Brincar a sério

24.9.06

A nossa (…) Segurança Social

O esquema que poderia perpetuar a Vida da Segurança Social, até era fácil de implementar . Pegava-se numa parte dos descontos que cada um dos contribuintes faz em cada mês, e aplicava-se num fundo gerador de ganhos. Todas as financeiras a operar em Portugal, seriam detentoras desses fundos e responsáveis pela aplicação lucrativa dos mesmos. Na Segurança Social seria depositada a quantia “Garantia” de que disporia a cada mês, para efectuar os pagamentos das pensões e reformas. Os lucros da Banca estão a um nível tão alto que de certeza este serviço, gratuito, não implicaria despesas para a Segurança Social. ------------------------------------» Segundo o CM de 24-09-06: Correio da Manhã – É unânime que a Segurança Social [SS] está em crise. Quem tem 40 anos de idade pode estar seguro de que vai ter uma reforma daqui a 30 anos? Bagão Félix – Não, não pode. Primeiro, há a falibilidade fiscal: estes cálculos de sustentabilidade da SS [que constam na proposta do Governo] foram feitos pelas mesmas pessoas que há quatro anos fizeram um cenário idílico e que há seis anos permitiram ao eng. Guterres [então primeiro-ministro] dizer que tínhamos SS para daqui a 100 anos. Uma pessoa daqui a 50 anos não terá SS. Ou se altera completamente o sistema, ou então vai-se minguando cada vez mais o valor da reforma.«---» Os governos podem dar quantas voltas quiserem ao tema, mas será sempre em circulo que as darão. O Orçamento de estado não pode suportar, a garantia de arranjar dinheiro, para meter onde ele não entra, mas sai, e não pode ser sempre nas tributações, que se vai encontrar aquilo que permite garantir pagamentos a cada mês. A discussão à volta da Segurança Social ameaça prolongar-se eternamente e rouba ao Parlamento, tempo para dedicar a outros assuntos.

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