Brincar a sério

19.8.06

Eu também gostava de passar a perna ao Estado! Seria justo e justificado?

_ É incrível, a facilidade com que muitos cidadãos (intocáveis) portugueses, conseguem passar ao lado, por baixo, por cima, por trás e pela frente de tudo e todos. I.R.S., diz-vos alguma coisa? A mim diz e de que maneira. É opinião geral que se é severamente taxado em Portugal: a começar pelos impostos sobre o trabalho, e acabando nas taxas ao consumo, em tudo somos pagadores de taxas, impostas. Até aqui, está tudo à vista e até podemos concordar ou não, o facto é que mesmo sem concordar, temos de pagar. Não podemos fugir. Desculpem, alguns, muitos, podem! Os títulos dos jornais foram esclarecedores! Então não é que os advogados passaram para a classe dos coitadinhos, assim como por magia? Tal como engenheiros, arquitectos, médicos, médicos dentistas, etc. etc.? só os trabalhadores a recibo verde é que não. Sortudos!! É um escândalo, o que se passa a nível tributário! Em tempos era aplicada a vigilância sobre os sinais exteriores de riqueza, mas parece que se desvaneceu esse preceito, porque quem mais se expunha, era precisamente a classe da política e parecia mal andar sempre a falar dos mesmos. Agora expõem-se os sem defesa, são mais bem controlados e ficam caladinhos, não pedem revisão da matéria, porque isso lhes traria incómodos pessoais. Os que berram e fazem chinfrim, deixam-nos tranquilos e exibicionistas do produto do desfalque ao Erário Público e à Segurança Social. Todo este exibicionismo, mesmo debaixo do nariz das Finanças, porque eu não acredito, e desculpem a repetição, que a fiscalização não tenha já detectado qualquer coisinha por onde se pegue. Ao meu filho detectaram através da compra de selos para veículos, e que não são dele, dívidas repartidas por 4 anos, no valor total de 900,00 €. Então estes senhores não são detectados porquê? Bem, há uma razão, é que o meu filho não tem uma daquelas profissões atrás descritas. Agora as coitadas das amas, que fazem o favor de ficar com os filhos dos outros, trabalham a recibo verde e ficam sem tempo para elas, essas vão ver os seus proventos ainda mais diminuídos em breve, com as alterações feitas ao regime do dito recibo. É pena que estas coisas aconteçam, e que os cidadãos com ideias, as vejam remetidas bem para o fundo do esquecimento, porque resolveriam em grande parte estes passes de mágica, com que um advogado ou médico, ou qualquer outro profissional, ludibriasse as finanças, sobrecarregando assim, os outros contribuintes activos. Eu que trabalho em transportes, não consigo fugir às declarações de serviços prestados, porque os meus clientes precisam, eles também, de descarregar despesas nas suas actividades. Não tenho porta aberta ao público, mas tenho viaturas a circular, e tenho de apresentar saldos positivos na minha actividade, mas existem milhentas actividades de porta aberta, cujos profissionais, simplesmente nunca são visitados pela fiscalização. Porque será? Um meio assaz eficaz, na aplicação da verdade a estas actividades, seria o livro de presenças, aplicado tal como o é o livro de reclamações. A cada presença nas instalações da actividade, seria feito registo manual, em páginas numeradas e rubricadas pelos serviços de finanças. Tão simples, não é? Mas parece que de tão simples, ainda não foi inventado, porquê? Querem evitar os livros de papel? Então um programa informático especial, de acessos ao espaço de actividade. Pode-se fazer não pode? Tenho a certeza que sim. A partir de hoje, vou dar início ao meu "Insólitos Blog" onde tratarei com mais ou menos ironia, fotos que vou batendo de situações desconcertantes do nosso quaotidiano. _ A atenção esta semana, vai para as muitas paragens de BUS que encontramos, colocadas nas mais incríveis situações. Esta está situada em Linda-a-Velha, e mesmo antes de um semáforo, que pela situação, não permite que os veículos atrás do BUS possam seguir caminho, face ao insólito da mesma paragem estar a apenas 10 curtos metros do dito semáforo. a vida pára cada vez que pára um autocarro. ass: V.R. o!

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