Brincar a sério

27.8.06

27-08-2006, 10:46:22, Domingo, tá um ganda dia de Sol

Já tinha saudades de uma manhã como esta, não estou enrolado com o transito em Lisboa, tenho os chinelos nos aliviados pés, e melhor que tudo, vou surpreender e mimar o meu pessoal, com um churrasco, versão Alpha. Não sabem o que é? Acabei de inventar, mas acho que vai ficar de estalos, porque: “sempre que um homem sonha, o Mundo pula e avança!” lume de lenha, tempero bem congeminado, cheirinho a pairar defrontando os nossos narizes e… pessoal, ao ataaaaaque !!!! Nada receiem porque o lume é feito dentro da casa do forno, no local destinado para o efeito! …… Hoje decidi que não ia fazer comentários acerca das minhas leituras da comunicação social. Tirei o dia para me inteirar dos resultados desportivos e descansar, que bem precisado estava. Amanhã é o início do fim do mês e quero estar tranquilo. Vêm aí 4 dias que prevejo de sobrecarga laboral e psicológica, já que vou andar encafuado no trânsito de Lisboa e linha de Cascais. Tranquilidade é o que se pede e justifica. Penso que vou passar umas horas nocturnas a aliviar o stress, indo à pesca. Ontem o meu clube ganhou, mas eu não ganhei para o susto! 3-2 foi um resultado que não estava à espera, os verdes tinham dado boa imagem na pré época. Embora os bons resultados obtidos, nada signifiquem, a não ser o facto dos atletas ganharem andamento e pujança física. Todo o resto é táctica e mais táctica. Não existindo pressão sobre os jogadores, nada tem resultados verdadeiramente indicadores de acerto. Mas acabou bem. …… Com um grande abraço para todos os que me conseguirem ler. Até ao próximo fim de semana. Ass: V.R.

26.8.06

A saga dos fogos.

Já te demos os parabens Obiqwelu? Então aceita mais uma vez o meu agradecimento. tu que para treinar e viver te encontras em Espanha, mas és português. ...... A temperatura baixou, o vento é certo que se mantém, mas qual a justificação para se continuar a assistir a tamanhos incêndios? 4 ignições no início do mesmo incêndio, é preocupante. Quem comanda e coordena estes fogos? Começa a ser urgente a aquisição de meios próprios de combate a fogos, para ver se acabam os jogos de interesses. Ass: V.R. ...... Pois é, as minhas pescarias estão mesmo por baixo. Durante a semana não tive oportunidade, e hoje fui um bocadinho até Peniche, mas não deu senão para apanhar um porta-chaves, daqueles que nem sequer dão um abanãozinho na cana. Mas não estou desanimado porque afinal o que se pretende é que o stress da semana se afogue durante a pescaria. ...... Que tristeza a minha, há pouco acabei de me referir a serviços de transportes públicos de qualidade, e eis que leio no Correio da Manhã que a Carris se prepara para lançar o sistema de bilhetes a prazo de 60 minutos entre o início da viagem e o terminus de validade do titulo de transporte. Mais uma roubalheira a fazer subir a inflação, porque agora que a ideia surgiu, todas as transportadoras se vão pendurar, uma vez que não há razão para não gozem todos das mesmas regalias. Paga Zé Povinho, e não estrebuches. De facto a ganância não tem limites, e como sempre teremos os governos de acordo com todas estas tropelias, ou não fosse de interesse de muitos gestores, que as empresas que defendem, não encontrassem meios de fazer subir ainda mais, os diferenciais entre quem trabalha e quem nada faz. Ass: V.R. ......26/08/2006, 22:44:59

(26-08-06) 1 hora e meia na Segunda Circular, ontem.

É lamentável dizer isto, mas somos um País de merda, onde se conta só com a benevolência dos condutores, bem e mal formados. A competitividade não justifica tudo e muito menos a agressividade com que se conduz nas estradas que temos. Ontem ao fim da tarde ocorreram vários acidentes nas saídas de Lisboa. Foi um inferno. A ponte 25 de Abril tinha acidentes a entrar e sair, e a Vasco da Gama tinha vários a sair, para ajudar à festa, 1 motard também se lembrou de colidir com diversos carros à entrada da A-1. ficaram assim entupidas, as saídas mais concorridas da Capital. A estupidez humana parece não ter fim, quando se pede moderação na condução, eis que o chico espertismo acelera a fundo. Sejam as motas que circulam por entre carros em movimento, sejam os carros em slallum, por entre os outros para se escaparem mais depressa às filas, mas atravessando-se na frente dos pacientes condutores. A cadência com que acontecem acidentes na estrada, até arrepia. Depois, em caso de acidente, as viaturas de socorro não conseguem passar senão à força de fazer ouvir as sirenes e forçar a abertura de um corredor de passagem, que devia existir em todas as estradas de forte circulação, e não só nas auto-estradas. É dever do estado, que cobra todos os impostos e mais alguns, aos proprietários de veículos, assegurar que o socorro é prestado no menor espaço de tempo, e a condução de feridos feita em segurança para todos os utentes das vias de circulação automóvel. Acidentes podem acontecer a qualquer um, dirão muitos. Eu até concordo, mas por chico espertismo, não. Quando entrou em vigor o novo Código da Estrada, era ponto assente que, qualquer desvio de faixa de circulação em filas paradas, seria punido por lei, então expliquem-me onde está a vigilância a tal comportamento? Não vejo por aí a circularem, carros e motas de patrulha, como seria obrigação. As autoridades estão mais apostadas em executar serviços remunerados em obras (muitas vezes não licenciadas), discotecas, casinos e estabelecimentos comerciais, com a agravante de muitas vezes serem precisamente agentes de transito a fazer esta espécie de guarda de honra, do que solucionar problemas complexos de trânsito. Tal como as dividas ao fisco têm agora denúncia pública, também os automobilistas deviam ter nos painéis electrónicos colocados nas estradas, expostas as matrículas dos seus carros, para se saber o que andam a fazer, e em cima da hora. Vão colocar vídeo-vigilância, então aproveitem para colocar imediatamente nos ecrans, as situações de perigo, do tipo manobras perigosas e excessos de velocidade. Seria muito interessante, ver a reacção dos condutores infractores. Ter patrulhas colocadas estrategicamente, não resolve o problema da má pratica na condução, apenas sobrecarrega mais, em termos de multas, mas no dia a seguir o condutor volta a prevaricar, e com prejuízo para os que conduzem decentemente. Ass: V.R. ...... Percorrem-se ruas em Lisboa, que são autênticos parques de estacionamento, e nem as pequenas paragens para cargas e descargas escapam. Tive necessidade de recolher um serviço numa clinica situada na rua do Carmo, mas como a circulação automóvel está proibida, entrei na rua dos Sapateiros e procurei um sitio para parar, encontrei um espaço, mas lá estavam 2 bólides estacionados no pequeno resguardo para a minha função. Então como é, uns pagam a bem pagar para estacionar e os outros, os tais chicos espertos, passam sem pagar? Mais uma vez a policia não estava lá, nem lhes consegui meter a vista em cima sequer. Este problema tende a aumentar, mas não se pense que o aumento vai levar anos, porque ele está mesmo a chegar, e os sinais já se notam. As ruas das cidades, vilas e aldeias são as mesmas que há ano atrás, e os carros a circular são cada vez mais, e a continuar a este ritmo, teremos sérios problemas num futuro próximo. Talvez seja agora o momento certo de estabelecer imposição de circulação de matriculas pares e impares em dias alternados ou portagens à entrada das cidades, não vejo outra alternativa. A par de uma destas alternativas, seria adequado estabelecer melhorias nos transportes públicos, que não servem tal como estão implementados. Parques de estacionamento eficazes, onde o acesso fosse permitido só a portadores de titulo de parqueamento, perto das estações de comboios e rodoviários. Claro que isto sou eu a divagar, pois ninguém me ouve nem lê, mas o certo é que prevejo situações muito complicadas. Ass: V.R. …… 26-08-2006 11:26:11 in EXPRESSO No início da terceira semana da guerra do Líbano, passei por um buraco na vedação que marca a fronteira e fui até ao posto avançado da UNIFIL (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) que fica ali perto. Dentro do complexo, um pequeno grupo de soldados do Gana jogava futebol. Não saíam do seu posto há mais de duas semanas, às ordens de comandantes que se mantinham à distância, e a maior parte das informações chegam-lhes através dos noticiários da televisão. A missão destes soldados em tempos de calmaria era patrulhar as aldeias vizinhas de Maroun a-Rass e Bint Jbeil, ambas importantes centros de operações do Hezbollah, onde tinha acabado de ocorrer grandes confrontos. Perguntei-lhes quantas vezes, antes da guerra, tinham assistido a operações dos guerrilheiros do Hezbollah naquela zona, ao que o comandante do posto respondeu: «Nunca os vimos. Se lá estão, confundem-se com o resto da população.» De facto, não conseguiu explicar-me qual era exactamente o objectivo desta unidade e de toda a força da UNIFIL. _ Eis a prova do que sempre disse, se as baixas libanesas foram mulheres e crianças, isso só prova que os terroristas do hezbollah, andaram sempre escudados na população civil indefesa. Como é que se pode admitir que o Sul do Libano não visse militares do exercito regular, há mais de 30 anos? O hezbollah existe há 4 ou 5 anos, então se não eram vistos por lá, era porque não havia necessidade da presença deles. Tantos factos mal explicados neste cenário. Está mais que visto, se o ocidente se ajoelhar perante o terrorismo descarado do Irão e da Síria, vamos ter conflito por muito tempo naquela área do Globo, com a agravante de serem feitas incursões ou atentados em todo o mundo que não seja islâmico. Ass: V.R. ...... Bem, pelo andar da carruagem, já o conflito estará apaziguado, quando os nossos militares forem destacados para o Libano. Está previsto que meia duzia de tropas sejam enviados lá para Outubro ou Novembro. Os habitantes da região agradecem. ass: V.R.

20.8.06

Inacreditável, mas verdadeiro e aterrador.

Foi no dia em que se descobriu o complot para fazer ir pelos ares “ainda mais” os aviões operando entre os E.U.A. e Reino Unido.

Quinta-feira, 17 Agosto 2006 - 00:00.

Criança de 12 anos fura segurança. Um miúdo britânico de 12 anos pôs a nu as deficiências da segurança no aeroporto londrino de Gatwick, ao conseguir embarcar segunda-feira num voo para Lisboa sem ter bilhete, cartão de embarque ou qualquer documento de identificação. O adolescente, que não foi identificado por ser menor, passeou-se pelo aeroporto, passou por vários controlos de segurança e entrou no avião, onde só foi descoberto graças à atenção de uma hospedeira, que reparou que o adolescente estava “muito nervoso” e decidiu pedir-lhe o cartão de embarque. Segundo a Polícia, o rapaz tinha fugido domingo à noite de um centro de acolhimento de menores, onde vive há dois anos, e terá viajado de comboio para Gatwick – presumivelmente sem pagar bilhete, já que não trazia dinheiro nem documentos com ele. A forma como o miúdo conseguiu passar por todos os controlos de segurança, incluindo o controlo de passaportes e o controlo de cartões de embarque à entrada para o avião, sem que ninguém reparasse nele ou lhe pedisse o bilhete, continua a ser um mistério. O que é certo é que ele só foi apanhado já a bordo do voo ZB784 da companhia Monarch, destinado a Lisboa. Os motivos que levaram o rapaz a tentar embarcar para Portugal são desconhecidos, mas ele já tinha fugido várias vezes do centro de acolhimento, embora esta tenha sido a primeira vez que tentou sair do país. O caso constituiu um enorme embaraço para a segurança do aeroporto, ainda por cima porque ocorreu na segunda-feira de manhã, altura em que todos os aeroportos britânicos ainda estavam em alerta vermelho (o nível máximo) na sequência da descoberta de uma alegada conspiração para derrubar aviões transatlânticos. Um porta-voz da BAA, empresa responsável pela operação do aeroporto já admitiu que se tratou de uma falha grave do sistema de segurança, apesar de ter notado que o rapaz foi revistado e passou pelo detector de metais, pelo que “nunca constituiu uma ameaça para os outros passageiros, os funcionários ou o avião”. Citado pelos media britânicos, um porta-voz da BAA, empresa que gere o aeroporto de Gatwick, confirmou que o jovem conseguiu passar por todos os procedimentos de segurança e de controlo a que estão sujeitos os passageiros, sublinhando, contudo, que isso não colocou em perigo a segurança do avião. A minha sugestão seria pôr este puto à frente do corpo de segurança do aeroporto, antes que o fanatismo e extremismo islâmico introduza garotada nos aeroportos. Tiram o garoto da rua e dão-lhe trabalho. Menos um a dar dores de cabeça às autoridades britânicas. Que tal a ideia? Por hoje e esta semana, despeço-me com um abraço daqueles… Ass: V.R.

A PJ anda atormentada

Desde que rebentou o escândalo da Casa Pia, os investigadores são tidos por tão maus, como os garotos abusados sexualmente, primeiro por terem tido a audácia de investigar, depois por se terem solidarizado com os miúdos e por fim por terem ousado incriminar. Com o apertar de cinto imposto às despesas do estado, também a PJ foi instruída para poupar, recorreu-se então às escutas telefónicas para encurtar tempo e gastos. Foi bem pensado e levado à prática, mas para ter sucesso teria de se evitar mexer com os políticos. Com os cortes orçamentais decretados, não seria humano pedir mais. Um juiz daria garantias de proceder a tais escutas e a partir daí, averiguar in-loco para certificar e veracidade escutada. Era meio caminho para se chegar a qualquer lado. O problema era o destino dado às escutas, que pelos vistos não garantiam sigilo nenhum. Infelizmente os juizes não estudam todos nos mesmos livros e cada um dá a leitura que entende sobre a mesmíssima matéria. Ou seja, o que para uns é água, para outros é vinho, o que uns insistem em tornar como meio de prova, outros, sabe-se lá porque motivos, teimam em invalidar. Há casos flagrantes que me dispenso agora de expor, mas que são bastamente conhecidos. Mas ao fim e ao resto, vai de certeza sobrar para os mais nobres. Os PJ’s vão acabar como difamadores e os putos acusados de sedução. Os outros, ficarão para a história como os INOCENTES seduzidos. Tocaram nos políticos, e a lei das escutas foi alterada. Já não são permitidas escutas sobre proeminentes individualidades do Estado. Como representantes da Nação, não se pode denegrir a imagem dos senhores, detentores do poder político. ----1---- Publicidade Bancária e Automóvel, tem despesa de valor exorbitante! 34,6 milhões de euros, Bancária e 32,1 milhões de euros, Automóvel. Mas não fica por aqui, porque dentro em breve, terá de pagar mais 1 euro, por transação que venha a fazer com o cartão multibanco. Ou seja, seremos nós a financiar a publicidade dos bancos, e porventura dos stands de carros, não há moralidade absolutamente nenhuma no capitalismo selvagem, nem em Portugal, ou melhor, muito menos em Portugal. Não haverá por aí uma ilha, onde nos possamos pôr a salvo destes Índios? É uma praga, eu sei, mas as pragas também se combatem. Combater o visionamento de TV, já seria um passo importante, é por lá que esta publicidade passa. Devolver todas as missivas via CTT e e-mail e por fim acabar com o uso do cartão multibanco. Dinheirinho à vista e nada de cheques, quem não tem não compra. A carrada de despesas que nos são lançadas em conta, são no mínimo um escandaloso roubo. Verifique-se e fica-se espantado com a quantidade de dinheiro que nos é sacado anualmente. ----2---- ass: V.R.

Finalmente a bendita chuva.

Diz o ditado: 1º de Agosto, 1º de Inverno. Não foi a 1, mas foi a tempo de ajudar os nossos bombeiros a liquidar os incêndios. E em boa hora veio porque estes homens estavam exaustos, já mereciam parar por instantes e revigorar forças. Os fogos que são de origem criminosa, continuam a grassar por aí, com o à vontade de quem parece impune às leis vigentes. E tanto esses como os de origem espontânea, não dão tréguas, nem a bombeiros, nem às pessoas que pacatamente vão levando as suas vidas da melhor maneira que conseguem. Estas gentes não foram educadas, nem ensinadas a respeitar o fogo, tal como força da natureza, que depois de solto nas matas, é incontrolável. Da lavoura dos campos, faz parte o fogo regenerador, mas o controlo das queimadas nem sempre é prevenido a tempo de evitar os acidentes. Campanhas colocadas no papel, não chegam às populações rurais, com a eficácia que seria desejada e esperada. Noticiários e jornais não fazem infelizmente, parte do quotidiano da generalidade da população. Tanto rurais como citadinos, os portugueses desde sempre inundaram as suas vidas com práticas de queima em matas, para fazer os seus queridos e saborosos petiscos. Depois ficam os resíduos nas matas, por limpar, e os restinhos de cinzas, ainda com carvões acesos, para que uma brisa faça o resto. Não me digam que não porque quem anda na estrada vê muita coisa, quando quer ver. Talvez se impusesse uma lei, esta sim, de tolerância zero, nas braseiras para churrascos e afins. ----1---- Sou pelos pic-nics feitos de saladas e acepipes frios, carnes, pasteis, croquetes, etc., há muitas iguarias frias, que proporcionam banquetes de luxo. ----2---- O governo congratulou-se há dias, sobre a diminuição de mortes nas estradas, como consequência das medidas implementadas. A meu ver não se trata mais do que uma visão torpe do assunto, pois creio tratar-se este abaixamento apenas e só felizes coincidências. No caso de ocorrerem acidentes com carros lotados de apenas o condutor, em que ele seja vitima mortal, é evidente que será apenas 1 vitima mortal, mas se dentro do carro seguirem 4 ou 5 pessoas, as coisas mudam de figura, e há hipótese de haver mais vitimas mortais e feridos. Ora o que eu acho que aconteceu no período em analise, foi precisamente a coincidência dos factores. Não houve mais prudência por parte dos condutores coisíssima nenhuma! E a prova será feita, infelizmente aquando da rentrée. ----3---- Ideias geniais! Ganhar uns trocados com bocados de esferovite, é no mínimo engenhoso, quando se trata de entreter as pessoas a olhar para o ar. Pôr aviõesinhos ultraleves, a pairar sobre as praias algarvias, e com isso lucrar o suficiente para aligeirar o orçamento, dou os meus parabéns ao felizes inventores. Não é todos os dias que se apanham ideias destas no AR. ----4---- A semana passada assisti a um filme, cuja trama se desenrola no Alasca. Enredo à volta do petróleo, tudo não passou de uma chamada de atenção, para o que se tornou o negócio mais rentável de sempre; estragar o que é de todos, com o enriquecimento de um só. Gostei de ver, apesar da hora tardia a que foi difundido, de ver que os povos conseguem lutar por um ideal, ou simplesmente pelo se bem estar colectivo. O discurso final é empolgante e decisivo, para revoltar as mentes mais incrédulas! Acredito que o petróleo, é e tem sido sempre um dos produtos, que apesar de naturais, mais alterações introduziu no Planeta, e é culpado pela pobreza generalizada de 2/3 da população mundial, já que gerou ganância descontrolada, ao ponto de criar e manter dependência, por parte dos empresários do ganho fácil. Governos incluídos! ----5---- Cadastro para a floresta? Como se o facto de ter bilhete de identidade, fosse por si factor suficiente para não termos acidentes de carro!? O cadastro florestal, só vai abrir caminho para mais despesas, que certamente não será o estado a suportar. Certificação de madeiras, até acho bem, mas certificar pinho e eucalipto, para quê? Os senhores governantes têm realmente uma visão pouco penetrante. Irão desaparecer de um dia para o outro, as escarpas das serras? Aparecerão guarda-fogos de largura suficiente para que as chamas não os ultrapassem em línguas devastadoras? Aparecerão bocas de incêndio, a distancias razoáveis para ataque aos fogos? Serão implementadas políticas verdadeiras de prevenção aos incêndios florestais? Não será tudo isto, areia demais para carregar no cadastro? Pensem senhores da política, pensem. Façam estudos sérios para defender as matas e florestas, mas sem fazer a ruína dos proprietários florestais. Os agricultores foram e continuam a ser forçados a deixar de pousio, grande parte dos terrenos de cultivo, porque deixou de ser rentável produzir seja o que for, porque em muitos casos nem sequer é floresta que arde, mas sim matagal, que depois tudo devora. Para reflorestar não basta escrever no papel e publicar anúncios, é preciso incentivar e proteger. A floresta é um bem comum apesar de ter dono. Todos beneficiamos com a sua existência, portanto há que proteger o bem comum. Fala-se tanto de ecologia, ensinam-se as criancinhas a separar resíduos, a plantar ervinhas, a fazer desenhos, mas isso é tudo folclore, o verdadeiramente essencial, é dar condições para que as florestas plantadas, e matas espontâneas, existam, sim, porque de uma mata espontânea também se pode cuidar. Agora que está na berra tratar a ecologia com quase senhoria, aproveitem-se os movimentos de cidadãos para apostar na defesa intransigente do nosso património natural. Cheira-me que vem por aí mais uma revoada de oportunistas, a querer sugar mais uns cobres a quem já tão pouco sobra para enfrentar os terríveis dias de angustia, que são o resto do ano a seguir ao incêndios. Já existem equipas profissionais de limpeza de matas, façam-se associações de produtores, e contratem-se esses serviços. O Património Florestal Nacional merece! ----o---- ass: V.R.

19.8.06

Fala-se muito do futuro,

…mas poderemos nós ter direito a ele, quando o presente se apresenta tão sem perspectivas? Ganhamos hoje para gastar ontem! Vivemos hoje porque amanhã pode ser tarde demais! Desconhecemos o passado, não temos suporte para o presente e amanhã será um deus dará! Resta o consolo, quiçá único, de ir fazer compras com o cartão de crédito a um qualquer estabelecimento e ganhar uma viagem paga a terras de ninguém, com a possibilidade de não voltar (Brasil), e não ter de pagar as prestações do crédito concedido. Daqui para a frente ninguém se importa com o passado, pouco com o presente e nada com o futuro! «« O »» Assim, mais ou menos à queima roupa, disparou-se o facto de afinal, nem o kit mãos livres, para tender chamadas de tlm, ser tão aconselhável como parece. Aos olhos e mentes dos cientistas (e meu também) o kit mãos livres não é tão inocente e aconselhável de ser usado como consta. Já dei por mim a atender o kit, e acabar por seguir caminhos por onde não era suposto seguir. Distraído com a conversa. É por demais evidente, que fazer 2 coisas tão dispares como conduzir e atender tlm é fortemente desaconselhavel. O pior de tudo é que, e apesar das chamadas de atenção, para o facto de ser perigoso conduzir, e atender o tlm com o auxilio de uma das mãos, a maior parte dos condutores são reincidentes nesta atitude imprudente. Sou testemunha real deste facto, e a s autoridades fazem promessas, que depois não são competentes de fazer cumprir e levar ao limite, que é a inibição de conduzir. Um dia calha-me a mim se me descuidar. Regra geral, em estrada devemos encostar para falar ao tlm, mas já me aconteceu deparar com alguém que parou numa curva para o fazer, em São João do Estoril, na ligação a São Pedro. Fiz notar à senhora, que estava a ter um comportamento que punha em risco os outros utentes da estrada, ainda fui insultado. É este o estado humanitário dos portugueses? Primeiro eu, depois eu, a seguir eu, sempre eu, e por fim, EU! Merecemos aplausos!! ass: V.R.

Eu também gostava de passar a perna ao Estado! Seria justo e justificado?

_ É incrível, a facilidade com que muitos cidadãos (intocáveis) portugueses, conseguem passar ao lado, por baixo, por cima, por trás e pela frente de tudo e todos. I.R.S., diz-vos alguma coisa? A mim diz e de que maneira. É opinião geral que se é severamente taxado em Portugal: a começar pelos impostos sobre o trabalho, e acabando nas taxas ao consumo, em tudo somos pagadores de taxas, impostas. Até aqui, está tudo à vista e até podemos concordar ou não, o facto é que mesmo sem concordar, temos de pagar. Não podemos fugir. Desculpem, alguns, muitos, podem! Os títulos dos jornais foram esclarecedores! Então não é que os advogados passaram para a classe dos coitadinhos, assim como por magia? Tal como engenheiros, arquitectos, médicos, médicos dentistas, etc. etc.? só os trabalhadores a recibo verde é que não. Sortudos!! É um escândalo, o que se passa a nível tributário! Em tempos era aplicada a vigilância sobre os sinais exteriores de riqueza, mas parece que se desvaneceu esse preceito, porque quem mais se expunha, era precisamente a classe da política e parecia mal andar sempre a falar dos mesmos. Agora expõem-se os sem defesa, são mais bem controlados e ficam caladinhos, não pedem revisão da matéria, porque isso lhes traria incómodos pessoais. Os que berram e fazem chinfrim, deixam-nos tranquilos e exibicionistas do produto do desfalque ao Erário Público e à Segurança Social. Todo este exibicionismo, mesmo debaixo do nariz das Finanças, porque eu não acredito, e desculpem a repetição, que a fiscalização não tenha já detectado qualquer coisinha por onde se pegue. Ao meu filho detectaram através da compra de selos para veículos, e que não são dele, dívidas repartidas por 4 anos, no valor total de 900,00 €. Então estes senhores não são detectados porquê? Bem, há uma razão, é que o meu filho não tem uma daquelas profissões atrás descritas. Agora as coitadas das amas, que fazem o favor de ficar com os filhos dos outros, trabalham a recibo verde e ficam sem tempo para elas, essas vão ver os seus proventos ainda mais diminuídos em breve, com as alterações feitas ao regime do dito recibo. É pena que estas coisas aconteçam, e que os cidadãos com ideias, as vejam remetidas bem para o fundo do esquecimento, porque resolveriam em grande parte estes passes de mágica, com que um advogado ou médico, ou qualquer outro profissional, ludibriasse as finanças, sobrecarregando assim, os outros contribuintes activos. Eu que trabalho em transportes, não consigo fugir às declarações de serviços prestados, porque os meus clientes precisam, eles também, de descarregar despesas nas suas actividades. Não tenho porta aberta ao público, mas tenho viaturas a circular, e tenho de apresentar saldos positivos na minha actividade, mas existem milhentas actividades de porta aberta, cujos profissionais, simplesmente nunca são visitados pela fiscalização. Porque será? Um meio assaz eficaz, na aplicação da verdade a estas actividades, seria o livro de presenças, aplicado tal como o é o livro de reclamações. A cada presença nas instalações da actividade, seria feito registo manual, em páginas numeradas e rubricadas pelos serviços de finanças. Tão simples, não é? Mas parece que de tão simples, ainda não foi inventado, porquê? Querem evitar os livros de papel? Então um programa informático especial, de acessos ao espaço de actividade. Pode-se fazer não pode? Tenho a certeza que sim. A partir de hoje, vou dar início ao meu "Insólitos Blog" onde tratarei com mais ou menos ironia, fotos que vou batendo de situações desconcertantes do nosso quaotidiano. _ A atenção esta semana, vai para as muitas paragens de BUS que encontramos, colocadas nas mais incríveis situações. Esta está situada em Linda-a-Velha, e mesmo antes de um semáforo, que pela situação, não permite que os veículos atrás do BUS possam seguir caminho, face ao insólito da mesma paragem estar a apenas 10 curtos metros do dito semáforo. a vida pára cada vez que pára um autocarro. ass: V.R. o!

15.8.06

Eu já sabia...

Eu já sabia… ...que o exibicionismo de uma pseudo vitoria ia acontecer. Apesar de terem sido esmagados, a confirmar pelo número de baixas, o hezbollah reclama vitória onde os 2 beligerantes sairam a perder. Israel porque para resgatar 2 militares, perdeu uma centena de cidadãos e militares. o hezbollah, porque foi rechaçado para longe da fronteira, com o peso na consciencia, das mais de mil baixas sofridas entre o povo palestiniano. O acordo de cessar fogo continua assente em chão minado, e os palestinianos vivem lado a lado, com um barril de pólvora. Refere-se o hezbollah a uma vitória estratégica, mas sobre o quê? E uma vitória histórica, sobre quem?`´E evidente que os membros do hezbollah só fazem estas afirmações para o povo ávido no seu fanatismo, de se agarrar a uma qualquer outra beligerança, (porque só sabem viver assim) desde que consumada contra o inimigo ocidental. Na hora de recrutar para a reconstrução e trabalhar em prol de uma paz duradoura, entre vizinhos, fala mais alto o rancor contra os povos que não seguem o Islão. mas é certo que para os árabes, o Islão só é invocado quando lhes convém, porque como religião, o Islão é seguido por muito poucos muçulmanos, pouquíssimos mesmo. Veja-se a lagria que manifestam quando são feitos ataques a pessoas e bens ocidentais, e os que aparentemente não se manifestam, sentem-no no mais profundo deles. o Islão não é isto, e é muito mais que isto! Sou ateu, mas acredito na bondade e na maldade do ser humano, e sei reconhecer quando exisatem seres prédestinados. os muçulmanos viveram sempre em conflito com uns com os outros. transversalmente ao Islão, existem as ceitas e tribos, onde nascem e se desenvolvem mentes perversas, mesquinhas, e rancorosas, que tudo fazem para levar a destruição ao vizinho, num ódio sem par. O que reclamam, mais não é, que a total destruição do Ocidente e dos que não professam da mesma cartilha Nasrallah diz que Israel foi um inimigo "fraco" e "cobarde"Hezbollah reclama vitória na guerra com Israel 14.08.2006 - 19h08 AP O líder do Hezbollah reclamou hoje uma “vitória estratégica e histórica” da resistência libanesa na guerra contra Israel e afirmou que este “não é o momento certo” para discutir o desarmamento do movimento. “Celebramos hoje uma vitória estratégica e histórica, sem exageros, para o Líbano, todo o Líbano, para a resistência e toda a nação islâmica”, afirmou o xeque Hassan Nasrallah, numa gravação transmitida pela televisão do Hezbollah, menos de 12 horas após a entrada em vigor do cessar-fogo imposto pela ONU.Para o dirigente radical xiita, Israel mostrou-se “confuso, fraco, cobarde e derrotado”, em contraste com as forças do Hezbollah, que “operaram milagres” durante as cinco semanas de conflito.Segundo Nasrallah, “a devastação maciça e a destruição” infligida pela aviação israelita no Líbano mostram “o fracasso e a impotência” das forças inimigas. Nasrallah afirmou que os bombardeamentos destruíram “15 mil residências no Sul do país, no vale de Bekaa [Leste] e nos subúrbios de Beirute”, mas prometeu que o movimento vai ajudar na reconstrução destas áreas, maioritariamente xiitas, e pagar o equivalente a um ano de renda e o custo do mobiliário a cada uma das famílias afectadas.Durante a intervenção, celebrada com disparos nas ruas de Beirute, o líder do Hezbollah afirmou que “este não é o momento certo, a nível moral e psicológico”, para discutir o desarmamento do movimento, sob o risco de favorecer os interesses israelitas.Para Nasrallah, esta questão deverá ser negociada no âmbito do Governo libanês, sustentando que “seria imoral, incorrecto e apropriado” discutir esses assuntos publicamente, sublinhou.Contudo, o xeque deu novamente a entender que o movimento não está disposto a renunciar, a breve prazo, à sua componente militar, ao afirmar que as forças que a ONU vai enviar para o país e o Exército libanês “são incapazes de proteger o Líbano” das ameaças externas. In Público ----<<<----------------------------------------------------------------------------->>>---- Faz talvez uns seis anos que estive em Cuba e visitei alguns locais, certamente, os mais turísticos; numa das visitas guiadas em Havana, percorri com olhar aguçado as ruas onde era visível a degradação generalizada dos prédios, das calçadas... perguntei à guia, rapariga nova, qual a razão de uma degradação tão evidente das casas, dos prédios, ao que respondeu, sem que não olhasse primeiro para tudo quanto era sítio demonstrando uma insegurança visível:- sabe que Cuba tem prioridades como a saúde, a educação, o bem social... não posso dar-lhe mais pormenores. Naquelas ruas, nas entradas dos prédios por onde espreitei saltava à vista a pobreza, a falta do essencial. As janelas sempre abertas ( o clima é agradável ) deixavam esvoaçar espécie de cortinas ( trapos...) sendo possível perceber a exiguidade dos meios daquela gente, apesar de tudo, sempre com um sorriso nos lábios. Comprei três quadros a óleo, pequenos, pintados sobre uma base que não era tela, mas um tecido adaptado para receber as cores das paisagens, que ainda hoje guardo. Quando os contemplo, lembro-me do olhar poético do ancião que os reproduziu e a quem pedi para os assinar. Disse-me na altura:- só se for na parte de trás... porque posso ter problemas, sabe que a arte em Cuba é um bem nacional... – pensei o mesmo em relação aos charutos, cuja receita recai sempre a favor do Estado, razão porque os artesãos das fabriquetas “roubam” alguns para colmatar a desgraça dos magros orçamentos familiares. Nos “resorts” turísticos onde os espanhóis há muito se adiantaram no negócio, antecipando a sua capacidade de investir e que constitui uma excelente receita para o estado Cubano, o vulgar cidadão não “deve” aproximar-se demais, talvez para não ter contacto estreito com as “maravilhas” do capital duro... excepto, naturalmente, aqueles que trabalham nesses complexos turísticos. Antes de sair do hotel, no regresso, à mulher ainda nova, que “amanhava” o quarto todos os dias notei uma ansiedade estranha, quem sabe se os apetrechos de viagem normais ( sapatos, camisas...) para ela fossem um luxo. Ofereci-lhe umas T-shirts, umas sapatilhas... e aquele olhar de imensa gratidão deu-me espanto. Como podem coisas vulgares para tantos ser uma dádiva sem limite para outros? De Cuba recordo o hotel magnífico que remonta aos tempos dos “americas”, antes da revolução, em contraste com a descoloração e a falta de reboco daqueles prédios; recordo-me dos “camelos” ( transporte público enorme com uma “marreca” onde se desloca “à borla” o povo cubano amontoado, puxado por um tractor de camião TIR ).Pergunto-me se em meio século teria sido possível fazer mais, apesar do embargo norte-americano ou se se poderia fazer de forma diferente e melhor... é que a teimosia do “homem” tirou muita alegria a um povo...Se nem tudo é mau como na saúde ( têm profissionais que invejam...) na educação escolar em que uma boa percentagem tem curso superior, mas que de pouco serve... é vulgar encontrar nos vários mercados de artesanato ( são grandes artistas ) pessoas como aquele que abordei e que disse: - sabe, fui professor de História, sou licenciado, mas num dia a vender os meus bonecos ganho mais do que num mês na escola... por isso, deixei o que mais adorava – ensinar. Não sei se o futuro desta imensa ilha será melhor depois de Fidel. Como se vive por lá neste momento não é certamente o melhor mundo que se ambicione... pelo menos na liberdade de expressão e de pensamento. Também não sei se neste momento as fachadas dos prédios já lamberam tinta... Entretanto, o embargo não tem surtido o efeito tão desejado, afinal, as elites comem sempre bem. posted by martelo at «««« caixinha de pregos »»»»
16:53:20
Já fiz menção ao meu não alinhamento em questões de religião, continuo agora a justificar o porquê do estatuto que escolhi, ainda de tenra idade. O meu pai foi marceneiro toda a vida, assistiu a muitos fenómenos, e um deles foi as aparições de Fátima. Os portugueses foram convencidos, após muitas lutas, que as aparições tinham mesmo acontecido. Não digo que não nem que sim, quem quer acredita, quem não quer, não acredita, mas passando: como marceneiro, e trabalhando para uma marcenaria de uma grande robustez, foi um dia colocado a fazer trabalhos na paróquia de Parede (Concelho de Cascais) em casa do padre. Eu tinha por essa altura 7 anitos. Em conversa de padre, foi o meu pai inquirido por este acerca da relação família/igreja, ao que o meu pai respondeu que muito simplesmente não existia. O padre deu meia volta, e não mais apareceu naquele dia.(nem nos seguintes) e no dia seguinte, o meu pai não mais voltou a ir a casa do dito padre. Com cerca de 4 aninhos, para que os meus pais pudessem ir trabalhar para sustentar a família, fui colocado numa creche, à beira da linha do combóio, Lisboa/Cascais, mas também situada em Parede, o nome era Casa da Sagrada Família. E cedo comecei a sofrer na pele os efeitos a condição da minha não relação com a igreja. Uma mulher, do mais feio que se possa imaginar, era colaboradora da dita casa, e em simultâneo , frequentadora assídua da igreja. Como já era sabido que ninguém lá em casa frequentava o lugar, andávamos todos debaixo de olho da paróquia (padre). É sabido que a perseguição por motivos religiosos era uma constante. Então a vingança da atrás descrita senhora, era dar-me beliscões, mesmo em cima das vacinas que todos levamos em petizes. Ainda hoje sou portador das marcas de tal raiva contra mim. Para evita o contacto com esta sanguinária criatura, desviava-me dela sempre que podia e para tal, aquando das refeições, fugia para o jardim e escondia-me nos mióporos, a devorar as bagas para matar a fome. Outras vezes ia para a horta e arrancava cenouras e comia. Não fora a senhora cozinheira e muitos mais dias teria ficado sem comer, porque era no refeitório que ocorriam a maioria dos ferozes ataques às feridas nos braços, provocadas pela sanguessuga feia.
Já frequentava a escola primária nova de Parede, quando uma outra senhora, portadora de deficiência física, mas também frequentadora do antro religioso teve a infeliz ideia de bater à minha porta. O meu pai calhou a ir abrir a mesma, e logo de chofre, a dita perguntou ao meu pai porque motivo ele não mandava os filhos à igreja. A resposta até parece que já estava estuada, porque a rapidez com que foi dita, impressionou-me a sério. “ E a senhora não terá lá em casa roupa suja e rota, para lavar e coser, em vez de andar a angariar crianças para o antro de desavergonhadas que vocês são? Nunca obrigarei os meus filhos a fazerem, aquilo que o meus pais nunca me obrigagram a mim a fazer.” Por conta da dita creche, ainda frequentei umas aulas de catecismo, porque era obrigado. Da creche até à igreja, seriam talvez, uns 500 metros, não tenho a certeza, mas do que me lembro houve em tempos uma passagem de nível na linha do combóio, entre Carcavelos e Parede, era aí nesse ponto, mais ou menos que estava a dita creche. Certo dia, fazia uma tempestade daquelas…à antiga, lá fomos 5 garotos a pé para uma dessas aulas. O vento era quase intransponível para garotos, a chuva trespassou-nos até aos ossos, a trovoada medonha e os relâmpagos faziam esticar todos os pelinhos das costas, cabeça e braços. Quando chegados à catequese, já a catequista nos esperava de mãos postas em reza. Éramos pequeninos seres, desejosos de um abraço fosse de quem fosse, tal o medo que se apoderou de nós. Mandou-nos reunir à volta da mesa e mal começou a disparatar acerca de santos e santinhos, eis que um relâmpago, em simultâneo com o trovão, se abateu sobre o pára-raios da casa. Malgrado o nosso valente susto, nada mais nos aconteceu, mas a catequista virou os pés por cima e caiu desamparada para traz de encontro à parede onde se situava uma larga janela, fechada, claro. Nós nem pensámos duas vezes, saímos dali o mais depressa que as nossas perninhas conseguiram, e até hoje, nunca mais entrei em sítios ligados a qualquer religião. Os meus pequenos amigos não sei como foi. Entretanto acabei por contar em casa, o meu sofrimento durante os períodos em que me encontrava à guarda da creche e tiraram-me de lá. Passei a ir com a minha mãe para os trabalhos que tinha, outras vezes ficava em casa da vizinha de baixo, que já era velhinha, até ir para a escola. Felizmente as únicas más marcas que ficaram da infância foram as provocadas pela facínora feia. Com respeito a padres, não são mais que homens, com os mesmos defeitos e virtudes que os outros, por isso não me merecem mais respeito que qualquer ser humano. Agora uma opinião, que será certamente só minha: ----
“o mal do Mundo começa nas religiões, tem no meio estas, e no fim ainda as mesmas!”
ass:
V.R.

14.8.06

Portugal é o país que mais descansa!?

Portugal é o país que mais descansa!? … e tão cedo não vai mudar de atitude. Segundo estudos divulgados, somos os cidadãos da União Europeia, que mais feriados temos e nas ditas pontes nos penduramos. Temos o mais baixo índice de produtividade da Europa, temos o maior gasto público, mas andamos na berra em termos automobilísticos, gastamos mais do que ganhamos, vemos os piores programas de TV, não compreendemos o que lemos, gritamos em vez de falarmos, matamos para defender qualquer causa, enfim, um não acabar de grotescos chorrilhos, é o que nós somos. Mas vamos de férias para paraísos e usamos linguagem das meninas de Cascais. Paramos de trabalhar para: fumar, beber, palrar, retocar, urinar, defecar, enviar correio electrónico, sonhar, etc. mas achamos que ganhamos pouco, que o patrão ganha demasiado connosco, que a vida das patroas é supérflua, e que merecemos mais essa vida que os outros, enfim, para todos os efeitos queixamo-nos de barriga cheia, porque os que deviam queixar-se, não têm a quem o fazer. Mais uma vez se fala de gripe das aves, com referência aos meses de Fevereiro e Março. Segundo consta, foram gastos cerca de 60 000€ em análises de aves em Portugal, e que foram detectadas aves que estiveram em contacto esporádico com aves infectadas. Como se trataram de casos ocorridos em época de migração, não se conseguiu identificar os locais de contacto. Estamos portanto a navegar num mar de possibilidades muito tempestuosas, já que uma vez que houve contacto e não se sabe onde, todos os cenários são equacionáveis. Estaremos nós portugueses, expostos mais do que seria crível? Eu acredito que longe estamos de uma contaminação, mas pelo sim pelo não, vamos poder fazer o teste já a partir de Setembro, quando as aves migratórias fizerem a viagem contrária, à que fizeram antes. Provavelmente andamos todos inquietos, sem justificação, afinal de contas, em todo o Mundo terão morrido infectados, cerca de 120 casos e como já deram os cientistas a saber, o contágio entre os humanos não se verificou. Quando sabemos que alterações a nível genético, demoram regra geral, milhares de anos a acontecer, seria agora neste caso específico que iria ocorrer mais rapidamente? Não me parece. Cuidados a ter, sobretudo: higiene, boa alimentação, atenção com líquidos a ingerir e sobretudo, não mexer em aves mortas, sem motivo aparente. Uma galinha morta dentro da capoeira, não é motivo para se desconfiar, mas ao ar livre em contacto com a natureza, exige-se um mínimo de atenção. E não se deixe de comer frango ou galinha porque a gripe das aves existe, não seria sensato. Já começa a raiar os limites do razoável o facto de ainda existirem em Portugal, certas raças de animais, e no caso que vou falar, os cães raça PITBULL. Mais um menino, filho dos donos do cão, foi atacado e mordido na cabeça e cara e a avó do menino perseguida pelo dito cão. A ignorância já ultrapassa todos os limites neste país. Não tendo o cão, qualquer tipo de relacionamento com o menino, foi-se a ele e atacou-o, mas já o havia feito 2 meses antes. É possível? Então estes pais não terão um mínimo de inteligência, para saber que o facto de o menino ser filho, e sem relacionamento, tal nada dizia ao cão? Estes animais são insociáveis. Mais não digo, pois tenho consciência que, muitos destes animais poderiam ser instruídos, para serem afáveis.
Ah, petróleo, a quanto obrigas!? Cada vez mais inacessível, ele continua a ser imprescindível nas nossas vidas, infelizmente, pois também é causa de muitas e fúteis guerras. E tudo podia desde há muito, ser diferente. Tantas energias inesgotáveis e o que acontece, os governos de todo o Mundo não ponderam a hipóteses de as colocar ao serviço, pelo simples facto de que tal, arruinaria os seus desgovernados sistemas de governação, baseados nos impostos. Nem mesmo aqueles que extraem o produto, conseguem baixar o ritmo de exploração. Tanto mar que temos, tanto Sol de que dispomos todo o ano, tanta lenha nas nossas matas e florestas à espera de cada Verão para arder religiosamente. Tanto vento à deriva por montes e vales, e a que nos agarramos tenazmente? Ao maldito petróleo! Há anos atrás, já depois da revolução, foram feitos estudos que davam como quantidades pouco significativas, as de petróleo existente em terra e no mar. ficámos todos convencidos que o nosso destino era a fatalidade que nos persegue desde a Fundação. Ora agora, que estamos na eminência de ter de pagar o petróleo a preços nunca imaginados, vai-se proceder ao cumprimento de mais uma fase, a de exploração em solo português!? Das duas três, ou nos enganaram desde sempre, ou estão a enganar-nos agora. Quando era barato não era viável. Agora já é, porquê? Os cofres do estado o dirão! Em Portugal existem das estradas mais congestionadas do Mundo, sei que nada se fará para as tornar mais desenvoltas no escoamento do transito, porque com as estradas assim, os cofres do estado engordam a olhos vistos. Quando se dão inicio a obras de redimensionamento das ditas, já fomos ultrapassados pela quantidade4 de carros a circular e o que estava estuado para determinada quantidade, já está obsoleto. O caso mais flagrante do que digo, é o IC-19, quando estiverem concluídas as obras de alargamento, ficará tudo exactamente como há 4 ou 5 anos atrás. A Ponte sobre o Tejo, terá o mesmo condão, com a agravante de não caber lá nenhum alargamento e de ter um (garrafão) onde todos os dias se perdem milhões de horas de trabalho ou descanso, e milhões de litros de combustível. Estes são dois casos, porque existem dezenas ou centenas de casos diários. Pode-se dizer que Portugal é o país da confusão rodoviária. Desculpem-me os políticos se digo alguma verdade, mas deve saber-lhes bem, saber que parte de tudo isto é devido a eles, e reverte a favor deles. Quando um autarca resolve com o seu executivo, alterar algo para bem dos munícipes, vem o governo central impor regras absurdas de contenção, no entanto, o estado propõe-se gastar o que não tem, em obras tipo TGV ou OTA. Estarão estes governantes conscientes, que o país está e estará sempre atrasado em relação aos parceiros que pretende seguir? A França já tem TGV há décadas, mas não imitou ninguém, teve necessidade de ligar as suas cidades em rapidez. Nós imitamos para ligar o quê? Dentro de pouco tempo, só os executivos de algumas empresas terão possibilidade de se deslocarem de avião seja para onde for. Com o preço dos combustíveis à rédea solta, quem se atreverá a viajar? Então para quê uma OTA, o que o justifica senão a tolice do governo? Está-se mesmo a ver o que vai acontecer no futuro: grandes bombas de ricalhaços a percorrer as auto-estradas, e viajar de avião e TGV, e o zé povinho “à V e à gástá pé no chão” (como pronunciam os brasileiros) isto é o fado do português!
Disse sempre que os programas de TV são a subversão da liberdade, e mantenho que não só os maus programas, mas toda a televisão. As pessoas deviam a partir de agora, mas agora já, só namorar e não casarem. Eu explico: durante os namoros, a malta entende-se às mil maravilhas, até consegue, fazer sexo sem tabus. Conseguem surpreender o parceiro(a). Conseguem sair, divertir-se, falar das estrelas e do luar, passear à beira mar. conseguem achar interessante os animais copularem. Depois de casadas, conseguem no máximo, fazerem ouvir ruidosamente o silêncio conjugal, como se o casamento fosse a privação da fala. No casal casado, há sempre um dos elementos que se anula, ou é anulado. Porquê?
Este conteúdo é todo IN Correio da manhã: segunda-feira, 14 de Agosto de 2006 Amor amor, desliga a televisão”, canta a Micaela e com toda a autoridade. A verdade é mesmo essa, a televisão faz mal à vida sexual e social do casal e, o que até há bem pouco tempo era uma teoria, agora está provado cientificamente. De acordo com um estudo de uma investigadora italiana, os casais com televisão no quarto têm uma vida sexual menos activa. Os números não deixam margem para dúvidas. Dos 523 casais italianos envolvidos na investigação, aqueles que deixam a televisão fora da parte mais íntima da casa têm muito mais sexo do que os restantes. Em média, os ‘antitelevisor’ no quarto têm sexo duas vezes por semana, o equivalente a oito vezes por mês. Por sua vez, os que têm televisão no quarto ficam-se pelos dois a quatro actos sexuais por mês. Para os casais com mais de 50 anos, a diferença nos resultados é ainda mais desanimadora. De uma média de sete actos sexuais, desce-se para um. Estas conclusões constam no relatório efectuado pela sexóloga Serenella Salomoni, responsável do estudo, que garante: “Sem televisão no quarto, o número e a frequência com que se pratica o acto sexual aumenta substancialmente.” CONTEÚDO TAMBÉM IMPORTA Não é só o facto de ver televisão que prejudica a vida sexual dos casais. O que se vê no pequeno ecrã também tem influência na relação e forma de conviver entre homem e mulher. Os filmes violentos, por exemplo – muitas das vezes mais ao gosto do sexo masculino – reduzem substancialmente a vontade do casal abraçar-se enquanto está deitado na cama. Também os ‘reality shows’ têm um efeito nocivo no desejo sexual. Um terços dos interrogados garante que fica sem qualquer vontade de estar com o parceiro depois de assistir a um episódio da novela da vida real. O CM procurou saber a opinião do especialista português Nuno Nodim, psicólogo especializado na área da sexologia, que não se mostrou muito convencido com o estudo, alertando para a necessidade de interpretar com cuidado os dados estatísticos. E SE NÃO FOR A TV? “A tendência é para concluir que as pessoas têm televisão no quarto e por causa disso têm menos relações sexuais. Uma coisa pode não provocar a outra. Pode não ser a televisão que esteja a causar a ausência de sexo, mas pode ser a ausência de sexo que esteja a causar a presença da televisão”, comentou Nuno Nodim. De acordo com o psicólogo, são os casais que na maioria das vezes encontram justificações para algo que os incomoda. “Os casais que tenham uma vida sexual menos intensa ou que tenham algum problema podem arranjar com mais facilidade uma televisão para colocar no quarto. Dizer que uma coisa é consequência da outra é um bocadinho complicado de provar”, diz. EFEITO ESTIMULANTE Mesmo assim, a questão – ‘A televisão prejudica a vida sexual do casal?’ – mantém-se, apesar de a resposta não ser conclusiva. “Eu não afirmaria tal coisa”, avança Nuno Nodim. “A televisão pode servir de pretexto, como muitas outras coisas, para evitar ter relações sexuais. Não é a televisão em si, não são as crianças, como também não são muitos outros factores como o stress, o cansaço ou o trabalho. Muitas das vezes são apenas subterfúgios, justificações para uma coisa que não iria existir de uma forma ou de outra”, explica o psicólogo, chamando a atenção para o facto de a televisão poder ter o papel de estimulante. “Que a televisão possa servir como desculpa para que não haja uma coisa, tudo bem, pode acontecer, mas ter televisão no quarto também pode servir para se ver um filme erótico ou pornográfico e assim estimular a vida sexual do casal. Não penso que a televisão possa ou deva ser o bode expiatório para a vida sexual de cada um.” De acordo com a situação verificada com os diferentes tipos de conteúdo, Nuno Nodim considera natural a influência na atitude das pessoas, chegando mesmo a aconselhar os casais que o consultam a tomar algumas iniciativas. “Qualquer coisa que uma pessoa veja ou leia tem influência no estado de espírito. Mortes, guerras ou filmes violentes ou mais chatos têm interferência. As pessoas não são imunes ao que são expostas”, diz, dando como exemplo as suas consultas: “Nas situação de aconselhamento de casais, já tenho recomendado que leiam contos eróticos ou que vejam filmes eróticos ou até mesmo pornográficos. Naturalmente tem um efeito na libido no interesse sexual das pessoas.” NORTE-AMERICANOS RADICAIS COM TELEVISÃO Para combater estes dados, vários casais norte-americanos já optaram por erradicar o televisor, pelo menos durante o primeiro ano de vida em comum. A Comunicação Social norte-americana relata a história de um casal que optou por ‘desligar’ o aparelho. Em teoria, o tempo passado em casa seria gasto em conversa e interacção. No entanto, nem tudo correu bem quando se passou à prática. Após algum tempo sem televisão – foi, propositadamente, guardada num armário na cave –, o casal começou a revelar algumas dificuldades de comunicação com amigos e familiares, pois, invariavelmente, as conversas versavam sobre programas ou notícias passadas no pequeno ecrã. Reza a história que o homem foi apanhado na cave, em flagrante, a assistir a um jogo da sua equipa de futebol americano. Naturalmente desagradada com a situação, pois a regra aplicar-se-ia ao casal e não só a ela, a mulher insurgiu-se. A solução encontrada por ambos não passou pela erradicação do televisor, mas sim por uma utilização regrada e localizada, uma vez que o aparelho só existe na sala e não no quarto. CADA CASAL SUA SENTENÇA Afinal, o que pode prejudicar a vida sexual dos casais? A resposta, de acordo com o psicólogo Nuno Nodim, é complicada, porque “cada casal tem uma dinâmica própria”. “Depende de muitos factores. Desde o interesse sexual das pessoas envolvidas, até ao facto de ser uma relação mais afectuosa ou mais física. Tudo pode interferir na actividade sexual de um casal”, explica. No entanto, existem factores que são prejudiciais a uma vida, não só sexual, mas também social: “O cansaço, a má alimentação, a doença, tudo pode afectar. O ideal é que as situações sejam passageiras. Dizer que se está constantemente cansado para não ter relações sexuais não é normal. A rotina também faz, naturalmente, com que seja menos interessante.” MAIS BEBÉS NO APAGÃO Apesar de não conhecer o estudo italiano, Santinho Martins, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, concorda que é possível estabelecer uma relação entre a TV e a vida sexual dos casais, referindo, como exemplo, um acontecimento verificado na década de 60 em Nova Iorque. “Posso dar o exemplo de um aumento brutal do número de nascimentos, consequência de um apagão em Nova Iorque nove meses antes”, afirma o sexólogo, explicando: “É possível fazer a leitura de que a televisão ocupa demasiado tempo na vida de um casal, que deixa de ter disponibilidade para a relação sexual.” José Carlos Garrucho, terapeuta familiar e de casal, considera, por sua vez, que a relação causa/efeito é exagerada, mas reconhece que a televisão interfere: “Trata-se de uma relação a três. Na vida do casal deixa de haver espaço para a intimidade.” Quanto ao episódio do apagão, José Carlos Garrucho explica o fenómeno: “Em situações de grande ansiedade, como guerras ou genocídio, existe a tendência para provocar um aumento de fertilidade. Parece contraditório, mas é a realidade. Essas situações promovem níveis de ansiedade que só são compensados pela relação sexual. Num apagão, as pessoas ficam privadas daquilo que é o modo de funcionar.” Sobre a medida radical do casal norte-americano (ver caixa), José Carlos Garrucho defende uma atitude mais moderada. “A televisão não precisa de ser totalmente excluída. É claro que perturba a vida de um casal, mas se eles passarem o dia a pescar, por exemplo, também atrapalha.” MALES DA CAIXA MÁGICA televisão parece ser o verdadeiro ‘bicho papão’ da sociedade actual. Estudos atrás de estudos garantem que a velhinha caixa mágica, venerada por ter mudado o Mundo, é também responsável por todos os males, desde a obesidade infantil, perda de sono, até puberdade. OBESIDADE Um estudo realizado por uma universidade norte-americana defende que alguma programação infantil e o excesso de tempo a ver televisão contribui para o aumento da obesidade nas crianças. Uma das recomendações, para combater a situação, passa por utilizar personagens queridos às crianças, em campanhas de sensibilização, apelando a uma alimentação mais saudável. PUBERDADE Outra investigação concluiu que a variação de luz nas imagens televisivas pode antecipar o surgimento da puberdade. A elevada exposição a essa alteração de luminosidade interfere na segregação da hormona que ‘controla’ o relógio interno dos humanos, acelerando todo o processo. SONO A revista ‘Journal of Sleep Research’ publicou uma investigação, na qual se conclui que as crianças têm mais dificuldades em dormir quando assistem televisão durante muito tempo. Para este estudo o Departamento de Psiquiatria Pediátrica de Helsínquia, Finlândia, analisou 321 crianças com cinco e seis anos. TV COM BOLINHA MAIS CANAIS A pornografia é o género em que as televisões europeias mais apostam. Segundo um estudo da ‘Screen Digest’ só em 2004 foram criados 28 canais para adultos. NEGÓCIO BARATO A existência de 83 canais de pornografia na Europa, número ligeiramente inferior aos 93 de informação, resulta de esta ser uma actividade de baixos custos e em que o investimento é recuperado em menos de um ano, disse Guy Bisson da ‘Screen Digest’. POUCO CONVERSA Os casais vêm muita televisão, mas não falam entre eles sobre o que gostam mais numa relação. “Comentam com amigos ou técnicos especializados, mas com o parceiro nada. É uma falha básica, grave e muito comum”, disse o psicólogo Nuno Nodim. André Pereira
Apelo urgente - APAGUEM OS TELEVISORES, POR FAVOOOOOR.
Ass:
V.R.

12.8.06

A Floresta e os animais

Os nossos amigos animais. http://www.mercadofloresta.org.br/ 11-08-2006 23:44:51 o esforço que faço para hoje vir escrever umas linhas no BLOG, é enorme. O afecto que sentia por um cão de nome Chappy, que além de bom guarda, era muito meigo. Pedia sempre a quem por ele passasse, acompanhado pelos da casa, uma festinha, um carinho, e se o não obtinha, sabia convencer pelo barulho que então fazia. É incrível o que se sente quando um amigo se vai. Havia de fazer este calor infernal, para ser obrigado a soltar o animal e deixá-lo escolher a sombra que melhor lhe agradasse. Todos os dias o soltava logo que o calor se fazia sentir, era agradável para ele e eu gostava de ver que afinal, acabava sempre por escolher uma sombra perto da casa dele. Mudava-lhe a água de hora a hora, tirava-lhe o comer, para não se alterar com as condições climatéricas, dava-lhe fruta que ele adorava, até laranja gostava. Coitado, mesmo com o calor, foi acompanhar a dona numa ida à fonte, em busca de um carrego de água fresca. Não chegaria a casa, foi colhido pelo triciclo motorizado de um vizinho deficiente, que descia a ladeira da fonte, com o motor desligado e em roda livre. Fosse um idoso ou uma criança, também não teria escapado, pois nem travagem houve, e tudo foi presenciado pela minha mulher, que ficou em estado de choque. O rapaz acabou por se despistar quando tentava voltar-se para ver o que tinha acontecido. Perdeu o controlo do veículo e acabou por ser arrastado uma dezena de metros, pelo alcatrão quente do Sol. O cão já o enterrei, e o rapaz apanhou um valente susto, mas já regressou a casa depois de passar a noite no hospital. Tem umas escoriações. Há dias assim, pensamos que estamos a fazer o que está certo, e depois dá tudo errado. Pois é, a época de calor e fogos está aí, e não há revelações que nos indiquem o caminho a seguir, para combater incêndios com eficácia. Todos os anos são anunciados propósitos e dinheirama para o combate, mas todos os anos se perde essa guerra. São bens e vidas desperdiçadas num ápice. Não terão os tribunais, um meio para castigar os pirómanos deste país? O crime de incendiar e porventura matar por combustão, ainda que involuntariamente, não será tão grave como roubo por esticão ou de carteirista? Dá-me a parecer que só se castigam os coitados com alguma dose de afectação mental, será? Um dia destes, apareceu uma notícia acerca do invento involuntário de um produto que não só atrasa a progressão de fogos, como também os extingue. A razão que a protecção civil encontra para não usar já o produto, é que são precisos testes de certificação. Então que altura mais adequada para tais testes senão agora, que os incêndios estão aí para durar e ficar? Realmente existem muitos interesses por detrás das actividades dos bombeiros, e acredito que nem sequer estejam ligados aos mesmos. Será possível que Portugal não consiga funcionar capazmente sem estes grupinhos favorecidos? Quando os estabelecimentos (mercearias) começaram a ter problemas de existência, ninguém se importou com o seu desaparecimento, protegeram-se os grandes e médios espaços comerciais, agora protegem-se estes industriais da desgraça. Até quando tanto favorecimento? Porque é que não existe uma central de compras para todos os sectores de actuação do estado e dos patrocinados pelo estado? Afinal é a dinheirama de todos nós que anda a servir estes interesses obscuros. O inventor do tal produto garantiu que estava em condições de, já este ano, poder fornecer o tal produto, que seria apropriado para lançamento aéreo, e sem prejuízo para a ecologia. Então porque esperamos? Que mais alguns se encham? Ou talvez mais mortes? É fantástica a maneira como os membros do sucessivos governos se alheiam de certos assuntos, quando as coisas se tornam cada vez mais claras aos olhos do cidadão anónimo. Colocaram-se militares da GNR, na prevenção e ataque avançado aos fogos, acho muito bem, mas foi preciso criar uma lei para o efeito, então não se podia, criar corpos de sapadores das forças armadas (profissionais) para combate a fogos? Gente que se especializaria rapidamente, pois dispõem de tempo ao longo do ano. A tropa faz falta onde faz, e não nos quartéis, à espera da reforma. Para eles seria um desafio, já que se trata de uma guerra sem tréguas, entre homens e a besta de fogo. Não combater com armas de fogo, mas sem essas e tendo outras. Não matar, mas salvaguardar a VIDA. Acho que há coisas interessantes a fazer tanto na prevenção, como no combate. Um exemplo seriam as brigadas de fiscalização de limpeza. Limpeza que teria obrigatoriamente de ser feita a custas dos moradores das localidades inseridas perto de matas e florestas. Estudos feitos, dariam por exemplo, um período de 4 ou 5 dias (registados pela brigada) a cada cidadão para dedicar à limpeza dos arredores do seu património. Obrigatoriedade de remoção ou destruição de matos e fenos, por meios adequados e eficazes. Com certeza que não seriam feitas campanhas, só quando o horror da besta de fogo se acerca das habitações isoladas, aldeias, vilas ou cidades. A cada grupo de interesses seriam arcadas responsabilidades, na aplicação da prevenção. O fogo é um elemento natural que não se justifica nem dá razão de ser, é incontrolável, por isso mesmo tem de ser dominado, não pela força, mas pela inteligência. Um assador de sardinhas já é um gigante em termos térmicos, agora se o compararmos com uma mata incendiada, é uma gota de água num oceano, portanto não restam dúvidas que, o gigante devorará tudo o que encontra, mas para isso é preciso que encontre o que devorar. SIM À PREVENÇÂO, mas não à prevenção escrita, sim à prevenção activa. Tenho uma porção de feno cortado no meu terreno, mas só vai ser possível destruí-lo quando chegarem os dias mais amenos, com uma humidade relativa a rondar os 60 ou 70 %, por queima ou enterramento, mas a queima é mais económica.. Dentro de algumas semanas vamos ter oportunidade de ouvir os esclarecimentos do governo acerca do combate a incêndios e veremos que apesar de tudo, dirão eles, as coisas até terão corrido bem, vão dar números baseados em percentagens e por aí fora. Ficaremos a saber que o pior de tudo foi os velhinhos não terem conseguido resistir ao calor. Por vezes é difícil manter um determinado tipo de escrita, virado para assuntos populares, mas as situações de alarme são demasiadas para não nos envolvermos. Tenho para mim que, mais do que ser feliz, é preciso viver num meio que nos proporcione essa felicidade, com tantos desastres a acontecerem, só mesmo quem se esteja marimbando é que consegue alhear-se. 17:37:29 Ass: V.R.

9.8.06

Afinal como é, todos temos direito à indignação ou não?

09-08-2006 12:22:43, acabei de entrar em: A Lâmpada Mágica e para dizer a verdade, acho que se é mais vezes preso por não ter cão, do que o inverso. O estado de Israel é desde 1948 http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/084006.html uma não soberana, mas que tem sido posto em causa desde a sua fundação junto da ONU. Nem sempre o que parece, é! As religiões fundamentalistas, que não admitem sequer derivadas, dos estados muçulmanos, armam-se até aos dentes, a sonhar com a invasão e destruição do estado de Israel. Ora este desejo dos árabes é tão legítimo e válido, como o contrário. Mas sejamos coerentes e deixemos a política caseira no seu lugar, em casa. A voracidade com que os países da região se atiram a Israel, faz pensar que existem por ali imensas riquezas. Ora que se saiba, o povo de Israel trabalhou toda a vida para ter o tipo de condições de que dispõem na actualidade. A Palestina está dentro do Estado de Israel e não consegue as mesmas condições porquê? Israel fez do deserto, um sitio onde é possível viver em condições humanas. Os países à volta fazem o quê para garantir o mesmo? Nada! A miséria em que os povos árabes sobrevivem é deprimente, mas a alta esfera dos soberanos, esses vivem na opulência, das remessas dos minérios. Quando os estados do Médio Oriente se conseguem virar para dentro, as coisas mudam radicalmente e conseguem com os seus recursos, fazer verdadeiros milagres. Sejamos honestos e digamos de uma vez por todas, a guerra que se desenrola neste momento, no LIBANO, é culpa de um governo que tem na sua estrutura, 20% de eleitos pelo “Hezbollah”, e não consegue ter mão, com os restantes 80% que em principio representam 80% da população geral, nas actividades loucas dos outros 20%. Porquê? Então se havia algo a fazer nas relações com Israel, não deviam ter sido as tropas regulares do LIBANO a entrar em conflito? Legitimadas pelo voto dos 100% do povo libanês? Os terroristas que entraram em Israel para raptar 2 soldados, das forças regulares do exército Israelita, são exactamente os representam os tais 20% dos libaneses eleitos para o parlamento. Se baralhássemos os dados desde a fundação do estado de Israel, e depurássemos os extremismos, os árabes não teriam muito mais a ganhar em ter relações de proximidade com os israelitas? Todos estes confrontos só têm razão de ser na inveja que advém do sucesso israelita em contrariar a adversidade, e de conseguirem impor-se pela tenacidade com que enfrentam a mesma. Pedras e areia não foram nem são, barreiras intransponíveis para o povo judeu. Aquela terra não tinha nada, agora tem. FACTOS HISTÒRICOS Lamentam-se as baixas provocadas pelos bombardeamentos israelitas, a esquerda portuguesa morde ferozmente Israel por este facto, não desminto que são mortes sem qualquer tipo de necessidade, mas alguém lamenta que um indivíduo qualquer, mandatado seja por quem for, se lance qual torpedo humano, na chacina de jovens que estão a divertir-se em discotecas ou pessoas que estão numa paragem de autocarros à espera de ir trabalhar, ou ainda em estabelecimentos fazendo compras? Então estes não são assassinos? Note-se que estamos a falar de acontecimentos com inicio há mais de 3 mil anos, que não podem ser esclarecidos em meia dúzia de dias, quando decorre um pesadelo de mortes. Gostava imenso que os governos dos dois países envolvidos nesta contende chegassem a bom porto nas negociações, mas infelizmente, do lado libanês não há interlocutor aceitável, visto que internacionalmente aqueles terroristas são apenas isso, não representam um estado legitimado. Portanto não se espere que as negociações sejam unilaterais. Quanto a nós, juizes de causas alheias, melhor será não intervir onde as religiões têm prevalência sobre as opiniões, aquilo chamusca, queima e mata à brava. Ali não há santos, nem salvadores. Ali há homens escondidos à espera de destruir o, ou os que aparecerem. _ Como novato que sou nestas andanças, reparo agora que existem BLOG’s muito atractivos e se calhar o meu perde por KO para eles, mas para já vou ficar como estou e idealizar um mais apelativo pela imagem. Estou aqui a visitar uns tantos ou quantos, e reparei que no BLOG de Francisco José Viegas, não há meio para contactar com o autor. É pena porque certamente muitos dos que o lêem teriam prazer em comunicar. No meu caso seria mais para aprender alguma coisa, pois acho o autor, além de alto, pessoa bem formada. Navegando pelo Bloco de Notas encontrei a maré alta dos blog’s, é aqui que me vou divertir, e entrar em conflito com muito boa gente. Não serão conflitos corpo a corpo, mas simplesmente de ideias. Da discussão nasce a luz! Não me interessa se é jornalista, cronista, advogado, juiz, médico, policia, almeida, etc. nesta aldeia onde vivo, a discussão é inexistente. Não quero entrar em conflito por desespero de não ter com quem falar, mas porque quero ver se me mantenho vivo durante mais alguns anitos, e a falar português, se possível, porque pelo andar da carroça, já mal me entendo. Imaginem que existem 2 ligações à Internet, e a outra opera por motivos profissionais. Em casa mia, são 3 PC’s. já nem putos há, a escola fecho, os velhos morrem, e eu vou ficando velho também, está na hora de meter as barbas de molho. J felizmente ainda vão havendo humoristas e cartoonistas que nos dão algum alento, com a puta de vida que temos, e mais a que nos espera. Talvez uma pequena magia, e as coisas sejam diferentes de futuro. Tá um calor do caraças, os calções tapam demais, para refrescar as partes baixas do corpinho. Ar fresco precisa-se. Agora que estou aqui refastelado, frente ao monitor, vem-me à ideia uma resposta que dei a um autor de BLOG e penso que a mesma podia ter sido mais concisa, mas nada está perdido, porque se a resposta foi particular, agora vou falar publicamente. O tema até pode ferir algumas pessoas, mas sempre me disse o meu pai: é melhor perder um mau amigo que uma boa oportunidade. Neste caso não um amigo mas se calhar muitos maus amigos. IN A Lâmpada Magica “Será que uma organização política onde militem fascistas é uma organização fascista? Se a resposta for não, há que perguntar então que nome se deve dar a uma organização política não-fascista que tolera fascistas no seu seio. E mais ainda se os tiver em lugares de destaque. Se a resposta for sim, há que perguntar então porque motivo não chamamos fascista ao PSD. Afinal de contas o Palhaço Jardim é, clara e indiscutivelmente, um fascista.” A resposta certa é: Por muito letrado que seja, o autor do Blog acima (lincado) desculpem o adjectivo, não evidencia grande estrutura ou arcaboiço para falar do Presidente do Governo Regional da Madeira, ele como qualquer cidadão, tem o direito de dizer o que bem lhe dá na gana, e mais a sua esquerda é em grande parte culpada pelo que o Dr Jardim, de tudo o que se tem passado neste país após o 24 de Abril de 1974. Todos os que não acreditámos, nem acreditam, que a esquerda seja a salvação da Pátria, sabem que derrubar o Dr jardim é uma miragem para a esquerda, mas que a mesma não desiste. Falemos então de fascistas; Rússia, Roménia, Polónia, calma, ainda há mais e muitos. Eslovénia, Checoslováquia, Jugoslávia, Arménia, Cuba, China, Coreia do Norte, Alemanha de Leste, quer mais? Rússia, mãe da doutrina que você e outros mais apregoam. A não ser que por serem países comunistas, o nome que se dá às ditaduras tenham outro nome? Ah pois é, já me estava a passar, é que para a esquerda, trata-se de ditadura do proletariado, enquanto para a direita é fascismo, bem, mas convenhamos, os dois só diferem no nome. Não é verdade Sr? É evidente que ninguém gosta de se ver enclausurado dentro da sua casa, mas que me tenha apercebido, a minha liberdade actual resume-se a pagar impostos, porque tudo o resto eu tinha quando o Sr nasceu. Imagine que até íamos à escola, isto é verdade! Não sabia? Pergunte por aí. Eu não sou de direita nem de esquerda, mas como sou desconfiado por natureza, tenho um olho a guardar a esquerda e outro a guardar a direita, não vá o diabo tecê-las!? É por demais evidente que quem está na mó de cima, não olha cá para baixo, e quando se aufere um ordenado coitadinho, como os que são dados a troco de ideologias que repugnam o mais comum dos cidadãos, temos a resposta para muitos, que se fazem passar por santos, mas que estão sempre de mãos com palma virada para cima onde vão cair os subsídios mais ou menos generalizados. Não têm subsídios? Então como se chamam aqueles trocos que vos vão parar às mãos, vindos das publicações que fazem? E dos direitos de autor? Se não são subsídios, são o quê, esmolas ou gorjetas? É fácil falar de barriga cheia, mas mande tudo aos caracóis e dispense o recebimento de todas essas benesses, depois diga-me como é que resolve o assunto do seu; deixe-me adivinhar, BMW? Não conheço a ilha da Madeira, mas se lá há miséria, ela não deve ser superior à de cá. O fascista, Dr. Jardim, como lhe chama, tem resolvido, melhor ou pior, os assuntos que lhe dizem respeito, e ao que consta nem sequer teve a hombridade de o convidar para o ajudar na governação. Será por isso a sua arrogância para com ele? Não o conheça a ele mais que a si, mas está-me cá a cheirar que uma palavrinha dele e o Sr mudava de opinião. Sabia o Sr, que na Rússia estão a ser postas a descoberto, valas comuns de vitimas da sua ideologia? Que a fronteira da ex. RDA estava guarnecida com um muro de 5 metros de altura? Que a Checoslováquia foi ocupada aquando de uma rebelião pró democracia? Que a Polónia mandava assassinar os padres opositores do regime? Que a Roménia de Ceaucescu enviava crianças deficientes para centros de abate? Que a Arménia no fim do século XX ainda tinha quintas do estado a funcionar com 1 tractor à vez? Que a Jugoslávia para manter as pessoas ocupadas, não autorizava trabalhos fora de horas e os horários eram de 6 horas por dia, para todos terem ocupação, mas gastarem tudo rapidamente porque só lhes era permitido gastar e não ganhar? Fazer biscate no seu próprio seu ramo, a titulo de amizade era proibido e penalizado. Que na Eslovénia, o combustível no fim do século XX, era distribuído em tanques puxados com cavalos? Que a China anexou a Mongólia, e a governa com a mesma mão de ferro com que castiga os dissidentes, ou os que usam a Internet, para falar com o exterior? E a Coreia do Norte, que dizer dos festins com artigos comprados no exterior, e o povo inibido de sair para a Coreia do Sul por motivo de possível fuga? Quer mais ditaduras fascistas? Talvez uma para Portugal, para poder, quem sabe pôr em prática a ideologia Marxista Leninista. Comunismo se tiver oportunidade veja Dr. Jivago, pode ser que o horror se apodere de si. E quando quiser malhar no Dr. Jardim, faça-o frente a frente, olhos nos olhos, só lhe fica bem, sobretudo porque o que diz é ofensivo, e ofensas são ditas na cara das pessoas visadas. Vá de férias à Madeira tem montes de boas razões para lá ir, e delicie-se a dizer mal, mas na cara dele. Tem tomates? ass: V.R.

8.8.06

... e se...? - Vai-te liberdade.

… e se…? … pois é, toda a gente gosta de ganhar uns trocos, e eu não sou diferente, sobretudo se esses trocos vierem ter à mão sem ter de gastar os mesmos em transportes, e sem gastar o meu tempo inutilmente. Só ganhos. Para o efeito, andei aqui na Net à procura de algo que pudesse fazer em casa, e não é que encontrei? Até foi fácil, pois no site “http://www.opinioesdevalor.com/members/join.aspx?ref=SharpwoodTextG " encontrei algo a condizer com a minha pretensão, responder a inquéritos, a partir de uma inscrição no link RECOMENDA. Como se deve sempre desconfiar, fui verificar a POLITICA DE PRIVACIDADE. Tirei uma impressão do texto e li calmamente até ao fim, 6 páginas. Como as condições não agradaram, porque iam contra a minha moral e independência, desisti logo e saí do dito site. Ao longo do dia não mais me lembrei do assunto, esqueci! Já noite dentro, dei comigo a ver um filme, repetido, no canal da TVI. Os intervalos são tão longos que ao segundo desliguei o televisor. Aprontava-me para dormir, quando… Lembram-se de ter lido num jornal diário, que nos States, uma empresa solicitou aos trabalhadores que deixassem inserir por baixo da pele, um pequeno chip, que teria as mesmas funções do cartão de controlo de entradas e saídas? Não leram? Mas isto aconteceu! Não sei quantos trabalhadores aderiram à ideia, mas o facto é que não mais consegui conciliar o sono. O atrás referido filme, era protagonizado pelo Oliver Stalone, e a acção desenvolvia-se no ano de 2032. Não vou contar o enredo de O Homem Demolidor, mas o susto foi enorme quando comecei a ligar as coisas. No filme, todos os indivíduos, tinham inscrito na pele, dados que o expunham 24 horas por dia, à leitura óptica de um computador, o qual regulava toda a vida do cidadão, fosse ele qual fosse, e onde estivesse. (menos os marginais dos subterrâneos das cidades) Uma simples asneira e era anunciada uma penalização, alto e bom som. Um qualquer impropério também era penalizado, então as pessoas eram quase que obrigadas a passar o dia a dizer banais amabilidades. Há uns dias atrás a Comissão Europeia teve a originalidade de excluir os fumadores, das minorias ou maiorias, como se queira optar. Um patrão inglês fazia captação de colaboradores e pedia que ao formalizarem o questionário, fossem 100% verdadeiros nas respostas, que por isso não seriam penalizados, nem contornassem as respostas com receio de represálias. Pois bem, o dito patrão apenas se lembrou de excluir do concurso, todos os fumadores. Após ligar estes três factos, verdadeiros e fictícios, cheguei à conclusão que havia matéria para ser ponderada, porque nada acontece ao acaso neste nosso Mundo. Tudo isto pode estar mais perto de acontecer do que nós julgamos. 1º- o pedido da tal empresa americana, 2º- o controlo dos cidadãos por parte de interesses, sem escrúpuylos. 3º- a exclusão de qualquer pessoa por motivos fúteis. (bastava haver sala de fumo). Estes são só 3 casos, mas quantos mais se poderão imaginar? Como se sabe, o patronato está 99,99% representado nos parlamentos nacionais de qualquer país. o tema principal do grupos económicos é: muita produtividade e pouco rendimento ao trabalho. E tudo gira em torno de: quanto menos rendimento para o trabalhador, mais necessidade há de trabalhar e produzir. Então passa-se das 8 horas de trabalho, para as que forem preciso, e ditadas pelo patronato. Já pensaram o jeito que dava, saber onde anda o trabalhador que não compareceu ao serviço? Aqui, um chip dava um jeitão, não acham? Ainda com a agravante de toda e qualquer ideia poder ser levada à prática. Nem sequer me atrevo a dar ideias. Controlar (penalizar) os cidadãos, por dá cá aquela palha, sempre foi um objectivo das forças policiais em todo o Mundo. Aqui também um chip dava jeito. Não vou falar mais do que poderia dar jeito, mas o que realmente dava jeito agora e já, era AVISAR A MALTA. Em 32 anos de democracia, os nossos parlamentares não conseguiram ganhar o respeito do povo, quanto mais tempo passa, mais se nota a falta de sensibilidade para com o cidadão, as leis quando aparecem, são sempre para penalizar os desgraçados que os levam lá para cima, pró poleiro. A situação é grave, deve ser bem ponderada pelos eleitores e somos nós ter de decidir se efectivamente é este o tipo de parlamentares que desejamos para dar orientação ao País e se estarão ou não a esconder coisas que nos sejam ainda mais prejudiciais doravante A frequência com que esses senhores repetem os mandatos é confrangedor e indicador de falta de ideias. O sono que manifestam possuir durante as sessões, é indicador que só ali estão para dormir, pois poucos usam do dever de intervir nos debates e encontro de soluções para os muitos problemas a regulamentar. Aplaudir o que dizem os colegas de bancada e mandar bocas quando a oposição fala, não chega, aliás não devia ter lugar sequer. Todos os deputados têm ao seu dispor, tempo de intervenção, se o não usam, o que estão lá a fazer, estão no “bota abaixo”? Eu também sou empresário, não sou patrão porque ainda não houve oportunidade, nem sei se vai haver, com tanto comilão a levar o que é meu e dos outros todos, não sei não!? Mas eu não sou contra os patrões, sou é contra a manipulação vergonhosa que se faz dos cidadãos com a ameaça constante e perversa de cortes nos nossos direitos (que são cada vez menos) Avise-se a malta, que o rumo dos acontecimentos tem de ser mudado, o voto pode servir (por enquanto) para mudar o destino dos países, antes que eles se lembrem do que nunca ficou esquecido, e se não avisarmos, corremos o risco de nem sequer com o voto, conseguirmos destituir essa gente dos lugares que depois usurparão a seu bel-prazer. É que não se trata aqui de falar de esquerdas ou de direitas, mas tão simplesmente de abuso e usurpação de poder, e poderes! A mim já não me afecta, porque pela idade dificilmente me atingirá o efeito “ CHIP “, mas os meus filhos e netos, poderá atingir, e o que me entristece mais, é que os meus descendentes possam algum dia, vir a fazer parte de um jardim, de flores sem cheiro e monocromáticas. … e se houvesse uma situação de partido único? Seria absurdo, inserir-nos um chip logo à nascença, onde já estivesse caracterizado aquilo que o indivíduo, aprenderia e praticaria. seria crescer à volta de uma peça, que não nasce connosco. TENHAM MEDO, recusem este esquema, pensem bem no que votam, e em quem votam. Um abraço daqueles... V.R.

7.8.06

Falando sério.

2006-08-07 “…informática, é bom e prática, mas quando se trata de instalar coisas novas, sobretudo hardware. 1 simples teclado de 10 euros silencioso e fiquei aqui 2 horas a inventar para ficar operativo.” Malta, o calor volta a apertar, e segundo parece vai durar até 3ª feira. Logo cedo se deu pelo facto, o vento de Sul chegava quente à aldeia. Irrespirável! Finalmente, após 15 dias de férias, lá vou hoje armar-me em pescador. Não gozem porque se não apanho peixe é porque das duas uma, ou o peixe não gosta de mim, ou não há. De qualquer maneira, com o calor que se faz sentir, tirar peixe da agua é pô-lo a fritar. Hoje de manhã aconteceu-me mais uma das tais situações de levar as mãos à cabeça, fechar os olhos e fazer uma reza. A 1 km se tanto, de casa, numa curva em estrada nacional 366, um automobilista, apeteceu-lhe falar com um transeunte e parou em plena via, onde a estrada está assinalada com traço contínuo, e sem nenhuma visibilidade para além da curva. Parei para fazer ver ao fulano que estava mal o que estava a fazer, mas fez de conta que não era nada com ele. Quais regras, qual carapuça!? Bem, acabei por não ir pescar, mas a razão foi natural, o calor era imenso e a incidência de Sol era insuportável, terei de fazer uma pescaria nocturna. _ Agora me lembro que ouvi dizer, que o Dr. José Pacheco Pereira, tem tido o seu BLOG violado, http://www.abrupto.blogspot.com/ não se sabe por quem. A bem da verdade, o ou os gajos que se deram a tanto trabalho para aceder ao EDIT do dito BLOG, são vândalos, terroristas, malfeitores ao cubo. Os BLOG’s são exibidos pelos autores, quando, como e onde querem, com escrita intacta e original, fazer crer que seja quem for, tenha escrito determinado artigo ou ideia á simplesmente algo inconcebível, não pelo conteúdo, mas pela violação do direito que o autor tem e da liberdade de expressão que convictamente deve exercer. Eu próprio, que nada sou em termos académicos, mas que gosto de escrever, não gostaria nada, mas mesmo nada de ver o meu BLOG manipulado por criminosos, que não devem ter coragem para se apontarem o dedo. “Pois é amigo(a)s, a minha pescaria continua adiada, o calor que se faz sentir nesta região desaconselha qualquer ida diurna ao mar. 41 º ou 42 º previstos para hoje domingo, 6 de Agosto de 2006 é demasiado para mim, que tenho cuidado com a saúde. Não é por nada, mas quando fazemos coisas de que gostamos, quase sempre nos esquecemos de tudo o resto, e neste caso, o resto pode ser bastante nefasto. Vou estando aqui por casa, ora refastelado no sofá, ora sentado ao computador, ou ainda lendo para aprender. TV não vejo, não tenho pachorra para isso, e acho uma imensa perda de tempo. O aqueduto, que dá pelo nome de Águas Livres, vai estando cada vez mais apertado pela urbanização desenfreada. Ao redor dele, se assim se pode dizer, crescem prédios tal cogumelos na Primavera. As obras de construção estão a arruinar a parte subterrânea do dito. Para já a Sul, lado Amoreiras, e para norte o desastre talvez seja maior. Sempre achei que tudo o que a monarquia nos deixou, foi feito em benefício dos monarcas e não do povo, mas este aqueduto também servia o população de Lisboa, como tal devia ser venerado e salvaguardo dos abutres predadores da construção imobiliária. Felizmente ainda há quem consiga guardar umas fotos para a posteridade, e mostrar aos filhos e netos, como foi em tempos.” 07-08-2006, 18:32:51 É como eu digo pessoal, a publicidade em torno das novas gerações de telemóveis só se justifica, por motivos dos rios de dinheiro que isso trás a tal negócio. Já não se justifica esta corrida desenfreada ao consumismo de sms’s, mms’s, conversas nocturnas grátis e não sei o quê mais. O pior disto tudo é que somos nós, utentes de TV, que pagamos as contas de electricidade com que todos os dias invadem o nosso espaço, visual e auditivo, e no meu caso, não ganho nada com isso. Acho um abuso a invasão permanente dos nossos televisores, por parte desses anunciantes. Se a cada período de publicidade, todos apagarmos os aparelhos, estou convencido que a empresa que nos fornece energia, teria uma valente quebra nas vendas. O que acham? Devíamos boicotar? E aquela publicidade que vem com envelope resposta? Podíamos aproveitar e fazer regressar esses envelopes, vazios, à procedência. Em pouco tempo os gastos das empresas que têm tal procedimento, teriam aumentado as suas despesas sem o devido retorno em ganhos, e as nossas florestas ganhariam mais vida, com menos abates de árvores. Acham bem? Por mim vou actuar. E agora que estou de férias tenho r4eparado que a TV nacional está de rastos. Pelo que é dado ver, e vejo pouco, as TV’s estão a transmitir coisas em repetição desavergonhada e descarada, como se os portugueses não tivessem mais que fazer. É verdade que a maioria está-se nas tintas para ver televisão, mas coitados dos nossos cotas, até são capazes de pensar que estão a viver o dia da véspera. É uma maldade o que as TV’s nos fazem. Para fazer poupanças, podiam desligar tudo, deixar arrefecer e davam aí umas 2 horitas de emissão, deixavam gravado e temporizavam as emissões. Já viram, iam todos de férias e não abusavam do nosso sistema nervoso. Dediquem-se à pesca, malta das televisões, porque não é tempo de futebol e queremos poupar-nos. E não me falem em TV CABO, porque a porcaria é idêntica, cada programa é exibido varias vezes por dia e repetido à semana, e a auto-publicidade, essa então é 1 inferno. Entre cada programa exibido, lá se pavoneiam, cada estação a dizer que é melhor que a outra. É DEMAIS, não há quem aguente tanto egocentrismo. Tenham paciência, mas já tenho saudades de outros tempos, mais … quadrados! É isso mesmo! Também sou capaz de umas saudades saudáveis, não acham? Neste últimos tempos tenho andado deprimido. Leio, e oiço coisas, que a mim nunca aconteceram. E acreditem que fui sempre muito esforçado. Nos meus 56 anos, posso dizer que conheci algumas raparigas e mulheres, mas nunca se me deparou nenhuma, que avançasse sem que eu o fizesse primeiro. Seria por pudor? Os gajos hoje falam como se bastasse estar ali, num sítio qualquer, deitado, a olhar o céu ou o teto, que as coisas acontecem. Eu sei que as mulheres são mais independentes, que se despem mesmo sem lhes pedir, mas daí a serem elas a mandar no jogo, já me custa um bocado a creditar. Convites para almoçar que não chegam a começar, porque vão logo direitos à sobremesa!? Convites para dançar, que acabam logo à primeira vez, numa valsa das 4 pernas!? Um passeio no jardim, que acaba atrás duma moita, em grande euforia!? Mas alguém me consegue indicar o endereço deste paraíso? Se for uma ilha, eu descubro! Sinto-me mesmo em baixo, estas coisas só acontecem aos outros! BUAHHHHH Um abraço amigos V.R.

5.8.06

2006-08-05 Às vezes a vida é uma barreira difícil de transpor, tanto que se não for levada a rir, o mais certo é entrarmos em desespero, e ao invés de saltarmos os dias, arrastamo-nos pela lama. Vou tentar usar uma certa dose de humor, por um lado para ser eu mesmo, por outro para que a minha escrita seja entendida com um sorriso nos lábios. Nunca entrarei pelo lado mais fácil do palavrão, mas sim pela brejeirice. Vou tentar mostrar que no dia-a-dia podem-nos acontecer coisas incríveis, que pela sua dimensão nos colocam por vezes em situações menos felizes, mas que quando analizadas ao pormenor, e a frio, nos fazem soltar a gargalhada desprendida. VIVER NÃO CUSTA, CUSTA É SABER VIVER! Recados ficarão com certeza, para aqueles a quem servir a carapuça. Não quero vender, nem comprar nada, apenas divertir-me e aos outros que o queiram também. Um abraço especial para todos os que nestas férias, não conseguem ir para as Caraíbas, Brasil, Indonésia, nem Berlengas. ficamos mesmo pelo nosso jardim, ou ainda mais perto de casa, no sofá da sala, sornando à espera que acabem as novelas. Saúde para todos. V.R. Como se pode ver, o português tem uma grande adesão neste País. mas ainda há esperança que o inglês consiga o seu espaço. Aliás, a insistência por parte do sr 1º ministro é tanta que os nossos fedelhos já podem falar inglês com os familiares. Que é, disse alguma asnice? Em Inglaterra todos os miúdos falam inglês fluentemente. ah, não sabiam? Pois ficam a saber!