Brincar a sério

13.9.06

Na minha modesta opinião…

… sinceramente, para quando a igualdade entre cidadãos? O facto de existirem regimes de privilégio para detentores de cargos públicos, devia ser reconsiderado. Se nós, eleitores é que metemos os políticos nos poleiros, porque não gozarmos nós também, desse regime de excepção? Mas sendo mais brando, julgo que bastava a esses cidadãos, ser-lhes apenas concedida imunidade nos casos comprovados de exercício das funções em que estão investidos. No âmbito dessas funções, seria normal gozarem de privilégio que lhes garantisse a prática mais eficaz do exercício. Para tudo o que não fosse da sua abrangência, seria julgado tal como eu ou outro cidadão, afinal eu por sair atrasado de casa, não posso justificar um excesso de velocidade ou circular numa via em sentido contrário, para tentar chegar menos atrasado. continuamos a ser os bobos da corte, com a agravante de consentirmos a situação, pois se somos nós a pagar-lhes os ordenados porque havemos de ser considerados abaixo de cão? Se há crescimento económico, a ponto de os governantes virem a publico admitir, poder rever em alta da economia, numas décimas, então porque é que continuo a ter dificuldade em descortinar esse optimismo nas caras dos meus clientes? E minha empresa de estafetas está com sérias dificuldades em se manter, porque as despesas são certas e os ganhos afastam-se da normalidade. O estado não quer saber se a empresa factura ou não, desde que os impostos e contribuições várias sejam liquidadas. A empresa fará 1 ano em outubro, mas se calhar a prenda de anos é o encerramento. tira-e-poe@hotmail.com se alguém necessitar dos meus serviços, esteja à vontade. Até ver o crescimento económico só cresce no economómetro do governo. Venha o que vier a seguir… O Sporting ontem fez história. Não só pela vitoria, mas pela equipa que defrontou . Grande golo de Marco Caneira, tornou o sonho realidade. Os lances simples, sem muita procura de fazer bonito, acabam por ser lindos. Exige-se portanto, concentração e simplicidade de processos. Parabéns Sporting. Um insólito episódio está a prender a atenção dos meios desportivos brasileiros. Num jogo disputado em São Paulo, após falhanço de um atacante, um dos apanha-bolas foi buscar a dita fora do campo, enfiou-a às pressas para dentro da baliza e, para espanto de todos, a juíza validou o golo. Tudo aconteceu durante o jogo Santacruzense-Atlético Sorocabano, a contar para a Taça Federação Paulista. Aos 89 minutos, quando a sua equipa perdia por 0-1, Samuel, do Santacruzense, rematou de longe em direcção à baliza do Atlético, mas a bola foi para fora. Inesperadamente, um dos apanha-bolas entrou em campo com a redondinha e atirou-a para dentro da baliza, para espanto e gargalhada geral da assistência. O espanto foi maior ainda quando a árbitra Sílvia Regina Oliveira, que apita na I Divisão, validou o golo. Pressionada pelos protestos, a juíza foi consultar um dos fiscais-de-linha, que ratificou a decisão. E a partida terminou mesmo empatada em 1-1. O caso vai agora vai ser analisado pelas instâncias federativas. Marcos Marinho, presidente da comissão de arbitragem da Federação Paulista, já requisitou a fita de vídeo com as imagens da partida, mas não deu muitas esperanças de que o golo seja anulado. É provável que a juíza seja punida, mas dificilmente o resultado será alterado, garantem fontes federativas. Este episódio traz à memória uma situação idêntica, ocorrida num FC Porto-Sporting, em 1975, quando numa noite de intenso nevoeiro o portista Gomes rematou à malha lateral, pelo lado exterior da baliza de Damas, e um apanha-bolas levantou a rede, que estava mal presa, enfiando a bola dentro da baliza. O árbitro Alder Dante validou o golo, mas o Sporting ganhou por 3-2. Os horrores no futebol vão de vento em popa. ass: A.R.

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