Brincar a sério

21.9.06

Malvade pitrol.

Tal como tem acontecido ultimamente, ontem o crude desvalorizou e está agora nos 62 US$. As notícias são animadoras, agora o que é preciso é estabilidade internacional. Todos os conflitos, sejam eles onde forem, têm repercussões imediatas no preço do crude, há que obstar a isso. Nem o Papa, nem o Bush, nem outros, não se envolvam em mais cruzadas de libertação, porque não se pode morder a mão, a quem nos dá de comer. De qualquer maneira, quanto mais caro estiver o crude, mais aproveitam os estados produtores, entre os quais estão os conflituosos. Não é tirar as calças e pôr o rabo à disposição, não é nada disso, nem sequer é medo, mas tão somente respeitar o direito dos outros a terem o que querem, e serem como desejam. Afinal também prezamos muito a nossa maneira de ser, e não admitimos intromissões, venham de onde vierem. Não querem democracia, pior ou melhor para eles. As nossas também não são o que se esperava que fossem. No C.M. 21/09/06 O preço do petróleo continuava esta quarta-feira a recuar nos mercados internacionais, mantendo a tendência descendente da véspera, na expectativa do anúncio de um aumento das reservas petrolíferas norte-americanas e de um desanuviamento na frente do nuclear iraniano. Em Nova Iorque, o preço do barril de crude para entrega em Outubro negociava-se a meio da manhã no comércio electrónico a 60,88 dólares em baixo de 78 cêntimos. Em Londres o preço do barril de Brent para entrega em Novembro cedia 61 cêntimos a 61,88 dólares. Os dados semanais sobre os stocks, divulgados na quarta-feira, deverão evidenciar uma nova progressão - pelo sexta semana consecutiva - estimada pelos analistas em 1,8 milhões de barris. As declarações do presidente Bush sobre a questão nuclear iraniana na ONU, interpretadas como um apoio aos esforços diplomáticos em curso para obter a suspensão do enriquecimento do urânio fizeram também recuar os preços. Mas não era assim antes? Faltas: funcionários públicos obrigados a apresentar declaração do Serviço Nacional de Saúde 21.09.2006 - 14h47 O Governo aprovou hoje, na generalidade, um decreto que exige aos trabalhadores da Administração Pública uma declaração emitida pelas entidades competentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para justificarem as suas faltas por doença. Não me assustem, porque esta revelação é grave demais para ser levada a sério. Então este Governo é de que país? Mas a verdade é que isto acontecia mesmo. Ora vejamos os fundamentos: 1. Decreto-Lei que altera o actual regime sobre a justificação da doença e respectivos meios de prova aplicável aos funcionários e agentes da administração pública, previsto no Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, passando a exigir-se uma declaração emitida pelas entidades competentes do Serviço Nacional de Saúde, como único meio de prova idóneo para justificar as faltas por doença… mas há mais no sítio do link, não vou transcrever, pois acho que seria fastidioso alongar tanto o Blog. Em todo o caso e com respeito ao caso das faltas, quero acrescentar, que até agora tem sido vergonhoso, o modo como o funcionalismo andava à solta, passeando desprezo pelo resto da população, e sobretudo daqueles que têm magras pensões, a que chamam de “SOBREVIVENCIA”. Depois vêm com falinhas mansas, dizer que, não senhor, não havia privilégios na Função Pública. Até nos créditos, eram logo aceites pelas financiadoras, enquanto um desgraçado qualquer não

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