Brincar a sério

26.8.06

(26-08-06) 1 hora e meia na Segunda Circular, ontem.

É lamentável dizer isto, mas somos um País de merda, onde se conta só com a benevolência dos condutores, bem e mal formados. A competitividade não justifica tudo e muito menos a agressividade com que se conduz nas estradas que temos. Ontem ao fim da tarde ocorreram vários acidentes nas saídas de Lisboa. Foi um inferno. A ponte 25 de Abril tinha acidentes a entrar e sair, e a Vasco da Gama tinha vários a sair, para ajudar à festa, 1 motard também se lembrou de colidir com diversos carros à entrada da A-1. ficaram assim entupidas, as saídas mais concorridas da Capital. A estupidez humana parece não ter fim, quando se pede moderação na condução, eis que o chico espertismo acelera a fundo. Sejam as motas que circulam por entre carros em movimento, sejam os carros em slallum, por entre os outros para se escaparem mais depressa às filas, mas atravessando-se na frente dos pacientes condutores. A cadência com que acontecem acidentes na estrada, até arrepia. Depois, em caso de acidente, as viaturas de socorro não conseguem passar senão à força de fazer ouvir as sirenes e forçar a abertura de um corredor de passagem, que devia existir em todas as estradas de forte circulação, e não só nas auto-estradas. É dever do estado, que cobra todos os impostos e mais alguns, aos proprietários de veículos, assegurar que o socorro é prestado no menor espaço de tempo, e a condução de feridos feita em segurança para todos os utentes das vias de circulação automóvel. Acidentes podem acontecer a qualquer um, dirão muitos. Eu até concordo, mas por chico espertismo, não. Quando entrou em vigor o novo Código da Estrada, era ponto assente que, qualquer desvio de faixa de circulação em filas paradas, seria punido por lei, então expliquem-me onde está a vigilância a tal comportamento? Não vejo por aí a circularem, carros e motas de patrulha, como seria obrigação. As autoridades estão mais apostadas em executar serviços remunerados em obras (muitas vezes não licenciadas), discotecas, casinos e estabelecimentos comerciais, com a agravante de muitas vezes serem precisamente agentes de transito a fazer esta espécie de guarda de honra, do que solucionar problemas complexos de trânsito. Tal como as dividas ao fisco têm agora denúncia pública, também os automobilistas deviam ter nos painéis electrónicos colocados nas estradas, expostas as matrículas dos seus carros, para se saber o que andam a fazer, e em cima da hora. Vão colocar vídeo-vigilância, então aproveitem para colocar imediatamente nos ecrans, as situações de perigo, do tipo manobras perigosas e excessos de velocidade. Seria muito interessante, ver a reacção dos condutores infractores. Ter patrulhas colocadas estrategicamente, não resolve o problema da má pratica na condução, apenas sobrecarrega mais, em termos de multas, mas no dia a seguir o condutor volta a prevaricar, e com prejuízo para os que conduzem decentemente. Ass: V.R. ...... Percorrem-se ruas em Lisboa, que são autênticos parques de estacionamento, e nem as pequenas paragens para cargas e descargas escapam. Tive necessidade de recolher um serviço numa clinica situada na rua do Carmo, mas como a circulação automóvel está proibida, entrei na rua dos Sapateiros e procurei um sitio para parar, encontrei um espaço, mas lá estavam 2 bólides estacionados no pequeno resguardo para a minha função. Então como é, uns pagam a bem pagar para estacionar e os outros, os tais chicos espertos, passam sem pagar? Mais uma vez a policia não estava lá, nem lhes consegui meter a vista em cima sequer. Este problema tende a aumentar, mas não se pense que o aumento vai levar anos, porque ele está mesmo a chegar, e os sinais já se notam. As ruas das cidades, vilas e aldeias são as mesmas que há ano atrás, e os carros a circular são cada vez mais, e a continuar a este ritmo, teremos sérios problemas num futuro próximo. Talvez seja agora o momento certo de estabelecer imposição de circulação de matriculas pares e impares em dias alternados ou portagens à entrada das cidades, não vejo outra alternativa. A par de uma destas alternativas, seria adequado estabelecer melhorias nos transportes públicos, que não servem tal como estão implementados. Parques de estacionamento eficazes, onde o acesso fosse permitido só a portadores de titulo de parqueamento, perto das estações de comboios e rodoviários. Claro que isto sou eu a divagar, pois ninguém me ouve nem lê, mas o certo é que prevejo situações muito complicadas. Ass: V.R. …… 26-08-2006 11:26:11 in EXPRESSO No início da terceira semana da guerra do Líbano, passei por um buraco na vedação que marca a fronteira e fui até ao posto avançado da UNIFIL (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) que fica ali perto. Dentro do complexo, um pequeno grupo de soldados do Gana jogava futebol. Não saíam do seu posto há mais de duas semanas, às ordens de comandantes que se mantinham à distância, e a maior parte das informações chegam-lhes através dos noticiários da televisão. A missão destes soldados em tempos de calmaria era patrulhar as aldeias vizinhas de Maroun a-Rass e Bint Jbeil, ambas importantes centros de operações do Hezbollah, onde tinha acabado de ocorrer grandes confrontos. Perguntei-lhes quantas vezes, antes da guerra, tinham assistido a operações dos guerrilheiros do Hezbollah naquela zona, ao que o comandante do posto respondeu: «Nunca os vimos. Se lá estão, confundem-se com o resto da população.» De facto, não conseguiu explicar-me qual era exactamente o objectivo desta unidade e de toda a força da UNIFIL. _ Eis a prova do que sempre disse, se as baixas libanesas foram mulheres e crianças, isso só prova que os terroristas do hezbollah, andaram sempre escudados na população civil indefesa. Como é que se pode admitir que o Sul do Libano não visse militares do exercito regular, há mais de 30 anos? O hezbollah existe há 4 ou 5 anos, então se não eram vistos por lá, era porque não havia necessidade da presença deles. Tantos factos mal explicados neste cenário. Está mais que visto, se o ocidente se ajoelhar perante o terrorismo descarado do Irão e da Síria, vamos ter conflito por muito tempo naquela área do Globo, com a agravante de serem feitas incursões ou atentados em todo o mundo que não seja islâmico. Ass: V.R. ...... Bem, pelo andar da carruagem, já o conflito estará apaziguado, quando os nossos militares forem destacados para o Libano. Está previsto que meia duzia de tropas sejam enviados lá para Outubro ou Novembro. Os habitantes da região agradecem. ass: V.R.

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