejudica e de que maneira, o avanço dos sapadores e bombeiros, que estoicamente combatem os incêndios. Ass: V.R. Fixe, tou em polvorosa. Finalmente os combustíveis estão a baixar de preço: A OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo deve manter a quota de produção. A afirmação foi feita ontem por um dirigente do cartel. Desde o passado dia 10, a cotação da matéria-prima desceu 20 por cento em Londres. Como sou anjinho, vou acreditar que as petrolíferas vão baixar os preços, praí uns 0,20€ ou mais!? Ass: V.R. Quem não sabe? Já todos conhecemos aqueles jornalecos de 4 ou seis folhas, distribuídos gratuitamente em diversos locais de cidades e vilas. Nasceram algures num país do norte europeu, e têm proliferado como cogumelos em Portugal. Quando todos estamos imbuídos de um espirito verde, deparamo-nos com uma enxurrada de papel, o qual para ser produzido, necessita do abate incessante e continuo, de milhares de árvores por ano, espalhado por tudo quanto é sítio, e a fazer abarrotar as nossas caixas de correio. Agora talvez seja tarde para travar a situação, já que existe uma multidão a fazer a entrega destes “jornais”, e desta actividade dependem imensas famílias. Uma vez que estes jornais são gratuitos, as taxas e impostos serão certamente reduzidos, incidindo apenas sobre a publicidade, descontando os custos de produção. Bem vistas as coisas, se calhar ainda recebem uns subsidiositos por fora. O jornalismo praticado por estes meios de divulgação publicitária, é nulo, já que se baseia sobretudo, na informação prestada por terceiros. A minha preocupação, são os tarefeiros que vivem miseravelmente, da entrega em mão destes jornais, e do destino dado aos mesmos, que invariavelmente, seguem o caminho do lixo, ou das ruas. Ass: V.R.

9.9.06

Já começa a ser criminosa…

… a colocação de tampas de colectores nas nossas estradas e ruas. Será possível que não haja malta, a encher os bolsos com esta prática abusiva? Já todos devem ter reparado que as tampas dos colectores, que são colocados nas nossas estradas e ruas, estão muito perto dos 100% colocadas em plano inclinado? Não é plano inclinado? Então o que é que justifica o barulho que produzem, e o salto que as suspensões dos nossos carros sofrem, quando passam por cima delas? Será que as ditas não são feitas na mesma fábrica onde se produzem os respectivos aros de apoio? Há qualquer coisa que não funciona neste negócio, ou melhor, funciona, mas para os bolsos de alguém que dá o visto de qualidade ao produto. Normalmente, quando se produz qualquer coisa, esta é submetida a um teste de qualidade, mas aqui não deve ser o caso, então o que se pode perguntar é se por acaso, o produto não terá um atestado de qualidade aprovado à cabeça!? Depois a diferença entre o produto defeituoso e o de qualidade, não passa para os bolsos de alguém, santinho talvez? O barulho é de tal ordem, que até tenho pena das pessoas, que por ventura tenham as suas habitações nas ruas onde existem estes colectores. Mas além destes 2 inconvenientes, existem também outros, como as tampas desniveladas até uns 10 cm acima ou abaixo do nível do asfalto, ou ainda as grades ausentes, das chamadas sarjetas, colocadas à beira dos lancis dos passeios. Como utente das estradas, e condutor pagante de tudo o que é exigido aos automobilistas, e não é pouco, tenho o dever e obrigação, de me insurgir contra este atentado às nossas vidas, através do objecto que mais impostos paga em Portugal, o carro. Os colectores chegam a estar colocados a par nas estradas e até aos 3 a 3, já encontrei. Ass: V.R. Não foi delírio, nem sonho! Esta semana, li no J.N. “7.09.2006” aquela notícia que há muito conhecia, mas ainda não tinha sido escrita. É que sempre tive a certeza, que outros combustíveis não são colocados no mercado, porque as máfias não o permitem, e caso estes produtos venham a ser realmente adoptados como biocombustível, depressa iremos assistir a uma produção do tipo petróleo, fortemente controlado pelos estados, no intuito de controlar também as áreas de produção, que servirão de tampões para evitar a produção livre. É que se a produção for iniciada, os terrenos agrícolas serão controlados, não tenham duvidas. Já estou a ver, o estado deitar mãos aos terrenos agrícolas, tal como faz para os terrenos por onde passam as auto-estradas. A seguir às prospecções ao largo de Peniche, segue-se a regularização da produção agrícola dos tais vegetais, convertíeis em biocombustível, mas as regras serão tanto ou mais apertadas, que a produção de sal nas ex-Indias inglesas. Coitados dos jovens agricultores. ass: V.R. Certifiquem-se primeiro. Acerquei-me do cruzamento ao fim da Rua Cidade de Viana do Castelo "de sentido único", em São Domingos de Rana, avancei sobre os veículos que se apresentavam da minha esquerda e pretendi sair da rua, mas os condutores nunca me cederam passagem. Logo que consegui sair, estacionei o carro e fui a pé, ver o que não tinha vislumbrado de dentro do carro. Pasmei por verificar que os outros condutores tinham plena razão. Agora gostaria de saber como reagiriam os seguros das viaturas envolvidas num possível acidente, no caso de ele acontecer. Vejam as fotos e certifiquem-se antes de avançar num qualquer cruzamento à vossa frente. Eu não queria acreditar, mas o que os nossos olhos vêem, não se pode negar.

A frente do sinal está virada para esta lixeira

Existe 1 sinal de STOP, colocado correctamente à direita do condutor, mas pasme-se, está direccionado para uma parte que devia ser ajardinada, mas é local de lixeira, está portanto de costas voltadas para o lado da rua a que diz respeito. Estão 3, digo bem, 3 contentores daqueles da RECICLAGEM, bem à frente do dito STOP, em cima do passeio, destinado aos transeuntes. Claro que eu, sentado ao volante, a 40 cm do asfalto, não posso de maneira nenhuma ver o sinal e obedecer-lhe, já que os tais contentores são da altura de um ser humano Ass: V.R.

3.9.06

Estamos fartos… 03/09/06, 11:13

de ler e ouvir falar de contrafacção, e as autoridades espalham a ideia de que é contra a lei, mas ninguém vai ao fundo da questão. Além dos ganhos ilícitos com tal actuação, fabricantes e comerciantes, dão de comer a muitos, mas mesmo muitos trabalhadores em situação difícil. A China está a colocar no mercado, produtos de péssima qualidade e recorrendo a mão de obra quase escrava, tanto pelo pagamento como pela utilização de crianças no fabrico dos materiais. Por cá o controlo não existe a nível primário e os fabricantes recorrem do mesmo estratagema chinês. Mas cá é tudo feito às escondidas, devido às restrições impostas por lei, e muito bem. Fica então o pequeno detalhe da falta de encomendas, devido à tal China, como é que se contorna a lei? Exactamente executando trabalho contrafeito, mais barato, mas que dá trabalho a muita gente, ainda que utilizando mão de obra barata, e não pagando impostos, porque a porta por onde sai o produto da fábrica, (casas particulares) está desguarnecido de vigilância económica. De referir também que os preços vantajosos da contrafacção, só o são porque as marcas conceituadas vendem a preços proibitivos, só porque têm um pequeno símbolo identificador (logotipo). Aliás, não se pense que quem fabrica os produtos de marca são bem pagos, é uma pura mentira, essas marcas utilizam exactamente os mesmos recursos laborais que a contrafacção e pagam na mesmíssima proporção. Ou seja, uns são criminosos e outros criminosos são. Genuínos todos os produtos são, facturados é que uns são e outros não.

A caça à moeda. Arrumadores... de nada, são uma praga infindável de indivíduos que além de terem garantida pensão vitalícia, até que a droga os consuma, têm o condão de me deixar os nervos em franja. Não consigo assumir a existência de pessoas que estragam a vida deles e dos outros, com uma merda que os corrói por dentro e desgasta por fora. Lamento dizer isto, mas a minha capacidade de tolerância, para com estes indivíduos, fracos e nojentos, é o ZERO absoluto. Talvez alguns me achem insensivel, mas quando me pedem a moedinha que terá sempre de ser de 1€, fico descontrolado e incapaz de raciocinar. Eu pago impostos, estacionamentos, auto-estradas, pontes, taxas, multas, IRS, IRC, e ainda tenho de suportar zeros à esquerda da vida? Tenham paciência, mas se sou contra o consumo de drogas, não posso dar a moeda que irão invariavelmente gastar no objecto da minha aversão. Para isso já têm a pensão vitalícia, que de qualquer forma me sai dos bolsos (contribuintes). Souselas Garanto que nada tenho a ver com a aldeia, e tanto se me dá como se me deu, mas acho absurdo que pessoas, que respiram, alimentam-se e vestem-se como eu, tenham tanta autoridade em matéria de Ciências. Segundo os governantes, os resíduos que vão ser queimados em Souselas e no Outão, não serão nocivas para os habitantes, garantem eles. Quais são os critérios utilizados, para afirmarem a 100% que nas condições da queima, não resultará em doenças e mortes? Estes senhores têm tanta certeza nas afirmações, que quando cagam não erram o chão. Nas cimenteiras fazem-se fortunas enormes, que a médio prazo podem ser geridas por membros dos governos cessantes, e os valores que entram pelo facto de se queimarem lá os resíduos, podem ser fonte de riqueza a explorar por estes tipos. Se os resíduos queimados não acrescentam valor ao cimento, dão ao menos lucro efectivo, que será distribuído pelos accionistas e não só. Para redução de preço do produto é que não será, de certeza. As populações devem opor-se com todas as energias, estão no seu direito, porque não é coisa que já se encontrasse implementada, quando foram habitar esses locais. Construam-se CENTRAIS DE INCiNERAÇÃO para resíduos perigosos ou não, e façam lá as queimas, sem incómodo nem prejuízo para a saúde das populações. A tal arrogância que o PS é incapaz de disfarçar, dita a lei. Mais uma discriminação.A nova lei da licença e porte de arma, obriga a que se frequentem cursos e façam exames, nada a dizer, já podia ser assim há imenso tempo, mas quando se exige determinado comportamento aos cidadãos, é natural que a lei seja igual para todos. E aqui é que está o busílis da questão. Qual a formação de um juiz ou de um deputado, para ficar isento da frequência de tal curso e exame. Acho que ninguém nasce ensinado, ou será porque os tais senhores estão acima da lei? Parece-me bem que sim! Mais uma vez, o Zé Povinho paga e cala. O mais escandaloso é que estes CARUNCHOSOS são pagos com o nosso dinheiro.

O jogo Benfica - Áustria de Viena? Uma vergonha! Estes jogos só servem para enganar. O Áustria não foi uma equipa de futebol, foi um bombo de festa, mas onde a festa também foi fictícia. Um jogo com tudo para ser memorável, raiou uns escandalosos 3 golitos. Ajudas de custo. Diz um velho ditado: para pouca saúde mais vale não ter nenhuma. Militares recebem papel de rebuçados sem os tais docinhos lá dentro, é este o comentário que merece o aumento dado a soldados rasos. Uns míseros cêntimos, que em muito vão equilibrar as contas dos militares. Se calhar estão à espera de aplausos!? Para o melhor e para o pior. Então não sabíamos todos que a idade faz a diferença? Ter 18 anos é uma merda, ninguém acredita nas potenciais virtudes de ter esta idade. Ter 40 anos é muito mais merda. Ninguém acredita na credibilidade da sabedoria dos 40 anos. Quando é inventam o elixir da juventude para podermos parar de envelhecer aí pelos 25 ou 30 anos? De que serve viver mais tempo, se o que se vive é outra merda? Aos 40 anos, até o estado diz que se é velho, mas continua-se a forçar os velhos ao trabalho prolongado e penoso depois dos 65 anos. Aos 18 anos somos tidos por crianças crescidas, sem nada na cabeça. O D.N. descobriu isto sozinho? “Empresas descriminam pela idade ao contratar” 2005, fatal para as 2 rodas 300 utilizadores de veículos de 2 rodas perderam a vida nas estradas. Causas? Excessos, distracções, negligencia? Continua a morrer-se gratuitamente, por uma sensação. Portugueses enfeitiçados pelo "el corte inglés". No fecho das contas de 2005, este espaço comercial acrescentou 6,82% aos lucros que já havia obtido no ano anterior. Que fascínio exercem estes estabelecimentos sobre uma população com 25% de pobres e os restantes conseguem fazer lá compras? Se há tanto medo da contrafacção porque continuam estes a vender do bom e do caro? Em 32 anos de revolução, o povo ainda anda deslumbrado com futilidades. (terceiro mundo) O Vaticano sempre se adornou defensor das causas justas, mas cometeu os crimes mais horríveis, considerou-se e considera-se dono da verdade absoluta e todos sabemos que a verdade está longe, muito longe de Roma. A Ciência foi sempre superior às divagações do Vaticano, mas em nome dessas supostas verdades, foram cometidos crimes hediondos e brutais. Quando a Igreja se abster de comentar e opinar, talvez o Mundo melhor. A Ciência tem muito mais a dar ao ser humano, do que a Igreja nunca terá. Os avanços práticos da Ciência, estão constantemente a ser demonstrados, a Igreja não consegue demonstrar nenhuma das suas teorias. Pelo desenvolvimento, abaixo o Vaticano. Digamos não às drogas!

ass:

V.R.

225 milhões. 01-09-2006, 18:34:50

Os estados europeus decidiram contribuir com 225 milhões de euros para a reconstrução do Líbano, numa reunião na Suécia. Não vou opinar quanto à justiça da medida, agora gostava de saber se o orgulho árabe vai impedir a aceitação desta dinheirama, e vão manter a pose de ofendidos pelo Ocidente, ou ao contrario, vão engolir esse orgulho e aceitar a ajuda. Vai uma aposta? Cuidado com os recursos energéticos mas não só. 02-09-2006, 9:39:24 Se só 18% da água é consumida pela industria, e 8% é destinada ao consumo doméstico, se considerarmos que vastas áreas da Terra têm água racionalizada por rara que é, e outras áreas são fartas mas à superfície, tal os gelos polares, então todo o resto contabilizado, é consumido pela agricultura, de borla? O facto de ter acesso directo a água justifica tanto desperdício? Os recursos, me4smo os que se encontram à superfície, como os rios, é património de todos, e não podem ser depauperados só por alguns. Da Natureza para a Natureza, é assim que deve ser, e não serem perdidos pelo caminho, com desvios para a atmosfera. Regalos. 02-09-2006, 9:27:51 Ontem, quando estava em Lisboa, pelas 11:00 deu-me a fome, e como não ingiro nada de manhã, estranhei. Estava perto de Entrecampos e fui a um tasco, daqueles a lembrar as tascas antigas, de vão de escada, até nos preços. Pois desloquei-me lá enquanto esperava comunicação para ir fazer uns serviços. Cheguei-me ao apinhado balcão e pedi uma Imperial e uma bifana. Esperei um pouco e foi-me servida a dita dentro que uma carcassa que eu havia pedido, e a Imperial ao mesmo tempo. Fui sentar-me na espécie de esplanada na rua (4 mesas), sentei-me e recordei o calor que havia feito nos dias da véspera, enquanto me regalava a saborear aquele pequeno prazer. A bifana cortada à faca, tinha a espessura de um dedo mindinho, sensivelmente, mas não foi o tamanho dela que mais apreciei, foi antes o sabor, que tal como ambiente do tasco, era verdadeiro, aquele que gostávamos de sentir quando éramos pequeninos. Na véspera tinha estado calor abrasador e não teria optado vir para rua “lambuzar-me”. Justiça democrática? 02-09-2006, 10:15:44 Está consumada mais uma restrição à liberdade individual de cada um dos amantes da pesca desportiva, por conseguinte, o cerco aperta-se. É verdade que muitos pescadores ditos desportivos, são disfarces, mas existe maneira de o impedir e controlar, agora o gajo que pega num caniço e vai para a beira do mar dar banho à minhoca, quantas vezes sem trazer nada para casa (o meu caso) vai ter de pagar uma licença, como o tal que se mete dentro de um barco, e vai mariscar ou caçar dentro de água, e depois vende o pescado aos restaurantes, já é estrabismo convergente a mais, para o meu entendimento. Vai-te Liberdade. In Correio da Manhã Terca-feira, 29 Agosto 2006 - 13:24 Pesca lúdica obrigada a ter licença Segundo o documento as licenças só serão exigíveis a partir do dia 1 de Janeiro de 2007, e têm como primeiro objectivo a “conservação e gestão racional dos recursos”, criando condições para a pesca lúdica como forma de salvaguardar a sustentabilidade dos recursos marinhos e impedir o desenvolvimento da pesca profissional a coberto da pesca por lazer.As novas regras regulam a actividade de pesca lúdica em águas interiores marítimas, águas interiores não marítimas sob jurisdição de autoridade marítima e águas oceânicas da zona económica exclusiva do continente, pode ler-se no diploma. Entres outras, o pescador pode pescar até 10 quilos de pescado por dia, para a generalidade das espécies, e dois quilos para os crustáceos, estando proibida a captura de lampreia, salmão, sável, cavalo-marinho ou tartarugas marinhas, entre outras espécies. Para as embarcações a quantidade de pescado permitido é de 25 quilos por barco. A pesca por lazer não é permitida nos portos de pesca e marinas de recreio, praias concessionadas em época balnear, a menos de 300 metros da costa e 100 metros da zona de qualquer esgoto, acrescenta a nova legislação. O secretário de Estado Adjunto da Agricultura e das Pescas, Luís Vieira, revelou que as licenças podem ser obtidas nas capitanias dos portos, direcções regionais de Pescas, ou no próprio multibanco através do talão emitido. O responsável acrescentou que as licenças podem ser mensais, anuais ou trianuais, para todos os tipos de pesca lúdica, sendo a excepção a apanha de bivalves que não precisa de autorização.A prática desta actividade será controlada e fiscalizada pela inspecção das pescas, pela ASAE (Agência de Segurança Alimentar e Económica) e pelas capitanias dos portos, sendo que as sanções para o não cumprimento das regras podem ir de multas entre os 250 e os 2.500 euros para singulares e 25 a 30mil euros para pessoas colectivas, adiantou Luís Vieira. Sabado, 2 Setembro 2006 - 00:00 Estado pesca milhões em licenças Se cerca de 700 mil indivíduos que exercem a chamada pesca lúdica marítima tirarem a licença obrigatória, o Estado arrecadará, pelo menos, 10,5 milhões de euros a partir de Janeiro de 2007. Sabado, 2 Setembro 2006 - 00:00 Um Estado à pesca “E o querido cidadão, na compra de três anos de licença, beneficiará ainda de um generoso desconto de três euros!” – não custa imaginar um vendedor de mercado a anunciar em tom semelhante qualquer banha da cobra. Mas quando é o Estado a propor um descontozinho, percebemos o quanto está degradada a relação com os contribuintes e como estão ávidos de euros os cofres públicos. Venham as notas, não importa como.No indignante caso vertente, trata-se de taxar a actividade da pesca à cana nas margens do nosso oceano ou nas bacias dos rios onde a água salgada predomina. E os mais pobres vão poder apresentar atestado de necessidade? Na pesca como na caça, o longo braço do poder público toma a grande parte pelo todo. Esquece gente concreta das orlas marítimas e os que, no Interior, ainda fazem da caça um decisivo complemento da carne de que dispõem para cada ano. Presume-se que o Estado não sabe o que são hortas nem microagricultores que resistem na província ao fecho de escolas e maternidades. Presume-se que desconhece os que, de Norte a Sul, esperam um toque na cana para ter peixe que comer. Enquanto até a saúde tende a ser paga, estrangula-se o regime livre de caça, taxa-se a imemorial actividade livre da pesca. O poder do Estado não pára de usurpar o terreno da liberdade dos cidadãos e tem para dar cada vez menos em troca. Gratuitamente dou aqui um conselho ao sr 1º ministro, mande vigiar as hortas e quintais, porque um dia destes é capaz de encontrar um coelhito, ou uma galinhita a comer as couves, e vai ter de taxar os donos, é de direito. Ah, outra coisa, que tal taxar o canário do meu vizinho? há por aí senhores, màs estúpedos ca ti mê burro.” Quais são as dúvidas? 02-09-2006, 10:31:49 Alguém duvida que os roubos de grandes quantidades de dinheiro, acontece por meio de informadores e esperas longas, nas imediações dos locais de concentração de dinheiro, e vindas de dentro? (bancos e estabelecimentos de grande afluência de publico) duvidar destes factos é o mesmo que acreditar que os bandidos vão entregar as armas de que se servem para assaltos. Quem vai entregar as armas então? Quem as não tem, de certeza que não entrega, e quem as tem fica com elas para o que entende. Os cursos para uso e porte de arma, são demagogia barata, para encher as páginas dos jornais e inglês ver, porque esta pessoa (eu) que não sou estúpido, nem anginho, não acredito nem um pouco, na receptividade e cumprimento desta lei. Não vai haver autoridade que consiga controlar as armas, e o melhor será liberalizar o uso e porte de arma e dar igualdade de oportunidades para o cidadão comum, em poder acertar contas com os bandalhos que poluem nas nossas vidas. Olho por olho, dente por dente. Crescimento económico. 02-09-2006, 10:43:16 Quando os nossos políticos falam em crescimento económico, conseguem ter o condão de me pôr a rir, sério! A França e a Alemanha anunciam um crescimento previsto de 2% do PIB, e os nossos conseguem a enormidade de anunciar que será à volta de 0,71%, ou seja, lá deixaram de fungar e estão a pachos quentes, nós apanhámos uma pneumonia aguda, e estamos nos antibióticos. É que isto de ouvir falar em crescimento económico pode ser fatal, só os gajos é que conseguem vislumbrar tal. Prómonte Atenção à poluição provocada pelas sucatas a céu aberto, e em solos desprotegidos, existem toda a espécie de materiais concentrados em pequenos espaços e alguns deles libertam radio actividade, quando as misturas acidas penetram nos solos. O sucateiro acarta tudo o que encontra e guarda tudo num só lote, marcado com designação de: PRÓMONTE. Em geral são gente sem qualificações e para quem a sobrevivência dita as regras. Têm direito ao trabalho, mas que se cumpram as mais elementares regras de salubridade. É que no solo corre a água que bebemos, e são criados os alimentos de que nos alimentamos. ass: V.R.