Brincar a sério

14.8.06

Portugal é o país que mais descansa!?

Portugal é o país que mais descansa!? … e tão cedo não vai mudar de atitude. Segundo estudos divulgados, somos os cidadãos da União Europeia, que mais feriados temos e nas ditas pontes nos penduramos. Temos o mais baixo índice de produtividade da Europa, temos o maior gasto público, mas andamos na berra em termos automobilísticos, gastamos mais do que ganhamos, vemos os piores programas de TV, não compreendemos o que lemos, gritamos em vez de falarmos, matamos para defender qualquer causa, enfim, um não acabar de grotescos chorrilhos, é o que nós somos. Mas vamos de férias para paraísos e usamos linguagem das meninas de Cascais. Paramos de trabalhar para: fumar, beber, palrar, retocar, urinar, defecar, enviar correio electrónico, sonhar, etc. mas achamos que ganhamos pouco, que o patrão ganha demasiado connosco, que a vida das patroas é supérflua, e que merecemos mais essa vida que os outros, enfim, para todos os efeitos queixamo-nos de barriga cheia, porque os que deviam queixar-se, não têm a quem o fazer. Mais uma vez se fala de gripe das aves, com referência aos meses de Fevereiro e Março. Segundo consta, foram gastos cerca de 60 000€ em análises de aves em Portugal, e que foram detectadas aves que estiveram em contacto esporádico com aves infectadas. Como se trataram de casos ocorridos em época de migração, não se conseguiu identificar os locais de contacto. Estamos portanto a navegar num mar de possibilidades muito tempestuosas, já que uma vez que houve contacto e não se sabe onde, todos os cenários são equacionáveis. Estaremos nós portugueses, expostos mais do que seria crível? Eu acredito que longe estamos de uma contaminação, mas pelo sim pelo não, vamos poder fazer o teste já a partir de Setembro, quando as aves migratórias fizerem a viagem contrária, à que fizeram antes. Provavelmente andamos todos inquietos, sem justificação, afinal de contas, em todo o Mundo terão morrido infectados, cerca de 120 casos e como já deram os cientistas a saber, o contágio entre os humanos não se verificou. Quando sabemos que alterações a nível genético, demoram regra geral, milhares de anos a acontecer, seria agora neste caso específico que iria ocorrer mais rapidamente? Não me parece. Cuidados a ter, sobretudo: higiene, boa alimentação, atenção com líquidos a ingerir e sobretudo, não mexer em aves mortas, sem motivo aparente. Uma galinha morta dentro da capoeira, não é motivo para se desconfiar, mas ao ar livre em contacto com a natureza, exige-se um mínimo de atenção. E não se deixe de comer frango ou galinha porque a gripe das aves existe, não seria sensato. Já começa a raiar os limites do razoável o facto de ainda existirem em Portugal, certas raças de animais, e no caso que vou falar, os cães raça PITBULL. Mais um menino, filho dos donos do cão, foi atacado e mordido na cabeça e cara e a avó do menino perseguida pelo dito cão. A ignorância já ultrapassa todos os limites neste país. Não tendo o cão, qualquer tipo de relacionamento com o menino, foi-se a ele e atacou-o, mas já o havia feito 2 meses antes. É possível? Então estes pais não terão um mínimo de inteligência, para saber que o facto de o menino ser filho, e sem relacionamento, tal nada dizia ao cão? Estes animais são insociáveis. Mais não digo, pois tenho consciência que, muitos destes animais poderiam ser instruídos, para serem afáveis.
Ah, petróleo, a quanto obrigas!? Cada vez mais inacessível, ele continua a ser imprescindível nas nossas vidas, infelizmente, pois também é causa de muitas e fúteis guerras. E tudo podia desde há muito, ser diferente. Tantas energias inesgotáveis e o que acontece, os governos de todo o Mundo não ponderam a hipóteses de as colocar ao serviço, pelo simples facto de que tal, arruinaria os seus desgovernados sistemas de governação, baseados nos impostos. Nem mesmo aqueles que extraem o produto, conseguem baixar o ritmo de exploração. Tanto mar que temos, tanto Sol de que dispomos todo o ano, tanta lenha nas nossas matas e florestas à espera de cada Verão para arder religiosamente. Tanto vento à deriva por montes e vales, e a que nos agarramos tenazmente? Ao maldito petróleo! Há anos atrás, já depois da revolução, foram feitos estudos que davam como quantidades pouco significativas, as de petróleo existente em terra e no mar. ficámos todos convencidos que o nosso destino era a fatalidade que nos persegue desde a Fundação. Ora agora, que estamos na eminência de ter de pagar o petróleo a preços nunca imaginados, vai-se proceder ao cumprimento de mais uma fase, a de exploração em solo português!? Das duas três, ou nos enganaram desde sempre, ou estão a enganar-nos agora. Quando era barato não era viável. Agora já é, porquê? Os cofres do estado o dirão! Em Portugal existem das estradas mais congestionadas do Mundo, sei que nada se fará para as tornar mais desenvoltas no escoamento do transito, porque com as estradas assim, os cofres do estado engordam a olhos vistos. Quando se dão inicio a obras de redimensionamento das ditas, já fomos ultrapassados pela quantidade4 de carros a circular e o que estava estuado para determinada quantidade, já está obsoleto. O caso mais flagrante do que digo, é o IC-19, quando estiverem concluídas as obras de alargamento, ficará tudo exactamente como há 4 ou 5 anos atrás. A Ponte sobre o Tejo, terá o mesmo condão, com a agravante de não caber lá nenhum alargamento e de ter um (garrafão) onde todos os dias se perdem milhões de horas de trabalho ou descanso, e milhões de litros de combustível. Estes são dois casos, porque existem dezenas ou centenas de casos diários. Pode-se dizer que Portugal é o país da confusão rodoviária. Desculpem-me os políticos se digo alguma verdade, mas deve saber-lhes bem, saber que parte de tudo isto é devido a eles, e reverte a favor deles. Quando um autarca resolve com o seu executivo, alterar algo para bem dos munícipes, vem o governo central impor regras absurdas de contenção, no entanto, o estado propõe-se gastar o que não tem, em obras tipo TGV ou OTA. Estarão estes governantes conscientes, que o país está e estará sempre atrasado em relação aos parceiros que pretende seguir? A França já tem TGV há décadas, mas não imitou ninguém, teve necessidade de ligar as suas cidades em rapidez. Nós imitamos para ligar o quê? Dentro de pouco tempo, só os executivos de algumas empresas terão possibilidade de se deslocarem de avião seja para onde for. Com o preço dos combustíveis à rédea solta, quem se atreverá a viajar? Então para quê uma OTA, o que o justifica senão a tolice do governo? Está-se mesmo a ver o que vai acontecer no futuro: grandes bombas de ricalhaços a percorrer as auto-estradas, e viajar de avião e TGV, e o zé povinho “à V e à gástá pé no chão” (como pronunciam os brasileiros) isto é o fado do português!
Disse sempre que os programas de TV são a subversão da liberdade, e mantenho que não só os maus programas, mas toda a televisão. As pessoas deviam a partir de agora, mas agora já, só namorar e não casarem. Eu explico: durante os namoros, a malta entende-se às mil maravilhas, até consegue, fazer sexo sem tabus. Conseguem surpreender o parceiro(a). Conseguem sair, divertir-se, falar das estrelas e do luar, passear à beira mar. conseguem achar interessante os animais copularem. Depois de casadas, conseguem no máximo, fazerem ouvir ruidosamente o silêncio conjugal, como se o casamento fosse a privação da fala. No casal casado, há sempre um dos elementos que se anula, ou é anulado. Porquê?
Este conteúdo é todo IN Correio da manhã: segunda-feira, 14 de Agosto de 2006 Amor amor, desliga a televisão”, canta a Micaela e com toda a autoridade. A verdade é mesmo essa, a televisão faz mal à vida sexual e social do casal e, o que até há bem pouco tempo era uma teoria, agora está provado cientificamente. De acordo com um estudo de uma investigadora italiana, os casais com televisão no quarto têm uma vida sexual menos activa. Os números não deixam margem para dúvidas. Dos 523 casais italianos envolvidos na investigação, aqueles que deixam a televisão fora da parte mais íntima da casa têm muito mais sexo do que os restantes. Em média, os ‘antitelevisor’ no quarto têm sexo duas vezes por semana, o equivalente a oito vezes por mês. Por sua vez, os que têm televisão no quarto ficam-se pelos dois a quatro actos sexuais por mês. Para os casais com mais de 50 anos, a diferença nos resultados é ainda mais desanimadora. De uma média de sete actos sexuais, desce-se para um. Estas conclusões constam no relatório efectuado pela sexóloga Serenella Salomoni, responsável do estudo, que garante: “Sem televisão no quarto, o número e a frequência com que se pratica o acto sexual aumenta substancialmente.” CONTEÚDO TAMBÉM IMPORTA Não é só o facto de ver televisão que prejudica a vida sexual dos casais. O que se vê no pequeno ecrã também tem influência na relação e forma de conviver entre homem e mulher. Os filmes violentos, por exemplo – muitas das vezes mais ao gosto do sexo masculino – reduzem substancialmente a vontade do casal abraçar-se enquanto está deitado na cama. Também os ‘reality shows’ têm um efeito nocivo no desejo sexual. Um terços dos interrogados garante que fica sem qualquer vontade de estar com o parceiro depois de assistir a um episódio da novela da vida real. O CM procurou saber a opinião do especialista português Nuno Nodim, psicólogo especializado na área da sexologia, que não se mostrou muito convencido com o estudo, alertando para a necessidade de interpretar com cuidado os dados estatísticos. E SE NÃO FOR A TV? “A tendência é para concluir que as pessoas têm televisão no quarto e por causa disso têm menos relações sexuais. Uma coisa pode não provocar a outra. Pode não ser a televisão que esteja a causar a ausência de sexo, mas pode ser a ausência de sexo que esteja a causar a presença da televisão”, comentou Nuno Nodim. De acordo com o psicólogo, são os casais que na maioria das vezes encontram justificações para algo que os incomoda. “Os casais que tenham uma vida sexual menos intensa ou que tenham algum problema podem arranjar com mais facilidade uma televisão para colocar no quarto. Dizer que uma coisa é consequência da outra é um bocadinho complicado de provar”, diz. EFEITO ESTIMULANTE Mesmo assim, a questão – ‘A televisão prejudica a vida sexual do casal?’ – mantém-se, apesar de a resposta não ser conclusiva. “Eu não afirmaria tal coisa”, avança Nuno Nodim. “A televisão pode servir de pretexto, como muitas outras coisas, para evitar ter relações sexuais. Não é a televisão em si, não são as crianças, como também não são muitos outros factores como o stress, o cansaço ou o trabalho. Muitas das vezes são apenas subterfúgios, justificações para uma coisa que não iria existir de uma forma ou de outra”, explica o psicólogo, chamando a atenção para o facto de a televisão poder ter o papel de estimulante. “Que a televisão possa servir como desculpa para que não haja uma coisa, tudo bem, pode acontecer, mas ter televisão no quarto também pode servir para se ver um filme erótico ou pornográfico e assim estimular a vida sexual do casal. Não penso que a televisão possa ou deva ser o bode expiatório para a vida sexual de cada um.” De acordo com a situação verificada com os diferentes tipos de conteúdo, Nuno Nodim considera natural a influência na atitude das pessoas, chegando mesmo a aconselhar os casais que o consultam a tomar algumas iniciativas. “Qualquer coisa que uma pessoa veja ou leia tem influência no estado de espírito. Mortes, guerras ou filmes violentes ou mais chatos têm interferência. As pessoas não são imunes ao que são expostas”, diz, dando como exemplo as suas consultas: “Nas situação de aconselhamento de casais, já tenho recomendado que leiam contos eróticos ou que vejam filmes eróticos ou até mesmo pornográficos. Naturalmente tem um efeito na libido no interesse sexual das pessoas.” NORTE-AMERICANOS RADICAIS COM TELEVISÃO Para combater estes dados, vários casais norte-americanos já optaram por erradicar o televisor, pelo menos durante o primeiro ano de vida em comum. A Comunicação Social norte-americana relata a história de um casal que optou por ‘desligar’ o aparelho. Em teoria, o tempo passado em casa seria gasto em conversa e interacção. No entanto, nem tudo correu bem quando se passou à prática. Após algum tempo sem televisão – foi, propositadamente, guardada num armário na cave –, o casal começou a revelar algumas dificuldades de comunicação com amigos e familiares, pois, invariavelmente, as conversas versavam sobre programas ou notícias passadas no pequeno ecrã. Reza a história que o homem foi apanhado na cave, em flagrante, a assistir a um jogo da sua equipa de futebol americano. Naturalmente desagradada com a situação, pois a regra aplicar-se-ia ao casal e não só a ela, a mulher insurgiu-se. A solução encontrada por ambos não passou pela erradicação do televisor, mas sim por uma utilização regrada e localizada, uma vez que o aparelho só existe na sala e não no quarto. CADA CASAL SUA SENTENÇA Afinal, o que pode prejudicar a vida sexual dos casais? A resposta, de acordo com o psicólogo Nuno Nodim, é complicada, porque “cada casal tem uma dinâmica própria”. “Depende de muitos factores. Desde o interesse sexual das pessoas envolvidas, até ao facto de ser uma relação mais afectuosa ou mais física. Tudo pode interferir na actividade sexual de um casal”, explica. No entanto, existem factores que são prejudiciais a uma vida, não só sexual, mas também social: “O cansaço, a má alimentação, a doença, tudo pode afectar. O ideal é que as situações sejam passageiras. Dizer que se está constantemente cansado para não ter relações sexuais não é normal. A rotina também faz, naturalmente, com que seja menos interessante.” MAIS BEBÉS NO APAGÃO Apesar de não conhecer o estudo italiano, Santinho Martins, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, concorda que é possível estabelecer uma relação entre a TV e a vida sexual dos casais, referindo, como exemplo, um acontecimento verificado na década de 60 em Nova Iorque. “Posso dar o exemplo de um aumento brutal do número de nascimentos, consequência de um apagão em Nova Iorque nove meses antes”, afirma o sexólogo, explicando: “É possível fazer a leitura de que a televisão ocupa demasiado tempo na vida de um casal, que deixa de ter disponibilidade para a relação sexual.” José Carlos Garrucho, terapeuta familiar e de casal, considera, por sua vez, que a relação causa/efeito é exagerada, mas reconhece que a televisão interfere: “Trata-se de uma relação a três. Na vida do casal deixa de haver espaço para a intimidade.” Quanto ao episódio do apagão, José Carlos Garrucho explica o fenómeno: “Em situações de grande ansiedade, como guerras ou genocídio, existe a tendência para provocar um aumento de fertilidade. Parece contraditório, mas é a realidade. Essas situações promovem níveis de ansiedade que só são compensados pela relação sexual. Num apagão, as pessoas ficam privadas daquilo que é o modo de funcionar.” Sobre a medida radical do casal norte-americano (ver caixa), José Carlos Garrucho defende uma atitude mais moderada. “A televisão não precisa de ser totalmente excluída. É claro que perturba a vida de um casal, mas se eles passarem o dia a pescar, por exemplo, também atrapalha.” MALES DA CAIXA MÁGICA televisão parece ser o verdadeiro ‘bicho papão’ da sociedade actual. Estudos atrás de estudos garantem que a velhinha caixa mágica, venerada por ter mudado o Mundo, é também responsável por todos os males, desde a obesidade infantil, perda de sono, até puberdade. OBESIDADE Um estudo realizado por uma universidade norte-americana defende que alguma programação infantil e o excesso de tempo a ver televisão contribui para o aumento da obesidade nas crianças. Uma das recomendações, para combater a situação, passa por utilizar personagens queridos às crianças, em campanhas de sensibilização, apelando a uma alimentação mais saudável. PUBERDADE Outra investigação concluiu que a variação de luz nas imagens televisivas pode antecipar o surgimento da puberdade. A elevada exposição a essa alteração de luminosidade interfere na segregação da hormona que ‘controla’ o relógio interno dos humanos, acelerando todo o processo. SONO A revista ‘Journal of Sleep Research’ publicou uma investigação, na qual se conclui que as crianças têm mais dificuldades em dormir quando assistem televisão durante muito tempo. Para este estudo o Departamento de Psiquiatria Pediátrica de Helsínquia, Finlândia, analisou 321 crianças com cinco e seis anos. TV COM BOLINHA MAIS CANAIS A pornografia é o género em que as televisões europeias mais apostam. Segundo um estudo da ‘Screen Digest’ só em 2004 foram criados 28 canais para adultos. NEGÓCIO BARATO A existência de 83 canais de pornografia na Europa, número ligeiramente inferior aos 93 de informação, resulta de esta ser uma actividade de baixos custos e em que o investimento é recuperado em menos de um ano, disse Guy Bisson da ‘Screen Digest’. POUCO CONVERSA Os casais vêm muita televisão, mas não falam entre eles sobre o que gostam mais numa relação. “Comentam com amigos ou técnicos especializados, mas com o parceiro nada. É uma falha básica, grave e muito comum”, disse o psicólogo Nuno Nodim. André Pereira
Apelo urgente - APAGUEM OS TELEVISORES, POR FAVOOOOOR.
Ass:
V.R.

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