Brincar a sério

8.8.06

... e se...? - Vai-te liberdade.

… e se…? … pois é, toda a gente gosta de ganhar uns trocos, e eu não sou diferente, sobretudo se esses trocos vierem ter à mão sem ter de gastar os mesmos em transportes, e sem gastar o meu tempo inutilmente. Só ganhos. Para o efeito, andei aqui na Net à procura de algo que pudesse fazer em casa, e não é que encontrei? Até foi fácil, pois no site “http://www.opinioesdevalor.com/members/join.aspx?ref=SharpwoodTextG " encontrei algo a condizer com a minha pretensão, responder a inquéritos, a partir de uma inscrição no link RECOMENDA. Como se deve sempre desconfiar, fui verificar a POLITICA DE PRIVACIDADE. Tirei uma impressão do texto e li calmamente até ao fim, 6 páginas. Como as condições não agradaram, porque iam contra a minha moral e independência, desisti logo e saí do dito site. Ao longo do dia não mais me lembrei do assunto, esqueci! Já noite dentro, dei comigo a ver um filme, repetido, no canal da TVI. Os intervalos são tão longos que ao segundo desliguei o televisor. Aprontava-me para dormir, quando… Lembram-se de ter lido num jornal diário, que nos States, uma empresa solicitou aos trabalhadores que deixassem inserir por baixo da pele, um pequeno chip, que teria as mesmas funções do cartão de controlo de entradas e saídas? Não leram? Mas isto aconteceu! Não sei quantos trabalhadores aderiram à ideia, mas o facto é que não mais consegui conciliar o sono. O atrás referido filme, era protagonizado pelo Oliver Stalone, e a acção desenvolvia-se no ano de 2032. Não vou contar o enredo de O Homem Demolidor, mas o susto foi enorme quando comecei a ligar as coisas. No filme, todos os indivíduos, tinham inscrito na pele, dados que o expunham 24 horas por dia, à leitura óptica de um computador, o qual regulava toda a vida do cidadão, fosse ele qual fosse, e onde estivesse. (menos os marginais dos subterrâneos das cidades) Uma simples asneira e era anunciada uma penalização, alto e bom som. Um qualquer impropério também era penalizado, então as pessoas eram quase que obrigadas a passar o dia a dizer banais amabilidades. Há uns dias atrás a Comissão Europeia teve a originalidade de excluir os fumadores, das minorias ou maiorias, como se queira optar. Um patrão inglês fazia captação de colaboradores e pedia que ao formalizarem o questionário, fossem 100% verdadeiros nas respostas, que por isso não seriam penalizados, nem contornassem as respostas com receio de represálias. Pois bem, o dito patrão apenas se lembrou de excluir do concurso, todos os fumadores. Após ligar estes três factos, verdadeiros e fictícios, cheguei à conclusão que havia matéria para ser ponderada, porque nada acontece ao acaso neste nosso Mundo. Tudo isto pode estar mais perto de acontecer do que nós julgamos. 1º- o pedido da tal empresa americana, 2º- o controlo dos cidadãos por parte de interesses, sem escrúpuylos. 3º- a exclusão de qualquer pessoa por motivos fúteis. (bastava haver sala de fumo). Estes são só 3 casos, mas quantos mais se poderão imaginar? Como se sabe, o patronato está 99,99% representado nos parlamentos nacionais de qualquer país. o tema principal do grupos económicos é: muita produtividade e pouco rendimento ao trabalho. E tudo gira em torno de: quanto menos rendimento para o trabalhador, mais necessidade há de trabalhar e produzir. Então passa-se das 8 horas de trabalho, para as que forem preciso, e ditadas pelo patronato. Já pensaram o jeito que dava, saber onde anda o trabalhador que não compareceu ao serviço? Aqui, um chip dava um jeitão, não acham? Ainda com a agravante de toda e qualquer ideia poder ser levada à prática. Nem sequer me atrevo a dar ideias. Controlar (penalizar) os cidadãos, por dá cá aquela palha, sempre foi um objectivo das forças policiais em todo o Mundo. Aqui também um chip dava jeito. Não vou falar mais do que poderia dar jeito, mas o que realmente dava jeito agora e já, era AVISAR A MALTA. Em 32 anos de democracia, os nossos parlamentares não conseguiram ganhar o respeito do povo, quanto mais tempo passa, mais se nota a falta de sensibilidade para com o cidadão, as leis quando aparecem, são sempre para penalizar os desgraçados que os levam lá para cima, pró poleiro. A situação é grave, deve ser bem ponderada pelos eleitores e somos nós ter de decidir se efectivamente é este o tipo de parlamentares que desejamos para dar orientação ao País e se estarão ou não a esconder coisas que nos sejam ainda mais prejudiciais doravante A frequência com que esses senhores repetem os mandatos é confrangedor e indicador de falta de ideias. O sono que manifestam possuir durante as sessões, é indicador que só ali estão para dormir, pois poucos usam do dever de intervir nos debates e encontro de soluções para os muitos problemas a regulamentar. Aplaudir o que dizem os colegas de bancada e mandar bocas quando a oposição fala, não chega, aliás não devia ter lugar sequer. Todos os deputados têm ao seu dispor, tempo de intervenção, se o não usam, o que estão lá a fazer, estão no “bota abaixo”? Eu também sou empresário, não sou patrão porque ainda não houve oportunidade, nem sei se vai haver, com tanto comilão a levar o que é meu e dos outros todos, não sei não!? Mas eu não sou contra os patrões, sou é contra a manipulação vergonhosa que se faz dos cidadãos com a ameaça constante e perversa de cortes nos nossos direitos (que são cada vez menos) Avise-se a malta, que o rumo dos acontecimentos tem de ser mudado, o voto pode servir (por enquanto) para mudar o destino dos países, antes que eles se lembrem do que nunca ficou esquecido, e se não avisarmos, corremos o risco de nem sequer com o voto, conseguirmos destituir essa gente dos lugares que depois usurparão a seu bel-prazer. É que não se trata aqui de falar de esquerdas ou de direitas, mas tão simplesmente de abuso e usurpação de poder, e poderes! A mim já não me afecta, porque pela idade dificilmente me atingirá o efeito “ CHIP “, mas os meus filhos e netos, poderá atingir, e o que me entristece mais, é que os meus descendentes possam algum dia, vir a fazer parte de um jardim, de flores sem cheiro e monocromáticas. … e se houvesse uma situação de partido único? Seria absurdo, inserir-nos um chip logo à nascença, onde já estivesse caracterizado aquilo que o indivíduo, aprenderia e praticaria. seria crescer à volta de uma peça, que não nasce connosco. TENHAM MEDO, recusem este esquema, pensem bem no que votam, e em quem votam. Um abraço daqueles... V.R.

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